Capítulo 4 - Rotina

1.7K 145 58
                                    

Amélia

Dias se passam desde o ocorrido depois do jantar  ele passou a me evitar. Eu não entendi sua atitude um tanto quando carinhosa quando o contei sobre minha dor, mas gostei. O pequeno progresso que achei que tivessemos tido acabou na manhã seguinte.

Eu continuo fazendo as minhas tarefas domésticas e todo o dia é a mesma coisa. Acordamos, eu faço o café enquanto ele cuida do trabalho braçal e tomamos café juntos em um silêncio absoluto. Desde o ocorrido ele não me tocou mais, e eu tenho medo de que quando ele quiser de novo seja ainda mais bruto do que a minha primeira vez.

Enquanto penso e preparo o jantar, Gael chega e entra.

- Hoje quero se que apronte pra mim. - diz e logo em seguida sai.

Começo a temer pelo que vai acontecer, mas eu não posso negar pra ele o meu dever, só espero que não doa tamto quando a primeira vez. Silenciosamente peço a Deus que ele seja menos bruto.

Gael retorna e comemos em silêncio como todas as outras noites com um porém de que agora eu sei o que vai acontecer. Acabo meu jantar e sem dizer nada subo em direção ao quarto, onde pego uma camisola qualquer e a visto esperando por ele.

Não tarda e o mesmo entra com sua típica cara de poucos amigos, eu começo a tremer e tento engolir o inevitável choro e desespero que toma conta de mim. Sem dizer uma palavra, ele vai em direção ao banheiro e fecha a porta. Solto a respiração que nem sabia que estava prendendo, mas não demora muito o mesmo retorna aparentemente de banho tomado e somente com uma toalha em volta da cintura.

- Temos que conversar. - diz.

Eu apenas assinto.

- Sei que eu não sou nem de longe o marido que esperava, mas como vê sou o que tem. - suspira.

- Quero que as coisas funcionem e para isso você tem que me aceitar também. Prometo que vou tentar não ser tão rude quando te tomar se me prometer que vai tentar não me olhar com medo e repulsa. Não sou bonito e sei disso, mas és a minha esposa e não há nada que possa fazer a não ser tentar com que isso dê certo. Você pode tentar?

Surpresa com suas palavras eu somente assinto. É o melhor que eu posso fazer, afinal ele é meu marido e não há quem revogue isso.

- Então tira roupa!

Eu só espero que ele cumpra com o que prometeu. Sem opção, começo a tirar a camisola e deito na cama exatamente como da outra vez.

- Quero que tente relaxe ou vai doer mais. - diz.

Eu respiro fundo e luto contra as lágriamas enquanto ele sobe em cima de mim. Flashbacks daquela noite tomam conta de mim e eu me desespero, ainda em cima de mim Gael me abraça e me pede calma. Depois de algum tempo finalmente relaxo.

Novamente ele abre as minhas pernas e encaixa seu membro em minha entrada.

- Talvez doa um pouco, mas farei o possível para que não. - diz.

Ele começa a forçar seu membro pra dentro de mim e eu tento relaxar. Aos poucos ele vai entrando até que o sinti todo dentro de mim me esticando ao máximo. A dor é quase insuportável e eu novamente soluço, mas ele enxuga minhas lágrimas e me beija enquanto permanece parado.

Aos poucos, a dor vai diminuindo e eu relaxo. Ele percebe que eu relaxo e começa a dar pequenas estocadas e começo a sentir prazer. Não sei o que deu em mim e começo a pedir por mais.

- Mai.. rápid ... - começo a gemer.

Gael não precisa ouvir de novo e começa a se movimentar em cima de mim como um animal e eu começo a gemer mais alto.

- Ahh delicia...- diz

- Toma pau, toma... - geme do meu ouvido.

Eu não sei o que houve, mas começo a sentir um prazer descomunal e seguro forte nas costas de Gael, enquanto ele continua a estocar como um animal enfurecido. Enquanto Gael continua a estocar, ele me beija com paixão e ardor.

Eu começo a sentir uma pressão no meu ventre que nunca senti e explodo ao redor de Gael ,agarrando em suas costas e fincando minhas unhas nas mesmas. Não tarda muito, Gael rosna e chega ao clímax soltando algo dentro de mim igual da primeira vez. De olhos fechados, continuo calada. Não sei o que aconteceu aqui, mas sei que foi maravilhoso. Nunca imaginei que eu pudesse me sentir assim.

Ofegante Gael sai de dentro de mim tombando para o lado, mas me puxando para cima dele. Olhamos um para o outro esperando nossas respirações se normalizarem.

- Foi bom pra você? - depois de algum tempo ele diz.

Sem forças somente assinto e me aconchego em seu peito e adormeço.

MarcadoWhere stories live. Discover now