Um novo ponto de vista²

229 25 28
                                    


Aomine Daiki


Com cara de poucos amigos Murasakibara me perguntou se eu desejaria algo além de saber o paradeiro da Yuri. Eu aéreo como ele respondi que não. Agora entendo que o porque de ele estar tão desligado do mundo talvez seja por isso... eu a fiz ir embora?

Murasakibara fechou o portão de sua casa e eu suspirei segundos depois ,só então percebi que estava a prender a respiração. Passei a mão no cabelo enquanto caminhava até a a rua em frente a casa. Segui o caminho até a casa de meu pai e fui,calado e com os olhos no chão até lá. Ao chegar em casa, entrei devagar, ouvi a voz de meu pai chamar pelo meu nome e fui até onde ele com certeza estaria. Empurrei a porta de seu escritório e lá estava ele, entre papéis, livros ,café e o computador ligado.

__ Tudo bem? - meu pai me perguntou antes de olhar para mim e assim que me olhou ,abriu um pouco mais seus olhos.
__Sim.
__Mesmo?
__ Sim,pai. Já tem comida pronta?
__ Fiz macarrão com queijo, vá comer.
__ Ok.

Antes de tudo ,entrei no meu quarto, a principio me joguei na cama e encarei o teto com estrelas azuis que brilham no escuro, que estão ali desde meus 9 anos.
Talvez, eu esteja assim porque todo o peso da culpa decidiu cair sobre mim de uma vez ,toda a culpa que poderia ser parcelada durante a minha vida,caiu sobre mim como um pedaço de concreto.
E machuca.
Machuca mais ainda pensar que eu machuquei.
Que grande filho da puta eu sou.

Recolhi minha toalha e roupas, sai do quarto e adentrei a porta a minha direita. Fechei a porta do banheiro e tirei a roupa por completo, larguei tudo no chão e caminhei para o box escuro, o abrindo e fechando assim que eu já estava dentro de si. Liguei o chuveiro e deixei a água de início ainda fria bater em minhas costas,poucos segundos depois era possível até ver o vapor que subia ,quando a água quente batia contra a minha pele quente também.
Ou até mais quente...

Com o corpo molhado por completo, peguei um pouco de meu sabonete líquido e passei em meu corpo inteiro. Depois, encostei na parede e fechei os olhos. A imagem da noite que eu beijei a Yuri me surgiu a mente,involuntariamente, igual quando essa mesma imagem surge quando eu via ela.
Minha mente sempre criativa demais ,nunca me deixa enxergar a realidade naquela lembrança,nosso beijo nunca acaba rápido, tem nossas mãos passeado no corpo um do outro,tem a minha bota beijando o pescoço dela e descendo... e descendo mais.

Abrindo os olhos ,com a cabeça inclinada para baixo,vi o meu pau dar o sinal de vida que sempre deu quando essa lembrança/ilusão me atinge.
Fechei os olhos novamente e junto a eles fechei minha mão direita ao redor do meu pau. O apertei a principio e deslizei uma vez para baixo. Um curto gemido quase sai da minha boca de forma desprevenida, mas então eu fechei a boca.

  "Enquanto me beijava, miyuri passou as mãos em meu peito e por brincadeira quis fazer o mesmo. Segurei seu seio com uma das mãos, pois a outra estava ao seu dor impedindo-a de sair de meus braços.
   Mesmo estando na rua ,não me importei, está tarde e não há ninguém por aqui. Tirei meu casaco, e pus na minha perna,ela me olhou curiosa. Em um único impulso retirei a blusa dela e ela se cobriu com os braços olhando para os lados. A cobri com meu casaco e voltei a beija- la como antes, porém diferente de antes,com mais desejo. Eu juro que poderia te foder aqui e agora Miyuri, olhando para ela entre o intervalo de um beijo e outro,eu pensei. Minhas mãos retiraram seus seios de dentro do sutiã branco e eu os observei por alguns segundos. Principalmente os beijei e depois abocanhei , os lambendo e sugando,como se a minha vida dependesse disso. Querendo mais dela, a puxei para entre minhas pernas , que eu estava sentado em um degrau mais alto do que o dela. Ela beijou meu maxilar e depois mordiscou meu pescoço... senti meu pau pulsar dentro da calça e se eu não achasse que estava sendo assanhado o bastante, eu colocaria sua mão dentro da minha roupa.
  Mas sem que eu pedisse ela apertou meu pênis sobre a calça e esfregou sua mão em cima. Ela parava de me beijar e encarava meus olhos ,mordendo os lábios, lábios esses que se abriram em um sorriso lindo quando sentiu minha pulsação em sua mão. Ah miyuri."

Pulsando em minha própria mão, senti o meu pau latejar,praticamente suplicando para gozar. Ainda com os olhos fechados ,apertei a mão, aumentando a velocidade em que eu me masturbava.
  Senti meu esperma sair com rapidez e bastante quantidade, mordi meus lábios com força e apertei os olhos.

__Miyuri... - Eu gemi enquanto sentia os resquícios de Esperma escorrer por meus dedos. Subi e desci minha mão, em movimentos lentos e só então abri os olhos e a boca.

Puxei o ar e respirei ofegante, eu estava a prender a respiração desde um pouco antes de gozar e agora meus pulmões pediam por ar. Respirei ofegante enquanto lavava meu pau novamente. Sai do banho e me vesti ali mesmo no banheiro. Suspirando leve e relaxado,sai do banheiro, fechando a porta ao sair. O corpo relaxado,e, com a mente mais pesada do que antes.

Olhei de relance e vi meu pai ainda dentro do escritório, ele tem trabalho a fazer e não vou incomoda-lo. Fui a cozinha e pus em um prato, a comida que ele havia mencionado. Comi e encarei o livro de capa Azul sobre a mesa,um dos mais novos livros do meu pai, 48 horas, primeira tentativa dele de fazer algo que não fosse somente romântico e devo dizer que esta muito bom. Não é porque foi meu pai quem fez que eu vou babar, eu gosto de ler e sei quando está bom, antes já era e agora os livros são mais ainda... o meu refúgio.

48 horas.
Um livro que conta sobre um homem que é forçado a passar no mínimo 48horas em uma casa ,onde pessoas são torturadas psicologicamente e machucadas fisicamente,sendo que ele não pode as ajudar,mas cada ação dele tem uma péssima reação nelas... é um livro curto e já estou quase no fim,devo dizer que a psicopatia do dono da casa,a vontade de machucar sem motivo, a loucura dele, é uma coisa que arrepia de verdade, como meu pai saiu de um romântico, para um psicopata assim? E já ia me esquecendo de acrescentar, ele é um filho da puta.
Mas não tanto quanto eu.

Panther's HeartHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin