minha professora que manda - madnessa.

capítulo 24.

Madelaine Petsch pov.

- eu tenho que colocar um ponto final nisso... - murmurei e vanessa me olhou séria, tentando entender o que eu queria dizer com aquilo. - eu não vou mais ficar com você, você não merece ficar presa na minha indecisão, me esperando.

- mads... - vanessa tentou dizer algo, mas eu a interrompi.

- não, por favor, não diz nada. eu acho que vou terminar com travis, mas também vou te deixar em paz. vocês dois são pessoas completamente incríveis e não merecem passar por isso que eu estou propondo.

- ei, olha para mim. - vanessa colocou a mão no meu queixo e eu levantei o olhar para a mesma. - tira isso da sua cabeça, eu vou te esperar o tempo que for preciso, não me deixa sozinha.. poxa, podemos ter tudo... ou não. mas só vamos saber, se tentarmos. eu quero passar por tudo isso ao seu lado. - segurou a minha mão e eu sorri fraco, ainda com os olhos marejados.

- eu não sei quanto tempo eu preciso, vanessa.. não quero magoar você.

- eu não ligo para isso, seria um privilégio ter o coração partido por você, mais uma vez. - brincou e eu ri baixinho.

- me desculpe por te fazer passar por isso, por tudo isso... - bati na minha própria cabeça, com um pouco de vergonha, e vanessa suspirou pesado.

- está tudo bem, ok? não pense mais nisso. - murmurou e eu assenti, lhe abraçando outra vez. - que abraço gostoso... - sussurrou no meu ouvido e eu sorri fraco.

- eu acho que perdi um pouco a hora, tenho que ir.

- ah, não. fica um pouco aqui, ainda está cedo.

assenti, sorrindo e ela me deu um selinho demorado.

quando chegamos na sala, encontramos lili deitada com as pernas em cima de algumas almofadas, assistindo um programa, (que me parecia ser de comédia, já que a mesma não parava de rir), e pior, comendo várias besteiras.

eu não disse que essa vergonha iria durar pouco?

quem está com vergonha agora sou eu. não dá para sair com lili, ela é simplesmente impossível.

me virei para vanessa, que segurava a minha cintura, e pude vê-la segurar o riso.

- do que quer rir? - perguntei e só assim lili notou a nossa presença.

- essa cena realmente foi a mais engraçada. - apontou para lili.

- lili, você poderia ser mais educada? - perguntei, chegando perto da mesma e limpando sua roupa que estava toda suja de salgadinhos.

- você daria uma ótima mãe. - vanessa murmurou, se aproximando, e eu arregalei os olhos.

- ué, a minha amiga vanessa disse que eu poderia comer o que quiser. - lili se pronunciou e eu bufei, me sentando ao seu lado.

vanessa riu e logo se sentou conosco. eu fiquei entre suas pernas, com a cabeça encostada em seu peito e lili ficou sentada ao nosso lado.

lili me lançava uns olhares que eu não conseguia desifrá-los.

logo ela acabou de comer a ruma de doces e salgadinhos, e começou a limpar a mão na roupa.

- lili, quer parar de se sujar? - disse meio autoritária e vanessa riu baixinho.

- se quiser mais, pode ir buscar. - vanessa disse para lili, ainda rindo.

- eu já comi tudo. - lili deu de ombros e eu a olhei incrédula.

- já foi na dispensa? - vanessa perguntou e ela negou. - então, vai lá.

assim que vanessa disse isso, lili não nos deu tempo de dizer mais nada, e saiu correndo igual uma criança de cinco anos.

- eu achei que você fosse adulta o suficiente para saber que não se faz gosto e não entope as pessoas de besteiras, além do mais, a lili que já tem dezessete anos.

- ué, e de que forma ela aproveitaria a vida? - vanessa disse rindo e eu revirei os olhos.

- nossa, isso é muito bom. já comeu, mads? - lili apareceu atrás de nós duas, com uma caixa de bombom, me fazendo olhá-la incrédula mais uma vez.

- você poderia parar de rir dessa situação. - murmurei para vanessa, que não parou um segundo sequer de rir.

- eu vou cobrar, reinhart. - vanessa deu um tapinha no braço de lili e ela mostrou a língua.

- você me daria uma boa cunhada, nessa. então, namorem logo. - disse com a boca cheia, e eu engoli em seco.

olhei para vanessa e ela estava sorrindo enorme.

- então, vanessa. você já ficou sabendo que a camila e a lili se pegaram ontem a noite inteira? - murmurei para vanessa e lili instalou o tapa enorme na minha cabeça.

- estou muito surpresa, uh? - roubou um biscoito de lili - embora, finalmente vocês ficaram.

- vocês são ridículas. - lili revirou os olhos e eu ri.

- poderíamos marcar de nos juntarmos, só nós quatro. - vanessa sugeriu e senti uma dor se instalar no meu peito, ao me lembrar de travis.

- não sei se é uma boa... - murmurei, me levantando e ficando mais ao lado de lili.

- ótimo, então você fica e só vamos nós três. - lili disse e logo depois riu alto.

- acho que agora temos que ir. - me levantei e puxei lili comigo.

- já? - vanessa perguntou, se levantando também, e eu assenti.

- sim, ou, nossas mães vão matar a gente. - lili pegou sua bolsa e abriu a porta. - foi bom te ver e passar a tarde com você, minha quase cunhada. - abraçou vanessa e eu bufei. - te espero lá embaixo, não demora.

- tchau, meu amor. - vanessa me abraçou pela cintura, depois que lili saiu.

- tchau. - respondi no mesmo tom, sorrindo enorme.

- não está esquecendo de nada não? - apontou para a sua própria boca e eu ri baixinho, logo depois, juntando nossos lábios.

- amo você.