A babá - Duanca

(39)

EDUARDA

Eu sabia que algumas coisas mudariam com a Bianca, ela estava tomando reconhecimento por ter esse talento maravilhoso. 

E por vários outros motivos, eu diria que estou caminhando por o melhor caminho que já vi, pra onde vou? Aonde quero chegar? Não importa. Estou seguindo de mãos dadas com a sorte e o amor, e o destino sendo carregado na mala, eu sei que não importa pra onde eu for, eu irei leva-los comigo.

BIANCA

AINDA DENTRO DO ÔNIBUS

Ainda não havia noite, mas havia amor e paisagem claras para olhar. Eu posso sentir o calor do seu corpo, no mais leve toque de suas mãos, no simples olhar, sorriso disfarçado de um beijo, escondendo o desejo, com esse seu jeito sem jeito.

-- Que horas você acha que chegaremos lá? Pergunto colocando minha cabeça em seu ombro.

A Bella nos braços da Eduarda se encontrava dormindo.

-- Xixxx! Fala ela sussurrando colocando sua mão sobre seu meu cabelo, em quanto segurança Bella com a outra.

Algumas paradas no meio da viagem, para comer.

EDUARDA

Estava no fim da tarde, o ônibus parou, o motorista saiu na cabine, e avisou que quem quisesse desse poderia. Eu estava amamentando a Bella, esperei alguns minutos antes de levantar.

-- Eu te espero. Fala Bianca sorrindo pra mim.

MINUTOS DEPOIS

Não estava tudo escuro, mas também não estava tudo claro, estava no fim da tarde, na lanchonete é do que eu chamei, pois não conseguir traduzir aquela palavra, mas parecia uma lanchonete, então era uma certo?

O Marcos preferiu não descer, ficou dentro do ônibus cochilando.

Comemos um dos pratos principais ali, de forma alguma eu saberia como escolher, pra falar a verdade eu não sei oque vou fazer a cada novo minuto, eu apenas faço coisas novas ou iguais, porque estou com as duas pessoas que mais amo.

Um moço nos ofereceu o cardápio falou umas coisas que eu não entende, mas ele entendia um pouco português então falei 'sim', pra cada nova palavra que ela falava.

-- Você diz sim? E se for Pimenta ou algo do tipo? Fala Bianca em tom de riso com a Bella no colo.

-- Apenas não come! Falo eu entrando em crise de riso, só de pensar no que poderíamos comer ali. 

A lanchonete estava lotada, dois casais na mesa ao lado da nossa, tendo uma mine discussão, ficou inevitável não notar. Mas isso me fez pensar!

 Oque aconteceu a eles para achar que perderem tempo brigando, resolveria alguma coisa ?

-- A comida chegou. Fala Bianca tentando retirar minha visão que estava neles.

-- Oh, desculpa! Falo olhando nos olhos da Bianca.

-- Ok? Fala ela um pouco serena.

Coloquei meus pés sobre o dela por de baixo da mesa, e acariciei a perna dela subindo, deixando ela mordendo seus lábios, em quanto o moço colocava a comida na mesa.

BIANCA

-- Para. Falo encarando a Eduarda.

-- Hi ? Fala o moço achando que era com ele.

Então apenas sorrir balançando a cabeça em sinal de não.

EDUARDA

Sim, comemos algumas coisas estranhas, mas deu pra passar, disfarçado com sorrisos, de quem não precisa ter o mundo, pois já tem a lua consigo.

DEPOIS DE COMER, DE VOLTA AO ÔNIBUS 

 Já é noite, estamos indo de volta para casa, eu realmente não sei oque pode acontecer, confesso que está havendo uma confusão dentro de mim nesse momento.

Pensamentos se misturam em quanto observo a noite da janela.

-- Está tudo bem? Fala Bianca me observando desatenta na janela.

-- Não é nada. Falo um pouco sem jeito.

Me sinto culpada por não está feliz agora, eu estou com ela, estou com a Bella.

-- As vezes um nada, pode significar tudo. Responde ela me olhando fixo.

Bella dormia como anjo no colo da Bianca.

-- Bianca eu te amo, mas estou confusa sobre para onde vamos, o Matheus deve esta lá na minha casa, vivendo minha antiga vida, eu sei que não devia me preocupar com isso, mas eu apenas não quero te perde para o tempo novamente.

-- Não se preocupe com isso, eu levarei vocês para onde quer que eu vá, vamos para o meu apartamento, eu te amo Eduarda, eu simplesmente não consigo enxerga minha vida sem vocês.

Não estamos andando sem direção, estou seguindo seus passos que nos levam ao amor.

Até eu sentir seu beijo, seu toque, seu calor, seu cheiro, seu amor pela primeira vez, sua textura que não me deixou esquecer, e me implorava por mais a cada novo minuto.

Chegamos no Aeroporto, madrugada de quarta feira, pessoas que nunca tinha visto antes, tampava a passagem da entrada.

-- Marcos quem é toda essa gente ? Falo sussurrando.

Eduarda estava com a Bella nos braços tentando pegar uma das malas.

-- Não sei, também não conheço.

-- Não precisam de preocupar com as malas, levo ainda hoje para seu apê Bianca. Fala ele.

-- Você não sabe onde é! Falo em tom de riso.

-- É isso, ou vocês vai levar esse peso. Fala ele em tom de riso.

-- Ok. Falo.

Deixei o endereço salvo nas notas do celular dele. 40 minutos de carro até lá.

Eu mal poderia esperar para aproveitar a noite ao lado dela, não penso em mais nada que não envolva ela.

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To achando que na virada vai vir.

Votem!!!!!!