Capítulo 2 - A primeira noite

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Assim que Gael me arrastou da igreja, começamos a andar. Isso já faz um tempo. Eu não sei o que me espera, para onde seja o lugar que ele esteja me levando. Eu tenho medo. Eu nunca beijei ninguém na boca até ele e a minha primeira experiência não foi boa. O que será de mim quando ele resolver me tomar? Apesar de ser afastada da minha família, meu pai sempre deixou claro que quando a hora chegasse era só eu abrir as pernas e deixar que o meu marido cuidava de tudo. Sou tirada dos meus pensamentos quando esbarro em Gael e percebo que ele parou.

- Chegamos.

Eu levanto minha cabeça e vejo uma cabana um tanto quando rústica, pra não dizer abandonada. Mas esse é meu novo lar e eu tenho que me adaptar a minha nova situação. Ele entra e entendo que é para segui-lo, o mesmo abre a porta e apesar da aparência desleixada a cabana por dentro não é tão horrível quanto por fora. 

- Venha. Vou te levar ao nosso quarto para que possa guardar suas coisas e se aprontar.

- Aprontar?

- A partir de hoje quero que se arrume pra mim, todas as noites. - diz de maneira rude.

Permaneço calada. 

Desde quando soube do casamento eu sabia que esse momento chegaria.

 Após me levar para o quarto Gael sai e me deixa arrumando minhas coisas e pede para que eu me apronte o jantar e após o jantar ordena que eu suba direto para o quarto e espere por ele.

As horas vão se passando e manhã do meu casamento se vai, a tarde chega e se vai e finalmente a noite chega. Após ter feito de tudo um pouco para o jantar,pois Gael não me disse o que queria em específico, sento na mesa e o espero e não tarda para o mesmo aparecer. Comemos em silêncio como dois estranhos que acabaram de se conhecer, eu enrolo ao máximo para comer, mas não posso mais adiar e acabo meu jantar, Gael olha para mim e diz:

- Suba! - Comanda.

Como uma gatinha assustada obedeço e corro para cima. Mesmo com medo e receio, procuro em uma mala que meu pai trouxe junto e disse que minha mãe fez, algo descente para vestir. Abro a mala em busca de algo confortável para dormir e só encontro camisolas transparentes que me deixam envergonhada, mas sabendo que não há escapatório visto uma mesmo me sentindo estranha e sento na cama esperando ele vir. Minutos se passam e não tarda para ele subir, assim que põe os olhos em mim os mesmo se tornam famintos e eu temo por isso.

Rapidamente ele avança em minha direção como um animal encurralando sua presa e eu só sei recuar e desviar o olhar.

- Eu quero que você olhe pra mim PORRA! - diz de forma enfurecida.

Tremo de medo e lembranças do meu pai batendo em minha mãe vem a tona.

- Sou seu marido, mesmo que eu seja feio eu sou o único homem que vai tocar em você. E eu quero que você olhe pra mim enquanto eu faço isso! - grita.

Eu começo a tremer e a soluçar. Esse homem vai me matar meu Deus. Porque meu pai fez isso comigo?

- Agora deita na cama e abra as pernas pra mim. - diz de forma rude,  porém mais calma.

Sem muito opção, eu tremo em direção a cama onde me deito, mas a vergonha me impede de fazer o que ele pediu.

- ABRE PORRA! - Grita dessa vez!

Eu reluto, mas faço o que ele pediu.

- Isso. Tá vendo como tudo dá certo quando você me obedece?

Assinto em meio as lágrimas 

Ele se encaixa entre as minhas pernas e com suas mão calejadas, descem até meu íntimo. Ele me toca. Após alguns segundos, ele tira a minha calcinha.

- Ahhh! Do jeito que eu imaginei - diz.

Em um movimento brusco ele desencaixa das minhas pernas, levanta e começa a tirar sua própria roupa. Eu observo tudo calada. Quando ele tira a cueca eu arregalo os olhos, aquilo nunca vai entrar. Ele me olha e diz:

- Tira a camisola!

Eu pisco cética.

- T-I-R-A!! - esbraveja

Em automático eu só removo a camisola. Me sinto exposta demais a um completo estranho, um estranho com quem agora sou casada.

Assim que a tiro, ele avança. Me joga na cama de modo bruto e sobe em cima de mim. Começo a ficar apavorada, mas o mesmo parece não se importar. Ele abre as minhas pernas e encaixa o membro dele, e entra com tudo. Doí, mas doí como o inferno.

Começo a soluçar de dor e o mesmo parece não ligar, já que começa a estocar sem parar e seus gemidos de prazer se destacam em cima dos meus de dor.

- Ahhhhh.... Que boceta gostosa! É só minha ouviu? Minhaaaaa - diz gemendo em cima de mim.

Cada vez que ele entra, arde mais e mais. Eu começo a chorar e ele parece não ligar. Essa tortura dura incontáveis minutos, Gael parece que não cansa. Depois de intermináveis minutos ele finalmente chega ao clímax e para.

- Agora essa boceta é só minha, minha, minha...- sussurra em meu ouvido e logo após tomba pro lado e dorme. 

Eu só consigo chorar de dor e humilhação, eu não sei quanto e nem como,mas adormeço...

Continua...

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