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Ele sorriu.
- Um jogo?
Doffy estava interessado na minha proposta e isso me instigava a ir mais fundo nisso.
- Exatamente. - Sorri também. - Bem... Isso vai ajudar nós dois.
Ele estava sentado no sofá a minha frente, com suas longas pernas cruzadas. Me levantei e joguei sua perna direita, que estava em cima da esquerda, para o lado e me sentei no seu colo.
Doflamingo não falou nada, indicando para que continuasse e explicasse como funcionaria.
- Eu sei que extrapolei um pouco nas compras no Réveillon passado... Mas entenda! Faz um ano e eu mudei, consegue acreditar? - Ele sorriu zombeteiro - Não precisava ter me negado dinheiro.
- Extrapolar é pouco, S/n. Mas prossiga com suas regras.
- Ora! Você tem bastante dinheiro, seu miserável! - ele arqueou as sombrancelhas, mas permaneceu com seu sorriso - Enfim, o jogo se trata do seguinte, a cada gemido seu... - Comecei a passar minha mão por pontos em que o loiro gostava, como pescoço, peito e vários outros. - Você me dá mil berries! Nós dois estaremos super contentes, felizes e realizados. O que acha?
Doflamingo parecia querer explodir em risada, mas se conteve, deixando escapar apenas algumas gargalhadas.
Sua mão agarrou minha nuca, segurando o meu cabelo e trazendo meu rosto para perto do seu.
- Se você conseguir me deixar assim como diz, eu posso te dar até mais.
Senti seu hálito quente batendo em meu rosto, até que selei nossos lábios em um beijo intenso, minhas mãos foram até seu pescoço e eu o acariciava e puxava mais para mim.
Quando a falta de respiração nos alcançou, me separei do loiro, mordendo seu lábio.
Dofla gostava quando eu o obedecia, mas adorava mais ainda quando eu assumia o comando, quando me rebelava contra suas regras e vontades e fazia da forma como eu queria.
Ele gostava meu olhar de submissão, mas era completamente fascinado pelo meu olhar de dominação, quando eu o encarava sem medo.
Essas eram coisas que o loiro não gostava de falar para ninguém, as vezes eu até compreendia, mas era difícil calar minha boca quando eu estava com minhas amigas, eu amava falar sobre a forma que Doflamingo fazia o que eu pedia, desde que pedisse com jeitinho.
Mas ele não gostava...
- No final você me conta a experiência de ser minha prostituta. - Falou, com seus lábios em meu pescoço.
Isso me deixou brava e eu o olhei, com os olhos arregalados. Mas no fundo eu não estava chateada, eu não ligava para nada disso, não ligava se faria papel de sua prostituta nesta noite. Quem é que liga?
