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Nunca fui muito de participar de festas, mas hoje, Nami insistia e praticamente estava me "obrigando" a ir, e claro, não tive escolha.
Depois que saímos da escola, a ruiva disse que passaria na minha casa às seis da tarde, claro que era exagero da mesma, já que a festa só começaria de verdade por volta das onze da noite.
Eu confesso ter preguiça de sair de casa, mas dessa vez, preciso esquecê-la e depois de tanta insistência da garota, eu decidi ir.
Como combinado, as seis a ruiva já estava na minha porta.
- Fala sério, S/n! Não me diga que está dormindo! - Ouvi seus berros.
- Já vou indo Nami! - Gritei em resposta, aproveitando para revirar os olhos, já que a mesma não conseguia ver.
Assim que abri a porta, ela entrou e me abraçou forte.
Nem parece que gritou horrores o meu nome e me chamou de tudo o que você poderia imaginar.
- Hm... Nami... Pra quê vir esse horário em? - Perguntei, com cara de tédio.
Ela me ignorou e já subiu as escadas, indo diretamente para o corredor e entrando na segunda porta a esquerda. Realmente ela conhece minha casa muito bem!
Talvez até melhor que eu.
Apenas a segui, logo encontrando a mesma jogada na minha cama.
- Você não me respondeu! - Lembrei.
- S/n... Você não tem idéia do quanto demora o meu banho e inclusive, o quanto demorará para TE arrumar e ME arrumar! - Falou como se fosse óbvio.
Bufei, me deixando ser vencida pela garota.
- Então vamos começar isso logo! Não quero que demore muito.
- Amiga linda, sabe quem vai estar na festa? Sim... Eles mesmos! - Perguntou e logo ela mesma respondeu. - Ace e Sabo estarão lá e eu já percebi os olhares do loiro pra você!
Corei.
- É besteira sua! Eles dois são os mais populares da escola, nunca olhariam pra mim.
Ela revirou os olhos, enquanto se levantava.
- Vá logo tomar seu banho! E um banho demorado, ok? Sem ser esses banhos rápidos e preguiçosos que você toma!
- NAMI!
- Ok ok, mas vai lá! - Disse, me empurrando até meu banheiro.
Depois de três horas, pintávamos as unhas, enquanto fofocávamos. A ruiva incrivelmente sabia da vida de todo mundo!
Até que minha porta se abriu vagarosamente, logo me dando visão à minha mãe, que entrava com uma bandeja em mãos.
