Entro na sala de descanso e vejo minha esposa ali, está escuro, me aproximo e deito ao seu lado, a puxo para mais perto de mim e só estão a ouço fungar baixinho
- Lexie....-sussuro, me apoiando nos meus braços para olhar melhor o rosto da menor, ela chorava
- tem que ir ve-lo - falo já imaginado o porque dela estar assim
- não, estou bem.....- murmura se virando de lado para esconder o rosto no traviseiro
- amor, ele está bem, já está liberado para receber visita, está fora de risco- digo puxando seu ombro para que ela me olhasse- acho que ele precisa conhecer a outra mãe dele, ele é tão pequeno, precisa de você- falo secando as lagrimas da mais nova
- não posso, se eu me apegar e ele precisar de mais cirurgias- diz chorando com mais intensidade, suspiro, meu peito doi, Lexie tinha dado a luz a nosso filho a quase um mês, ele nasceu prematuro de bem doente, o que significa que passou por muitas cirurgias e quase morreu varias vezes, a Grey se culpa por isso, também pensa que a qualquer minuto ele pode morrer e por isso se recusa a concher o mesmo
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- se ele precisar de mais cirurgias eu estarei aqui com você e nós estaremos com ele, mas ele está bem, já saiu do suporte vital, tá tão grandinho -falo sorrindo ao lembrar da melhoria do meu filho
- para! Não me de esperanças!- fala irritada, suspiro e me canso, me levanto, pego ela no colo e começo a carrga-la até o Neonatal, mulher se bate em meus braços, todos nos encaravam, mas já não aguento mais ver ela sofre e não poder ajuda-lá porque tenho que ficar com nosso filho porque sou a uinca responsável por ele- S/n! Me solta! Não quero, estão nos encarando!
- olha ali! Ele é perfeito e está lutando sozinho porque a mãe dele se recusa a conhece-lo- falo soltando a mesma assim que paramos em frente ao leito do pequeno menino , ela está de costa para ele, seu rosto está escondido no meu peito
- ele tem você....- sussurra chorosa
- não sou o suficiente, não sou você, você é muito melhor que eu- digo a abraçando e com meu rosto por cima do seu ombro vejo que o bebê começava a acordar- olha, ele está acordando-ainda com receio a menor se vira, trava assimque vê o mesmo
- está sem tubos!- exclama surpresa, se aproximando com cuidado do leito como se qualquer respiração a mais pudesse machucar o bebê
-eu disse, ele está melhorando
- Arthur....- sussurra o nome do nosso filho, até hoje não soube o nome porque quem tinha escolhido era a Grey e ela se recusou a me falar por achar que o mesmo não viveria
- agora tudo faz sentido, tem um nome de um rei, tinha que ser forte-digo me aproximando, pego o mais novo o que faz a morena assustar, olha para mim com medo de que fizesse algo de errado, mas me aproximo e arrumo o mesmo no colo dela
- S/n.....sussurra travada, com medo até mesmo de respirar, mas quando o bebê solta uma risadinha a mesma ganha confiança- se parece com você
- isso é geneticamente impossível- falo rindo a mesma me olha e revira os olhos
-pois eu não acho, ele é identico a você, nem parece que foi eu que carreguei.... não é mesmo? Você é a carinha da sua mamãe, só espero que não tenha o gênio dela senão estaou ferrada-fala sussurando com Arthur, a mulher está encantada, o sorrisso não saia do seus labio
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- se puxar a mim no gênio será incrível! -me defendo fazendo a menor me olhar como se dissesse "sei"
