Capítulo 06: Foxy

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Uma vez alguém me disse que o melhor jeito de aprender é com a dor, mas acho que isso depende da pessoa, pois a dor não foi capaz de para-lo.....

Aqui estou eu, sentada na minha cama encarando a pelúcia manchada de sangue que estava sentada em cima do meu travesseiro virado pra mim, parece até que eu tô em um interrogatório.

-- Você fica mais macabro a cada dia que passa. -- resmunguei apoiando meu queixo na minha mão e o braço estava apoiado na minha perna.

Deve ser meio-dia no máximo, até que eu dormi tempo o suficiente pra não ficar cansada o resto do dia. Minha atenção logo foi levada pro meu celular que estava na pequena cômoda quando ele começou a tocar, eu logo o peguei e atendi sem ver quem era.

-- Alô?

-- Finalmente! -- a voz da outra linha gritou derrepente me assustando, eu quase derrubei meu celular no chão.

-- Você ficou doida, Christa?!

-- Você não pode me julgar, eu já te liguei umas dez vezes e você não atendeu nenhuma das vezes!

-- Você ligou? Ah, eu devia tá dormindo muito pesado.

-- Você tava dormindo? Mas isso é impossível! Nós duas colocamos o toque do seu celular alto o suficiente para impedir que você continue dormindo e você tem sono leve.

-- Deixa isso pra lá. -- resmunguei coçando a minha nuca, então peguei a pelúcia suja e levantei. -- Por quê tava me ligando?

-- Houve outro desaparecimento em uma Pizzaria da empresa na qual você trabalha, e foi na cidade vizinha.

-- E lá vamos nós de novo! -- reclamei. -- Quando você vai tirar essa besteira da cabeça? Fantasmas não existem, muito menos de crianças desaparecidas!

-- Você não pode provar isso!

-- Assim como você não pode provar que isso existe. -- falei saindo do meu quarto e descendo as escadas, aparentemente eu estava sozinha em casa.

-- Pode me chamar de maluca, mas eu sinto que você vai descobrir se isso é real ou não em breve.

-- Assim você me deixa assustada, parece até que eu vou desaparecer misteriosamente. -- falei indo até a lavanderia, então coloquei a pelúcia na máquina de lavar, coloquei sabão e liguei.

-- Eu sei que soa como um aviso de morte, mas eu tô falando sério! -- dessa vez eu comecei a levar a sério por causa do seu tom de voz. -- Eu sinto que você vai descobrir a verdade em breve, mas também sinto que com a verdade você vai sentir a pior dor na sua vida.

Isso realmente estava me assustando, minhas mãos até estavam tremendo. O que isso significa? Que dor seria essa?

Christa e eu somos melhores amigas porque eu não a julgo como as outras pessoas, você pode até considerá-la uma vidente, uma vez ela disse pra mim que o andar debaixo da minha casa ia imundar e depois da chuva que aconteceu a noite, todo o andar debaixo estava imundado. Depois disso eu nunca mais duvidei de nada vindo dela, por isso essas palavras estão me deixando tão assustada.

-- Sarah? Sarah, você tá aí?

-- E-eu tô aqui ainda. -- não acredito que gaguejei. -- Você tem mais alguma..... previsão, sobre mim?

-- Infelizmente não, desculpa.

-- Tá tudo bem. -- eu não sabia o que dizer e acho que ela também não por causo do silêncio, mas minha atenção logo é levada pra máquina onde estava a pelúcia quando a mesma parou de funcionar. -- Eu te ligo depois, tá bom?

Five Nights at Freddy's: Uma História que Deve Ser ContadaWhere stories live. Discover now