Destinazioni collegate

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Uma enfermeira saiu da sala encontrando Kwan totalmente nervoso, o mais velho andava de um lado para o outro com as roupas cheias do resíduo vermelho, que mancharam seu terno, por ter carregado desesperadamente a mulher em seus braços até o hospital.

- Senhor?- A enfermeira chamou sua atenção, em seguida os olhos marcados pelas poucas rugas e pelo choro ainda recente, olharam diretamente para ela.

A mulher hesitou por alguns segundos, mas no final, aquilo era um dos deveres de sua profissão.

-Ela está em trabalho de parto. Estamos fazendo o possível por ela e o bebê... mas receio que só um dos dois possa sobreviver senhor, sinto muito....-A mulher fez uma reverência, em sinal de respeito e pesar, naquele momento delicado.

Kwan olhou para as mãos, o sangue já seco, os dedos trêmulos, sua mente se tornou nublada e perturbada, o grande sonho do casal estava se desmanchando naquele dia horrível.

O fruto do amor dos dois, não poderia existir, se isso fosse levar a morte de sua amada.

-Eu escolho ela! - O homem disse com a voz convicta, ninguém o faria escolher o contrário.

Ele era egoísta, egocêntrico, individualista, demorou anos para encontrar a mulher com quem sempre sonhou, a mulher de sorriso bonito, a mulher que o fez ter dias melhores e uma vida feliz, ela não poderia simplesmente ir embora, e deixá-lo só. Ele não aguentaria, ele era fraco, e ela era toda sua fortaleza, sua segurança de dias melhores e coloridos.

A enfermeira apenas concordou e entrou novamente na sala de cirurgia.

Os médicos já tinham se preparado para aquele parto arriscado e doloroso.

A mulher fraca com a roupa manchada, e o suor iminente em seu rosto, segurou o braço do médico que se aproximava com o bisturi em mãos, o olhar do homem imediatamente foi para a dona daquela mão trêmula.

A garganta seca doía e arranhava a parte interna da mulher, ela tentava formular as suas últimas frases, entre o soluço do choro mudo, que apenas deixava rastros das lágrimas que desciam intensamente, ela conseguiu declarar suas últimas palavras:

- Por favor, salve meu filho!

O coração do médico era feito apenas de batidas comovidas, pelas duas vidas ali presente, enquanto um bolo apertado formava em sua garganta, ele queria salvar os dois e tentaria até o final, pois esperança fazia parte de sua profissão.

SEUL 13 DE OUTUBRO 2000

Jungkook apertava suas pequenas mãos em volta de suas orelhas, os gritos graves de seus pais, o deixava agoniado e assustado, mais um dia de brigas tão comuns entre o casal, mas não era normal para uma criança de apenas seis anos, escondida no armário da sala.

A discussão era rotineira entre seus pais, o motivo era sempre o mesmo, a mulher não queria que o filho se envolvesse com as coisas ilícitas que o marido fazia, além do seu ciúme doentio com a esposa. Sora sempre amou Jun-Seo, e por todo o grande amor que os dois sentiam, a mulher sempre pensou que o homem abandonaria tal vida imprópria, contudo nem a chegada do filho fez Jun-Seo largar sua empresa, e que mesmo ilícita era patrimônio de família, e um dia Jeon Jungkook seria o grande herdeiro de toda aquela riqueza, e desde pequeno o homem já ensinava os primeiros passos para o menino, tudo que o mesmo aprendeu com seu pai. Por isso Sora sempre o ameaçava com sua partida, afinal ela já não o amava mais, pois o mesmo não tinha tempo para ela, apenas ciúmes e brigas infindáveis, além de todo o mal que causava às pessoas, do mesmo modo Jun-Seo corrompia seu pequeno Jungkook.

- Pois vá embora Sora, mas meu filho fica, ou você verá do que sou capaz, mesmo que meu coração doa por fazer mal a você, o Jungkook é meu e ele fica! Você sabe o tamanho do meu poder!-O homem proferia palavras duras e frias.

O agiota (BDSM)⚫⛓🍷Onde as histórias ganham vida. Descobre agora