32.

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Serkan


— Anda logo meu amor, você precisa levantar.

Um resmungo que soa como “mais cinco minutinhos” sai dos lábios de Eda.

Como aquela mulher furiosa que conheci a meses atrás se tornou essa menina manhosa?

Sorrio. — Vem, nós passamos o dia todo na cama ontem e hoje precisamos voltar a rotina.

Ainda de olhos fechados Eda faz um beicinho adorável o qual não resisto e acabo beijando.

Seus olhos se abrem e ela sorri.

— Tudo bem lindo. — ela suspira enquanto se vira na cama. O lençol que cobria seu corpo nu desce e revela seus seios fartos.

Porra. Talvez poderíamos perder o primeiro período?

Não Serkan, você tem uma carreira promissora e um contrato para honrar com estudo e treino pesados.
 
Forço meus olhos a desviarem dos mamilos de Eda e encontrarem seu rosto bonito o que não me ajuda a manter o foco.

Ela tinha que ser tão gostosa?

— Por que tá com cara de dor de barriga?

— Você não sabe o esforço que tô fazendo para não te atacar agora mesmo.

Eda sorri maliciosamente. — Jura?

Ela está me provocando.

Ontem nós tivemos uma longa conversa sobre o nosso futuro, sobre como vamos seguir daqui pra frente e combinamos de manter uma rotina para que pudéssemos terminar a faculdade bem.

Por isso conversamos sério sobre mantermos o foco e aprender a equilibrar estudo com nosso namoro para que nada atrapalhe nossa felicidade nas carreiras nem no nosso relacionamento.

Levanto da cama antes que suas mãos possam alcançar meus braços. — Juro e não me olha assim, já basta seus mamilos que estão me saudando felizes, você me olhando com essa cara de tesão não ajuda.

Eda gargalha porque ela adora rir da minha cara mas se cobre em respeito ao meu pobre coração.

Solto um suspiro. — Obrigado.
 
Enrolada no lençol ela levanta e caminha até onde estou. — Você é tão dramático. — ficando na ponta dos pés ela se inclina e seus lábios encostam nos meus. — Bom dia meu amor.

Sorrio. — Bom dia. — acaricio seu rosto. — agora vai logo se arrumar antes que eu jogue você de volta nessa cama.

Ela morde o lábio inferior. — Eu não iria reclamar.

Solto um grunhido.

— Pelo amor de Deus mulher você quer me matar?

Ela sorri. Mulher diabólica.

E corre para o banheiro, graças a Deus sem mais provocações.

***


Eda e eu temos vivido dias de pura felicidade. Semanas se passaram depois da nossa separação.

Parece que tudo aquilo foi apenas um pesadelo e nem aconteceu de verdade.

Pra ser sincero prefiro pensar mesmo que foi apenas um sonho ruim.

Poderia continuar com esse pensamento se meu pai não estivesse agora mesmo me esperando a alguns metros de distância depois que nosso jogo terminou.

Ele sempre dá um jeito de estar presente nos jogos, se não em presença física acaba mandando um de seus fantoches.

Pensei muito se valeria a pena ir atrás dele e jogar a merda toda que estava entalada na minha garganta.

Confusão do Destino ✅️Where stories live. Discover now