Sem Scripts

Respira

—Pare aí. Você sabe que não é bem-vindo neste lugar. _Sergio disse puxando o homem pelo ombro antes que ele fosse visto por Valentina.

—Eu não sabia, mas já vi que não sou bem vindo no meu antigo lar. _Disse presunçosamente.

—Saia daqui antes que eu tenha que chamar a segurança.

—Estarei fora daqui assim que você me disser onde posso encontrar Valentina.

—E o que te faz pensar que eu vou te dizer?

–Isso combina com nós dois, seria bom para nós três.

—Eu já disse a sua equipe que não estamos interessados ​​em vocês dois aparecerem juntos em qualquer lugar.

Enquanto discutiam, Juliana saiu do banheiro, sendo vista pelo homem que se afastou de Sergio e foi atrás dela a toda velocidade, deixando o publicitário para trás.

—Doutora Isabella. _disse ele com desdém.
—Que bom conhecê-la pessoalmente.

A morena parou quando ouviu a voz que ouvia sujando sua esposa repetidamente nas entrevistas.

—Lucho!

—Você é realmente muito bonita. _ele disse olhando para ela de cima a baixo.
—Bem, ela tem bom gosto para mulheres. Mesmo grávida você está muito bem.

—Porque para homens ela tinha um péssimo gosto, né? _Juliana respondeu.

—Dói menos saber que ela me traiu com você. Pelo menos você é uma mãe inteira. _ele disse fazendo-a franzir a testa.

—Ela não te traiu! Pare de falar tanto lixo. Deixe meu mulher... _ela disse tocando sua barriga antes de ser interrompida.

—Já éramos divorciados. _Valentina chegou ao ouvir a voz de sua esposa dizer o nome do homem ao longe.
—Juls, não se aborreça amor. _falou ao lado dela.

—Ah, falando da rainha de Roma. Finalmente quem eu estava procurando.

—O que você quer Lucho?

O homem continuou, ignorando a pergunta.

—Vejo que você teve que procurar uma... _falou apontando para Juliana.
—Mulher que pudesse te dar os filhos que claramente você não pode ter. _ele disse em tom de zombaria e com um pouco de ressentimento nas entrelinhas.

—Meu bebê é da Valentina. _Juliana disse, apertando a mão de sua esposa, entrelaçando-as.
—Ele é nosso bebê em todos os sentidos.

Toda a zombaria sumiu do rosto de Lucho, entendendo o que aquilo significava.

—O quê?! _disse ele fechando o espaço, aproximando-se de Juliana cheio de ódio.
—É da Valentina?!

Valentina rapidamente puxou Juliana completamente para trás e ficou quase peito a peito com ele.

—Afaste-se dela! Não se atreva a tocar em um único fio de cabelo da minha mulher.

—Você roubou minha família! _o homem disse para a morena completamente cego pelo mundo de suas próprias mentiras, querendo atacar Juliana novamente.

Valentina teve que dar um empurrãozinho no peito dele, para que Eiza entrasse em cena por assim dizer. Ela afastou Juliana que agora tinha uma cara de medo ao ver a reação de Lucho.

—NÃO SE APROXIME DA MINHA FAMÍLIA IMBECIL! QUE DIABOS VOCÊ TEM NA CABEÇA? EU NÃO SOU SUA, HÁ MUITO TEMPO, NUNCA FUI MESMO.

Isso só o enfureceu mais e ele ergueu a mão para acertá-la fazendo Juliana gritar.

—VAL!

Naquele momento Sergio chegou com três seguranças para tirar o imbecil de cena, antes que a situação piorasse. Sergio cuidaria para que isso nunca mais acontecesse.

Valentina virou-se para sua esposa que estava corada e sendo segurada por Eiza.

—Calma meu amor, respire. _Juliana inspirou e soltou várias vezes, até sentir algo escorrer por suas pernas, direto para o chão.

Valentina e Eiza baixaram os olhos.

—Não, não, não, não. _disse Juliana tocando a saia e olhando para a esposa.

A outra morena e a loira entraram em ação.

—Há uma mala preta no porta-malas da caminhonete, por favor, pegue-a. _Valentina disse a Eiza que pegou as chaves e saiu correndo.

—Calma chiquita, tudo vai ficar bem. _ela disse positivamente tentando se convencer também.