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Eduarda:

Não vi o sol nascer, mas avistei uma luz perto de mim, raios de sol que pareciam dançar em minha pele, pude ver nos cantos da janela o sol adentrando, querendo nus acorda.

Era tudo tão confuso o que eu tinha acabado de acontecer, eu gostava das lembranças fraquinhas que vagavam minha mente, mas não deixava de ser bagunçados, o silêncio invadia uma mente barulhenta. 

Me permiti acordei, fiquei de frente para Bianca, fitando a mulher mais degustam-te dormir, Parece um anjo, singularmente.

Mas cada vez que sentia um sentimento confuso, o mesmo se fazia em desespero ao dar voz a visão de pessoas vazias, ter feito algo inaceitável, A impureza da maldade não afastou pra muito longe a lembrança da Bianca me beijando, selando seus lábios aos meus, inúmeras vezes, como se aquilo fosse rotina, como pode ela ter todo um universo em si? Ainda sim encarando aquele anjo cochilar, eu sorrir.

Pois era o sem sentido que fazia sentido naquele momento, e aquilo bastava para me alegrar; não entendo o que está acontecendo dentro de mim, mas eu gosto disso. 

A baby, aposto que está dormindo no mais profundo sonhos, minha filha, minha bebê, Não posso descrever sem ser clichê o quanto a amo.

Bianca

Não lembro o que eu estava sonhando, mas lembro de ter gostado muito.

Meus olhos se abriram de vagar, com a sensação relutante de que alguém me encarava; e eu estava certa. 

A Eduarda estava serena de frente com seu angelical rosto olhando para mim, sem esconder a cara de sono.

"Nossa, que olhos lindos você tem". Ela sussurrou roucamente.

Foi tudo o que eu pensei ao encarar, mas o que eu falei? Ah nada. Não tive uma reação boa, fiquei apenas parada olhando para ela também. 

Ela tocou em meus cabelos levando um's fios para traz da orelha, e então falou:

-Bom dia cantora! rapidamente responde: 

-Bom dia! I fiquei um pouco vergonhosa toda vermelha, pois lembrei que ela chegou quando eu cantava para a baby dormir, então ela acabou me ouvindo um pouco. 

Ela novamente falou

 - : Não precisa ficar com vergonha de mim Bianca. Fala passando a mão em meu rosto pertinho dos meus lábios, ainda sim, de frente pra mim na cama.

 - : Tudo bem Bianca, eu sou como você. Toquei em suas mãos que estavam em meu rosto e segurei, fui enlaçando levemente minha mão na dela e ficamos trocando carinhos, e ficamos naquela posição por mais alguns minutos.

Até que pra mim caiu a Real. Lembrei do real motivo de mim está ali, lembrei do que fizemos. I não me arrependi, estava completamente louca confusa, oque eu estou fazendo aqui deitada na cama com ela? Literalmente quando estou ligada a ela, me esqueço de tudo, me esqueço do resto do mundo e só tenho olhos para ela.

Eduarda

Depois de uns minutos trocando carinho com ela, eu percebe que houve um fuzuê em seus pensamentos, ela estava voando no tempo, trocando caretas do tipo pensando alto. Falei com ela algumas vezes mas ela não me respondeu.

Bianca

-- Bianca está tudo bem? Bianca? Oii? 

Eduarda põe sua mão em meu rosto, eu olhei para ela por alguns segundos, i retirando a mão dela de meu rosto falei 

- : Me desculpa senhorita, eu não sei oque deu em mim, eu acho que não estava muito bem ontem, mas por favo não diga isso a ninguém, prometo que não vai se repetir, sé a senhora quiser, eu trabalho sem pagamento por um tempo. Falo em quanto me levando pegando uma toalha e me cobrindo, metade do meu corpo continuava pra fora de tão lerda que eu estava.

A Eduarda se levantou abriu a janela mesmo sem roupa e falou sentando na cama em minha direção. 

- : Olha primeiramente me chame de Eduarda pra você sempre será Eduarda. Eu que te devo desculpas, eu não estava bem me deixei levar, até agora estou confusa sobre o que aconteceu. Você não precisa e não vai trabalhar sem pagamento eu faço questão de te pegar Bianca e, pois você está fazendo um ótimo trabalho, cuidando de minha filha que eu amo tanto. Por favo me desculpa não vai se repetir novamente não sei oque eu estava pensando, até que eu gostei, não quer dizer, não vai se repetir, apesar que gostaria, não oque estou falando, não der ouvidos estou confusa, der ouvidos se quiser, quer dizer não

 ...

Em quanto a Eduarda se enrolada toda pra falar, eu fui andando de vagar, e soltando a toalha bem lentamente cheguei perto dela.

E TAQUEI UM BEIJO NELA Pra ela parar de falar.

Bianca

Logo depois fiquei olhando para ela com seu rosto junto ao meu.

-- Vou olhar a baby! Falo eu.

-- I você vai assim, sem roupa? Pergunta ela.

-- Tinha esquecido desse detalhe. Falo com um sorriso envergonhada.

Ela rir ainda com meu rosto encostado no dela, fala

 -: espera cantora, vou te buscar uma de minhas roupas. Ela vai em um dos seus guarda roupas que era enorme a propósito.

-- Não precisa, eu tenho roupas lá em baixo. Falo eu.

-- Não cantora, toma eu faço questão por favor. Fala ela.

Estendo a mão pra pegar uma camiseta e um short, e ela fala 

- : espero que não se importe, usei ele ontem mas foi bem rápido nem sujou.

Quando ela se virou, cheirei a camiseta, e estava com o cheirinho dela, então eu sorrir aquele sorriso de leve felicidade sabe? Tinha um espelho no canto do guarda roupas, ela não viu, mas eu vi ela cheirando a roupa e rindo logo após.

Eu queria ver ela mais vezes, não queria deixar ela ir, não queria perder ela de vista, era um's sentimentos confusos que vinham e passavam, palavras que queriam sair mais não saíam.

Então a Bianca desceu com a roupa da Eduarda, e foi olhar a baby, que ainda dormia como um anjinho.

Ainda sem roupa no quarto a Eduarda pensa.

Estava pensando em contar oque aconteceu para alguém, mas como vou falar isso ?

"Fiz amor com a baba da minha filha e gostei".

"Desculpe sou lésbica, fiz amor com uma mulher linda e gostei".

"Desculpe sou lésbica, não posso gosta de homens"...Mas e o Matheus?

Como falaria para ele

"Desculpa sou lésbica isso não pode dar certo Matheus". 

Ele iria ficar furioso, ele iria surtar. Eduarda viaja pensando em como seria contar pra alguém, mas acaba decidindo que iria ser um segredo apenas dela e da Bianca. Segredo a propósito que pode ser levado a diante.


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Preciso de um nome pro baby, mandem sugestões

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A babá - DuancaOnde histórias criam vida. Descubra agora