𝐼𝑛 𝐴𝑛𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑡𝑦 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

Trem sem volta

Grindelwald: Eu acho que isso se trata de um assunto particular, saiam garotos, por favor — Ele ordenou. 

Os garotos se entreolharam desconfiados, mas logo saíram.

Grindelwald: Chá?

Se passou muitas horas depois disso, ele me contou tudo que podia descobrir e quanto ele mais me contava, mas incrédula eu ficava, eram detalhes, detalhes do meu dia a dia que se encaixavam em cada parte que me contava, me sinto enganada. Eu estava abalada e incrédula, minha vida toda foi uma mentira?

Grindelwald: E então, Íris… o que eu ganho em troca? É claro que você deve ter algo para mim, depois de tudo que eu te contei.

Você: Por favor… não me chame por esse nome — eu estava nervosa e além do mais segurava o choro. Isso é tão complicado — Dumbledore.

Grindelwald: Alvo? — ele se levantou rapidamente da cadeira, estava incrédulo e ainda sim muito feliz — O que sabe sobre Alvo? Ele está bem? Ainda… vivo?

Você: Ele é diretor de Hogwarts — respirei fundo para conter as lágrimas que estavam prestes a inundar meus olhos — Ele… ele é um excelente diretor e professor, é muito respeitado pelo ministro, se tornou um dos melhores que se pode imaginar.

Grindelwald: Ele… conseguiu — ele se afundou novamente na cadeira que sentava e sorriu doce — Ele sempre quis cuidar daquela escola, eu fico feliz que tenha conseguido isso, enquanto… eu apodreço aqui — diz ele, olhando para baixo. Seu humor desce da lua até a terra que está abaixo de nossos pés.

Você: Vocês eram muito amigos, não é? — Pergunto.

Grindelwald: Amigos? — ele solta uma risada nasal — amigos… a gente era muito mais do que amigos… éramos… 

Você: Ah… sei. 

Grindelwald: Depois de tudo que eu fiz… ele seguiu sua carreira de professor e virou diretor e eu o do crime e cá estou.

Você: Sabe... se… ele gostaria de vê-lo? 

Grindelwald: Eu não posso lhe responder isso, nem mesmo eu sei, se passou muito tempo, não deve me reconhecer. Mas está tudo bem, já basta as informações dele, obrigado por ter vindo… s/n, creio que… você vai achar o seu caminho e vai conseguir superar isso, se precisar de algo estarei aqui.

Você: Muito obrigada por me ajudar, o senhor não sabe o quanto eu esperei por alguém que respondesse todas as minhas perguntas — e estava quase saindo pela porta, mas sou interrompida. 

Grindelwald: S/n, tome cuidado com as pessoas que conhece, algumas são mais perigosas do que imagina. 

Você: Muito obrigada — murmurei, saindo pela porta de madeira. Respiro fundo atrás da porta e vejo os olhos azuis de Draco me olhando atentamente com raiva.

Draco: Achei que tinha morrido sua imbecil, nem para avisar, sabe olha só… — as palavras de Draco tomam o meu coração e começo a relembrar de tudo que eu sei, e é mais forte que eu.

Pi: Draco… — Draco parou de dar o sermão e notou as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. 

Draco: O que aconteceu? — ele anda até mim e me envolve em seus braços em um abraço quente, e posiciona sua mão direita atrás da minha cabeça — me desculpa. 

Você: Eu estou… tão acabada — digo entre as lágrimas que escorriam em meu rosto. 

Draco: Eu sei que está — ele escorria sua mão em meus cabelos, calmamente, é reconfortante — A gente precisa ir, s/n, está amanhecendo.