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Muitos me criticavam por namorar um homem tão nojento. Bem, eu não via nada de mais no que Crocodile fazia, a vida era dele, ele faz o que bem entender. Quando assumimos nosso relacionamento, vários comentários negativos foram jogados na gente, mas eu pouco me importava. E ele muito menos.
Não ligava se Crocodile era bem mais velho que eu, o poder que ele me trazia e me fazia sentir era maior e eu amava todos os sentimentos intensos e novos que eu provava sempre.
Depois que ele foi preso, a tristeza havia batido com força, não pelo dinheiro que já estava pouco, mas por ele. Eu sentia saudade das nossas madrugadas em claro fazendo coisas que não preciso detalhar.
Meu corpo já sentia falta do seu, quando eu recebi a feliz notícia de que Crocodile, junto do chapéu de palha, Ivankov e entre outros, fugiram de Impel down.
Eu fiquei tão feliz que mal podia aguentar e temia que meu coração acelerado fugisse do peito. Infelizmente eu ainda teria que esperar alguns dias até ele chegar em Alabasta.
Fiz questão de tudo estar limpo e lindo para sua chegada, eu estava ansiosa e aguardava contentemente por ele.
Quando eu o vi descer de um navio enorme, ao contrário do que eu esperava, ele não vestia roupas de prisioneiro, mas sim as belas vestes que ele sempre gostou de utilizar, eu amava seu estilo.
Um sorriso brotou em meu rosto e eu corri para seus braços, ele não gostava muito de demonstrar sentimentos quando estávamos em público, mas dessa vez, ele me levantou, com seu braço e um beijo desesperado me deu.
Nossas línguas juntas novamente em uma dança prazerosa, a qual tinha saudade. Minha mão foi até seu pescoço e o puxei para mim com possessividade e da mesma forma fez ele. Sua mão grossa foi até minha bunda e apertou, me fazendo delirar ali mesmo.
Quando a falta de fôlego apareceu, fomos forçados a nos separar, quando me afastei, olhei seu rosto com cautela, observando cada detalhe e o que havia mudado nesse meio tempo.
- Ai meu amor - já sentia as lágrimas quentes rolarem pela minha face - como eu senti sua falta...
O abracei forte e ouvi um suspiro aliviado de Crocodile.
- Já estou aqui. - falou baixo. Eu sabia que esse jeito frio era normal e como eu sentia saudades disso nele.
- Senhor... - um dos subordinados de meu namorado o chamou - Daqui a pouco vai amanhecer, é melhor que o senhor chegue em casa sem fazer muito alarme, deve estar cansado.
Me separei de crocodile e o olhei.
- É verdade amor, vamos logo para casa. - Sorri.
- Tudo bem. - Depositou um selinho em meus lábios e juntos voltamos para nosso lar, que sinceramente se tornava frio, tediante, chato e vazio sem o moreno.
Era impossível tirar o meu sorriso enquanto estava perto de Crocodile, eu não queria sair de sua companhia nem por um segundo e não demorei a convidá-lo para o nosso quarto quando chegamos em casa.
Eu queria aquela química, aquele sentimento quente que me fazia gemer seu nome loucamente.
Crocodile não negou em me satisfazer e deitamos na cama juntos. Me sentei em cima dele e as peças de roupa íam sumindo conforme o tempo e o desejo aumentavam.
Apenas de calcinha ele me deixou, observando o meu corpo inteiro sentado nele.
Os beijos desesperados demonstravam o que palavras jamais poderiam descrever, a língua do homem explorava toda a minha boca. Devagarinho ele ia descendo seus lábios pelo meu corpo, meu pescoço já estava inteiramente cheio de marcas, as que eu não me importava de exibi-las para as mulheres que davam em cima do meu homem.
Sua mão apalpou meus seios, seus dedos massageando um deles enquanto sua boca chupava meu outro.
Em um movimento rápido, ele já estava por cima de mim, abrindo minhas pernas e arrancando o pequeno pedaço de pano que cobria minha intimidade. Antes de atacar meus lábios, (Bem... Aqueles lábios!!) ele virou uma garrafa de bebida que ficava no criado mudo ao lado da cama, depois apenas senti sua língua, agora fria, explorando por toda a minha intimidade.
Fechei os olhos e agarrei os lençóis quando ele foi em cheio em emu clitóris, não me aguentando de prazer. Eu tinha tantas saudades desses sentimentos mistos e loucos que eu sorria, eu sorria tanto que poderia sentir meu rosto se cansar e doer. Eu tinha o amor da minha vida se deliciando com meu corpo e eu não poderia estar mais feliz.
Quando pensei que não poderia ficar melhor, Crocodile inseriu seu membro dentro de mim, e sentí-lo entrar e sair de minha intimidade era algo simplesmente maravilhoso. Inicialmente em movimentos lentos, até que eu me acostumasse novamente com aquilo, e então ele foi acelerando.
Eu via as gotas de suor descer por sua testa, a madrugada estava fria, mas o calor que estava em nossos corpos e nos movimentos em que fazíamos era maior.
- Eu amo você. - Sussurrei, anestesiada.
- Você é minha. - Falou junto ao meu ouvido, desferindo um tapa em minha bunda e eu sorri.
- Talvez você tenha razão... Talvez eu seja sua. - Falei, já sentindo minhas pernas bambearem e sentindo a fraqueza e o cansaço.
Depois que gozei não demorou muito para que Crocodile chegasse ao ápice também, quando ele caiu, cansado, ao meu lado, deitei em seu peito, ouvindo o coração acelerado.
