capítulo 15.

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Vanessa Morgan pov.

"eu não posso ser dele"

"e nem posso ser sua"

"mas eu quero os dois..."

uma semana se passou, depois que madelaine disse isso.

- bem, pelo menos ela admitiu que me quer. - murmurei para mim mesma.

eu ainda não consigo entender madelaine, ela diz que ama o travis, mas em seus momentos de fraqueza ela vem atrás de mim, ela me usa como se eu fosse um nada, sem sentimentos e depois vai embora dizendo que isso foi apenas um erro.

mas eu não vou desistir dela!

- o que você quer, adeline? - perguntei irritada, quando vi adeline se aproximar de mim.

a escola estava meio vazia, já haviam liberado os alunos. eu estava na sala terminando de corrigir algumas provas da semana passada, (já que madelaine não me deixou terminá-las), e no momento, só estava eu e adeline na sala, ela terminando a prova e eu corrigindo-as.

- eu quero isso. - sem me dar opções de responder, adeline agarrou meus lábios, me deixando sem saída alguma.

- o que significa isso aqui? - madelaine adentrou, assustando tanto a mim quanto a adeline.

- beijo, não vê? - adeline provocou.

- sai daqui, adeline. - murmurei e ela saiu, sorrindo cínica.

- o que foi isso, vanessa? - madelaine perguntou, se aproximando de mim.

- isso o quê?

- vai se fazer de idiota agora? - cruzou os braços.

- eu não estou te entendendo, petsch. você está com ciúmes? - perguntei e ela engoliu em seco.

- não, óbvio que não! eu nunca teria ciúmes de você. uma pessoa que transa comigo na semana passada e agora já está se pegando com outra no mesmo lugar que me usou.

- eu te usei? não seria o contrário, não? - murmurei irritada.

- por que seria?

- eu estou cansada, madelaine, cansada de esperar a rapunzel querer sair da sua torre e vim para a minha zona de conforto, você não se decide, não é? então, já que você me machuca e me usa nos seus momentos de fraqueza, eu pego quem eu quiser, no caso, todas!!

- ok, então pode ir, mas nunca mais você vai tocar em mim. - murmurou com os olhos marejados e eu ri irônica.

madelaine saiu em passos rápidos, mas eu apertei forte o seu braço, fazendo a mesma parar para me olhar.

- você está me machucando, sabia? - murmurou, tentando se soltar de mim.

- não, quem vai ouvir é você. você sabe o quanto me machuca ver você e o seu namoradinho pelos corredores? sabe o quanto me machuca ter me apaixonado pela garota mais idiota dessa escola? e pior, você sabe o quanto me machuca saber que você não quer nada sério comigo? não sabe, né? então, está ótimo assim. - falei em um tom mais alto dessa vez e ela me olhou incrédula.

- como é que é? o que você disse?

- é, sua idiota. eu estou apaixonada por você, completamente apaixonada, está surpresa?

- você... - murmurou, mas eu não a deixei terminar de falar.

- olha, madelaine. você não precisa fingir que se importa agora, ok? vai viver a sua vida como você sempre faz, com seu namorado babaca. e eu? bem, eu vou estar a mesma trouxa de sempre, te esperando quando você apenas quiser transar e brincar comigo!!

sem dizer mais nada ou esperar por alguma resposta dela, peguei meus livros e cadernos e saí da sala rapidamente, deixando a mesma sozinha na sala.

Madelaine Petsch pov.

ela... ela está apaixonada por mim?

saí da sala em passos lentos, ainda tentando raciocinar o que aconteceu lá dentro. minha mãe já estava me esperando e eu pedi para que ela me deixasse na casa de lili um tempo, o caminho foi meio quieto, minha mãe me perguntava o que havia acontecido e eu não dizia nada.

- filha, tem certeza que não é nada? alguém te ameaçou? ou... ou alguém tentou te bater? alguém te xingou? não, filha. já sei. você também está imaginando que os extraterrestres venham para a terra?

- mãe, do que você está falando? - perguntei incrédula. - e como assim "também"?

- ué, eu também imagino os alienígenas vindo para cá e buscando todos nós.

- mãe, é sério isso? - bufei. - olha, não aconteceu nada, tá bom?

minha mãe é assim, as pessoas pensam que ela é super séria, mas não fazem ideia dos pensamentos dela. e ela não parou até chegar na casa de lili, ela começou a contar umas teorias malucas e eu já estava ficando cansada.

finalmente chegamos e eu saí do carro rapidamente, bati na porta e a mãe de lili abriu, ela deu um sorriso tão grande quando me viu, que eu pensei que seu rosto fosse se partir.

ela me disse que lili estava no quarto e que eu podia subir, então assim fiz. entrei sem bater na porta, (como sempre faço), e, lili se assustou.

- você não sabe da maior. - falei, me jogando na sua cama.

- caramba, madelaine. um dia você ainda vai me matar. - colocou a mão no peito e se eu não tivesse tão aflita, eu iria rir.

- a vanessa está apaixonada por mim! - murmurei e ela me olhou com a boca entreaberta.

- eu já sabia disso, mas é muito bom que ela tenha assumido, porque só assim você acredita.

- não, eu não sei se eu acredito. - bufei.

- mads, posso ser sincera com você? - perguntou, se sentando ao meu lado e eu assenti.

- olha, no início do seu namoro com o travis eu gostava dele, eu sei que você não tem que ir pela cabeça de ninguém, mas agora, ele não me passa verdade, você nunca parou para perceber como ele volta estranho depois de dizer que vai ao banheiro, que está com dor de cabeça ou algo do tipo?

- o que... você quer dizer com isso?

- eu não quero dizer nada, eu só quero que você abra bem os olhos. eu sei que eu dizia que odiava a vanessa, o que não era nenhuma mentira, mas ela pelo menos te trata bem. - lili disse e eu lhe olhei com a sobrancelha arqueada. - ok, ela pode até ser grossa ou um pouco agressiva as vezes. mas eu sei que ela gosta de você, eu já percebi isso na forma que ela te olha. eu sei que você quer um tempo, mas por favor, pensa um pouco mais rápido.

- eu vou pensar...

minha professora que manda - madnessa.Where stories live. Discover now