Cinco: O ministério da magia

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Capítulo anterior: o dia da audiência disciplinar finalmente chega e Mcgonagall e Arthur levam Harry até o Ministério.

Boa leitura!

Quando Harry acordou, ainda eram cinco e meia da manhã

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Quando Harry acordou, ainda eram cinco e meia da manhã.

Ele saiu do quarto assim que terminou de se arrumar, trajando a calça jeans e a camiseta que a senhora Weasley deixara aos pés da cama para ele.

Do outro lado, Ron estava esparramado em sua cama, com a boca escancarada, dormindo profundamente. Harry passou por ele silenciosamente, descendo as escadas sem algum rumo específico.

Suas pernas acabaram o levando até a sala de estar, ao que parecia.

O garoto, então, segue em frente até a grande janela, com visibilidade para a rua lá fora, ainda bem escura e deserta.

A escuridão fazia com que fosse possível enxergar o interior da casa, como um reflexo, e logo, o armário onde havia encontrado o seu medalhão podia ser visto.

Harry não tinha certeza se era por conta do processo de reencarnação ou algo natural, mas era perceptível o quanto seu cabelo havia crescido nos últimos dias; sua franja era quase inexistente agora, e as pontas já atingiam seus ombros.

Ele descobriu que a ideia de deixá-lo longo, como em sua vida passada, o agradava bastante.

Subitamente, um barulho de chacoalhar foi surgindo e aumentando gradativamente seu volume. Vinha do outro armário ao lado, onde Sirius afirmava ter um bicho papão.

Harry passou a observá-lo com atenção redobrada. Sua intuição lhe dizia que havia algo de errado ali, e quase sempre ela estava certa.

Haviam correntes grossas ao redor, presas por um grande cadeado, que juntos entoavam um ranger agudo e irritante. Seja lá o que estivesse preso ali, bicho papão ou não, parecia querer sair a qualquer custo.

O barulho não parou nem mesmo quando Sirius entrou na sala.

Harry sentia faíscas de magia desordenadas vindas dele e de seus pensamentos, e eram de uma energia pesada. Não era à toa que seu padrinho estivesse com os ombros para baixo e a postura de alguém que não dormia a dias.

As sequelas de viver imerso na loucura de sua família e num ambiente como Azkaban ainda eram claramente visíveis, embora o homem fosse negar até a morte que estivesse passando por maus bocados, caso alguém lhe perguntasse. Sirius era teimoso.

Harry anotou mentalmente que, em algum momento, deveria se sentar com seu padrinho e examiná-lo mais a fundo. Uma magia desequilibrada nunca poderia ser um bom sinal.

Como o bom maroto que era, Sirius na maioria das vezes adotava uma pose brincalhona, e isso parecia-lhe servir de apoio, algo semelhante a um pilar, onde poderia se agarrar quando sentisse que as coisas começavam a ficar pesadas para ele, quando tinha de se equilibrar, na linha tênue entre a sanidade e a loucura.

Harry SlytherinWo Geschichten leben. Entdecke jetzt