dezessete

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Para começar, o final semana foi um verdadeiro caos.

Mamãe e papai ligaram e disseram que preferiam não falar comigo, sem contar que só voltam para Quebec daqui a dois anos.

Aí vocês me lembram de que sexta-feira eu estava na esperança de que segunda iria ser um dia bom. Hoje é quarta. E a semana foi uma merda.

Descobri que Yuta havia saído de viagem com um amigo dele. Em primeiro lugar, eu juro que eles namoram - mesmo ele dizendo que não. Em segundo lugar, falso dos infernos! Yuta, se estiver vendo isso, saiba que só não te troco por um coelho porque coelhos cagam demais e você tem o intestino preso.

Também não vejo Jaehyun desde sexta. Yoonoh, volta pra mim. Você disse que me esperaria, estou aqui por você.

Olha que bonitinho, falei na praga e ela apareceu entrando pela porta da sala de aula, espirrando.

-Oi, perdoa o sumiço, peguei um resfriado na madrugada de sábado. - Fungou.

-Oi. - Ri vendo seu nariz ficar um pouco mais avermelhado.

-Desculpa, bebê, não vou poder te beijar hoje. E nem no resto da semana, provavelmente. - Falou a última frase em tom mais baixo. Espera.

-Bebê? - Ri achando graça do apelido, resultando em um biquinho fofo da sua parte.

Jaehyun se sentou na carteira da frente, virando seu corpo em minha direção e deitando a cabeça sobre os braços cruzados na minha mesa.

-Tae... - Murmurei em resposta. - Faz carinho no meu cabelo.

-Aish, você é tão fofinho.

Comecei a passar minhas mãos em sua cabeça, roçando meus dedos suavemente em seu couro cabeludo. Sinceramente, da próxima vez que ele aparecer na minha casa, serei obrigado a fazer um hidratação.

Ficamos assim até o segundo sino tocar, alertando que os professores já estavam indo para as salas. Então, percebi que Jaehyun havia dormido, que lindinho. Até pensei em sussurar em seu ouvido para que ele acordasse, porém, preferi outra coisa.

Sim, eu dei um tapão na testa dele, que levantou com um pulo e um grito.

-Tá ficando louco também?

-Desculpa, você é tão lindo que não resisti. - Ri tanto que caí da cadeira.

-Bem feito também.

Ele chutou meu pé.

-Amor, não me trata assim. Me ajuda a levantar. - Estendi minha mão e ele me puxou, fungando mais uma vez.

-Vou tentar melhorar por nós, tudo bom, amor? - Salafrário debochou na minha cara.

-Tudo. - Estreitei os olhos e o professor nos mandou "caçar nossos rumos".

Bom, não ganhei beijinho porque o neném está doente. Pelo menos o vi, isso salvou a semana.

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sdds de quando eu atualizava todo dia

lemonade · jaeyongOù les histoires vivent. Découvrez maintenant