O Festival e a Princesa Maluca

143 33 153
                                    


O general Khalil

(Link do Pinterest: https://pin

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

(Link do Pinterest: https://pin.it/pT1Qufr)

Quando a caravana montou acampamento, eu dei algumas voltas pelo perímetro, a fim de me certificar de que a área estava limpa, foi nesse momento que avistei, um pouco distante, um vulto branco se esgueirando pelas árvores. Saquei minha espada e cuidadosamente caminhei na direção daquela imagem desconhecida.

— Parado! — Intimei — Esse é o acampamento real do reino ascendente, qualquer intruso será duramente...

Minha fala faltou ao notar o rosto do "intruso".

— Shiii!!! — Yun-hee tapava a minha boca — Se as minhas acompanhantes acordarem, vão me dedurar para a Lídia.

— O que? — Eu liberei minha boca.

— Eu estou de saída, mas você pode ficar aí cuidando de tudo! — Ela acenou e se afastou de mim.

— Aonde você vai? — Eu a segui.

Não podia deixar ela fazer o que bem entendesse dessa maneira. A segurança dela estava sob a minha responsabilidade.

— Encher a cara! — Ela disse com entusiasmo — É a primeira vez que o Gain não vem comigo e ele não me deixa beber de jeito nenhum. Daí eu tenho que me contentar com a bebida que os soldados me davam escondido.

Os soldados davam bebida para ela? A princesa Yun-hee me surpreendia a cada conversa. Embora ela fosse muito fofa dizendo essas coisas, eu não poderia permitir uma atitude que botasse a sua segurança em risco.

— Princesa, peço por favor que volte para seus aposentos. — Pedi educadamente.

— Negativo! Você não vai estragar minha noite — Ela fez um biquinho de birra.

— Se você não for por livre e espontânea vontade, vou te carregar até a barraca à força.

Ela deu uma gargalhada tão sincera que me senti constrangido, mas isso não me impediu de avançar em direção a ela e tentar agarrá-la pela cintura e jogá-la sobre meus ombros. Eu fui pateticamente impedido e em seguida imobilizado de costas para ela. A princesa deu uma risadinha debochada e em seguida me libertou com um leve empurrão que me fez cambalear alguns passos.

— E aí? — Ela me encarou — Qual o seu próximo plano?

— Gritar para suas acompanhantes — Eu disse e em seguida corri para mais perto do acampamento.

— Nem a pau! — Yun-hee protestou e no momento seguinte eu fui incapaz de falar.

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas por mais que eu me esforçasse em gritar, minha voz simplesmente não saía.

Eu me virei para princesa mais uma vez e a encarei com uma expressão irritada.

— Feitiço do silêncio, aprendi quando eu era criança com a minha professora de cultivo avançado. Eu era muito barulhenta.

Um Amor Que Não Foi Feito Para Essa VidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora