Sara está irritada por não saber nada de mim, na nossa última missão a equipe acabou descobrindo uma coisa sobre mim e agora todos se perguntam porque não falo do meu passado, a loira e eu no momento estamos na biblioteca em mais uma discussão
- porque está escondendo a verdade? Como posso estar com alguém se nem sequer sei se posso confiar na palavras dela- grita se sentando e massageia suas temporas para demostrar o estres
- pode confiar no que digo!- retruco já cansada
- posso? Porque até onde eu sabia você não tinha pais- fala me lembrando do que foi descoberta na ultima missão
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- todos tem pais, não nasci do ar! Eu só não considero os meus, eles não foram o que pode se considerar figuras paternas, por isso falo que não tenho pais, não vejo eles desde que fugi de casa aos sete, depois disso fui "resgatada" das ruas e levada para um lugar que não quero nem lembrar que existe- conto a verdade sobre essa parte da minha vida, não quero ficar revirando o passado, mas a loira está sendo um pé no saco
- o que mais esconde?- questiona me fazendo negar
- nada que seja da sua conta, você não fala das pessoas que matou e eu não falo do meu passado
- então vai ser assim?- questiona irritada pela parte de relembrar que ela também não fala muito do que fez no passado
- sim Sara! Vai ser assim- digo encerrando o assunto, mulher se levanta e vai sainda, assim que para na porta se vira assutada
- S/n se esconde!- grita entrando de volta no lugar, pega um bastão qualquer e se põe na minha frente
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- o que houve?- questiono me pondo ao lado da loira
- invadiram a nave- assim que a capitã fala ouço alguns sons de lutas no corredor, assim que os que invadiram entram na biblioteca sinto meu coração gelar, não pode ser, como me acharam aqui? A nave está camuflada!
- elas querem a mim- falo e a Lance me olha chocada-meu passado está vindo a tona, como você queria
- não.....não era isso-fala começando a chorar, sua voz embargada e olhos marejados
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-deveria lavar sua boca com água e sabão- falo rindo, saio de trás da menor e vou até as viúvas, ergo minhas mãos em rendição, elas são muitas e aqui é só eu e Sara, não vou permitir que machuquem o resto da tripulação - até amor...- ela não vão me matar, senão ja tinha feito, não sei para onde vou ou o que vai me acontecer, mas eu prometo Sara...- eu vou voltar
