Capítulo 27

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Um casamento estava sendo de fato, preparado

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Um casamento estava sendo de fato, preparado. Cassian não quis esconder, não quis esperar. Ele só queria andar com Enya por todo o maldito mundo e gritar para todos que agora ela era sua noiva e futura esposa.

A assassina permitiu, ver a felicidade e a maneira eufórica em que ele fingia interesse em qualquer pessoa andando por Velaris para assim a apresentar como noiva. Ela já se acostumou com a costumeira frase que o generam dizia:

— Sim! Claro. Seu cachorro é lindo. Mas eu ja te apresentei a minha noiva?

Ela ria, Enya estava rindo abertamente agora, ela não se reprimia. Ela queria rir, queria que Cassisn visde o quão feliz ele a fazia. Só existia um porém em tudo isso, Enya nunca foi  muito sociável, ela era uma assassina, e ninguém queria se aproximar dela. Então por muitos anos contava com a amizade somente de Eris.

Ela certamente não fazia questão de fazer amizade com mais ninguém, e por esse motivo, Enya agora se sentia pressionada, e triste.

Toda vez que Feyre vinha ao seu encalço para falar de qualquer coisa do casamento, Rhysand ficava a espreita, quase rosnando para que a assassina fosse amável. Ela se importava? Nem um pouco, mas não se sentia bem vinda nem na cidade e muito menos na Casa do Vento.

O mesmo acontecia com Morrigan, que sempre tentava apressar Enya a escolher seu vestido, a assassina sentia a presença de Azriel, e até mesmo viu pelo canto do olho ele roçar os dedos cheios de cicatrizes na adaga presa nas fivelas de sua perna.

Depois de um dia cheiro de estresse, ela estava sentada no chão, na casa de Eris na Corte Outonal, em seu lar verdadeiro, onde ela se sentia bem. Sem nenhum aqueles idiotas que ficavam a encarando como um animal que atacaria a qualquer momento. Ela sabia que Eris não estava presente, mas não imaginava o que ele fazia no momento.

Eris foi atrás de Cassian, desejando o puxar pelos cabelos e o trazer até o quarto de Enya, o esmurrar para que abrisse os olhos logo e visse como sua família desconfiada tratava sua noiva.

Cassian entrou no quarto, após Eris o chutar no estômago,  e logo desaparedeu pelo corredor. Ele viu Enya sentada no chão, as costas apoiadas na madeira da estrutura da grande cama dossel. Quando rla levantou o rosto, ele realmente viu tristeza ali.

— Ei, linda. O que foi? — Perguntou se ajoelhando a seu lado.

— Feyre está me importunado para escolher a decoração, Morrigan não sai de meu pé enfiando vestidos em meu rosto. — Choramingou baixo. — Eu não queria que fosse assim, Cassian. Queria que nosso casamento fosse algo legal de ser planejado, queria casar até em uma maldita floresta, sem convidado, sem vestido. Apenas nós, sendo quem somos.

Cassian se sentou e a puxou para que se encolhe em seu peito, sendo coberta por suas asas illiryanas.

— Então... Que façamos isso agora. — Murmurou ele.

— O que? — Ela perguntou.

— Você é uma assassina, eu um general. — Deu de ombros roçando o nariz ma bochecha dela. — Não precisamos de regalias, decoração luxuosa, roupas elegantes... E muito menos vestidos. Qual é?! Quem usa isso hoje em dia, você ficaria perfeita casando comigo apenas com seu traje de couro.

— Está falando sério?

— Eu alguma vez já brinquei com algo sério,  linda? — Beijou sua bochecha.

Hum... Sim. — Respondeu. — Na verdade, quase o tempo todo.

— Esqueça isso e vamos nos casar. — Se levantou puxando ela. — Hoje e agora, vamos até uma sacerdotisa para que diante da Mãe sejamos um do outro. Somente se você estiver presente é o suficiente para mim Enya, mais nada me fará feliz do que ser chamado de seu esposo o mais rápido possível.

Enya sorriu e pulou em cima dele o abraçando, beijando seu rosto, completamente extasiada.

— Está esperando o que? — Perguntou sorridente. — Nos vamos nos casar!

****

Nada mais que uma flor enfeitavam os cabelos negros de Enya, uma rosa que Cassian pegou no meio do caminho, agora diante de uma sacerdotisa romântica que aceitou na mesma hora realizar esse casamento, eles se olhavam.

Enya estendeu sua mão e acaricou os dedos calegados de Cassian.

— Eu então nos pronuncio marido e mulher. — Ela disse deslizando a aliança simples pelo dedo dele.

— Na nossa saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza. — Beijou os dedos finos após ter colocado a aliança ali. — Até que a morte nos separe.

— Você pode beijar sua noiva. — Ela sorriu e ele a beijou.

Só existia eles, nenhuma preocupação, nenhum medo. Nada mais que Cassian e Enya. Ela se separou de seus lábios, um sorriso desenhando o rosto sa assassina.

— Uma vez me disseram que o verdadeiro amor só se acontece uma vez. Antes eu acreditava nisso, mas agora. Estou certa de que estive errada. Eu amo você, Cassian, e te amarei até onde nosso amor possa sobreviver.

Ele sorriu e a abraçou.

— Que o nosso amor. — Ele disse, tocando sua testa com a dela. —  Viva por toda a eternidade.

Fim.

Corte de Almas Perdidas | ᶜᵃˢˢⁱᵃⁿOnde as histórias ganham vida. Descobre agora