the parseltongue twins: year two

12: murta que geme

Após a discussão em frente aos dormitórios da Lufa-Lufa, uma nova rotina começou para Hydrus e seus amigos. Justin havia sido declarado parte do grupo, e ele e Ron passaram a comer nas mesas da Corvinal ou da Sonserina na maioria das refeições. Houve um pouco de atrito no início por causa da tendência de Justin de se gabar, mas quanto mais tempo eles passavam juntos, menos ele fazia e melhor eles se davam. Hydrus supôs que Justin estava simplesmente tentando impressioná-los e acabou exagerando. Ou isso, ou alguém o chamou e o fez parar.

Tornar-se amigo casual de Justin não ajudou em nada os rumores que circulavam sobre Hydrus. Em vez disso, aqueles que já suspeitavam dele haviam chegado à conclusão absolutamente ridícula de que Hydrus estava de alguma forma controlando Justin - seja com elaborados feitiços de compulsão ou com a Maldição Imperius. Nenhum deles parecia se importar que esses tipos de feitiços fossem avançados demais para serem executados em doze anos.

Os professores, na sua maioria, tentaram reinar no assédio e nos azarações enviados para Hydrus, mas nem eles pareciam ter o poder de pôr fim a isso. Até Lockhart tentou defendê-lo algumas vezes, embora fosse porque sua nova teoria era que essa coisa toda era uma travessura montada por Hermione e os gêmeos Weasley para fazê-lo ficar mal. Dumbledore, é claro, ou não estava ciente de que metade do corpo discente tinha como alvo um aluno, ou então ele não se importou.

“É um absurdo o quão longe o Diretor Dumbledore irá apenas para fingir que não há nada de errado”, Justin disse imperiosamente uma noite durante o jantar. “Primeiro ele não iria se livrar dos professores incompetentes, e agora ele não vai fazer nada sobre todo esse suposto herdeiro da bagunça da Sonserina.”

"Eu concordo totalmente," Draco respondeu em um tom correspondente. "Você pensaria que ser destituído de sua posição de Chefe Feiticeiro teria pelo menos dado a ele mais tempo para se concentrar em Hogwarts, mas aparentemente não."

Foi em momentos como esse que Hydrus desejou que Justin não fizesse parte de seu grupo de amigos. Ele e Draco eram tão parecidos e concordavam em tantas coisas que os dois juntos poderiam rapidamente se tornar insuportáveis ​​de estar por perto. Eles agiam mais como pequenos políticos do que como crianças na maior parte do tempo e, quando tinham uma ideia na cabeça, todos ao seu redor se sentiam como se estivessem participando de uma sessão abreviada do Wizengamot.

Ron lançou a Hydrus um olhar simpático. Ambos sabiam que seria impossível parar Draco e Justin uma vez que eles começassem uma de suas tangentes.

“E considerando uma das razões pelas quais ele perdeu sua posição de Chefe Feiticeiro -” Justin lançou um olhar significativo para Hydrus “- é surpreendente que ele não esteja tentando fazer o certo pelas crianças, especialmente no caso de uma que ele já ofendeu tão terrivelmente . ”

Justin tinha aprendido muito sobre os eventos que ocorreram depois que os testamentos dos Potter foram abertos na primavera anterior, desde que ele começou a passar mais tempo com Hydrus e seus amigos. Assim como Ron e Padma, ele não sabia que Voldemort era o pai de Hydrus e Hermione, mas eles acharam aceitável contar a ele o resto. Hydrus esperava que esse conhecimento destruísse a fé de Justin em Dumbledore, mas acabou que Justin não gostava particularmente do diretor. Na verdade, ele parecia encantado em saber que sua desconfiança no ato de avô do velho era completamente justificada.

“Realmente fala com seu personagem que ele escolheria a inação mais uma vez,” Draco concordou.

Ron cutucou Hydrus nas costelas e murmurou: "Você já teve a sensação de que eles estão tendo uma conversa secreta debaixo daquela que podemos ouvir?"

"Só o tempo todo", Hydrus admitiu prontamente.

Completamente alheio à conversa lateral de Hydrus e Ron, Justin perguntou: "Em que ponto você acha que uma intervenção seria apropriada?"