𝐼𝑛 𝐴𝑛𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑡𝑦 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

Nunca sabemos o que pode acontecer

Festas... são como caixinhas de surpresas, você nunca sabe o que tem dentro, talvez tenha algo bom ou... algo ruim, uma bomba e quando você abre... explode na sua cara

Azura: o corredor está vazio

Anastácia: é claro que está, é 00:00, o que queria?

Azura: a festa fica em uma cabana — se direcionando a você — no meio da floresta negra, é proibido os alunos irem lá, os alunos do do último ano de 1950 contruiram essa cabana para os alunos se refugiarem da escola ou dar um festa

você: parece uma... merda

Azura: é... tecnicamente é, temos que passar por uma trilha, ela é feita de pedra mas para quem usa salto é um verdadeiro desafio, tem que se virar, ou o salto prende nas rachaduras das pedras, eles podia ter feito isso nas masmorras, é bem mais simples e ninguém nunca vai lá

Anastácia: tem uma comunal lá perto, Azura

Azura: é perto da cozinha, não das masmorras

Lydia: essa trilha é detestável

Anastácia: vai acabar com os meus sapatos

você: ainda bem que eu vim de tênis

Você e Azura passam na frente das duas que estavam de saltos, uma coisa não muito prática naquele momento, vai ser uma caminhada longa para as duas

Azura: pretende beijar alguém?

você: não, estou de boa e você?

Azura: quem sabe? nunca sabemos o que pode acontecer

você: é... isso aí

Ao entrarem nas extremidades da cabana já é possível ver alguns alunos, luzes coloridas e agitadas é possível ver também, menos a música pois qualquer um da escola poderia ouvir

Azura: animada?

você: um pouco... — na verdade totalmente desanimada, mas queria deixar a impressão que um termino de relacionamento não ia te abalar, de qualquer forma, abalou, e muito

Andando alguns metros, vocês duas chegam na cabana, já é possível ver Dylan e Nash, fumando, sentandos em uma banco, fora da casa, Nash te olha, o olhar dele volta a Dylan, que admira, você e Azura

Dylan: meninas... é muito bom ver vocês — já chapado e muito alegre

Nash: dá um tempo, Dylan, até parece que nunca fumou, quer? — se direcionando a Azura

Azura: é claro... por que não? — Azura pega da mão de Nash, que sorri docemente — fazia tempo

Dylan: toma cuidado ai mocinha, vai achando que é cigarro, essa erva é da boa

Nash: quer s/n? — pergunta o garoto, lhe entregando

você: não, valeu, gosto de manter meus pulmões intactos

Quanto sarcasmo, meus pulmões já são mais fudidos do que os desses três juntos, mas acho que é melhor eu não contar, será melhor para mim e para eles, já foi um erro eu ter contado para meus amigos mais próximos, imagina para esse que mal começo, vamos lá s/n, você consegue ser uma boa atriz, não consegue?

Ao entrarem na casa, é possível ver Aksel com um olhar frio, ele te olhou no instante que pisou na festa, estarrado em um sofá de couro, Azura te empurra delicadamente para a pista de dança, alguns segundos você fica ali mas se perde de Azura aue continua dançando, enquanto você vai até o banheiro, você lava a sua mão, encostando elas frias e molhadas em seu rosto