capítulo 3.

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Madelaine Petsch pov.

após três aulas e o intervalo, estou indo para sala novamente, travis foi antes com lili, porque eu preciso ir ao banheiro retocar o meu batom, então assim faço.

pego a minha mochila e caminho até o banheiro, entro e paro na frente do espelho, mas quando começo a passar o batom, sinto alguém tocar no meu braço.

- está ficando doida? quer me matar de susto? - me viro para vanessa e tiro sua mão do meu ombro.

- você fica extremamente linda e sexy com esse batom vermelho, destaca bem em você. - sorriu e eu revirei os olhos.

- o que você quer?

- por que você nunca me dá bola? todo mundo quer ficar comigo, por que você não? - colocou a mão na cintura e eu ri irônica.

- por que será? - pergunto, irônica e ela arquea a sobrancelha.

- eu não faço a mínima ideia. - bufou.

- porque você trata todo mundo igual, você se acha no direito de pegar qualquer uma e depois descartá-las da sua vida, você não tem sentimentos e pisa nos sentimentos das pessoas. você é desprezível, só liga para você mesmo. - fiquei quieta, quando percebi que falei muito.

por mais que ela mereça ouvir, eu não consigo ser esse tipo de pessoa tão cruel.

- e por que envolver sentimentos, se pode ser só uma transa? - ela perguntou, se virando para se olhar no espelho.

- decora, morgan. eu nunca vou ficar com você. - falei em um tom meio alto e saí.

- isso é o que vamos ver, ruivinha. - ouvi vanessa dizer, antes de sair.

voltei para a sala com vontade de jogar alguém pela janela, me sentei no meio de travis e lili, logo vanessa adentrou com a cara mais limpa do mundo, como se não tivesse acontecido nada lá fora. ela colocou o seu óculos e iniciou a aula.

- amor, por que está com essa cara? - travis perguntou, colocando a mão no meu rosto.

- é a única que eu tenho, travis. - murmurei irritada e ele se afastou, fazendo lili rir baixinho. - desculpa, amor. eu não queria ser grossa com você. é só um problema bobo.

- tem certeza que não quer contar? - ele perguntou, se voltando para mim novamente e eu neguei. - tá bom, amor. mas qualquer coisa, pode falar comigo. - murmurou e eu assenti.

- lili, sua mãe deixou eu ir? - pergunto e ela se vira para mim.

- madelaine, o que houve? amiga, seu olhar pede por socorro. - sussurrou, rindo.

- exatamente, o socorro que eu peço, é que você me responda. - murmurei e ela assentiu.

a aula não demorou muito a acabar e eu agradeci mentalmente por isso, só que era atividade avaliativa e não é querendo me gabar não, mas modéstia parte, eu sou muito esforçada, então fui a última a entregar a atividade, mas lili me esperou. o que resulta em, vanessa, lili e eu, sozinhas naquela sala.

- aqui. - entreguei a atividade para vanessa e ela segurou a minha mão.

- mads, vamos logo! - lili exclamou, encostada na porta.

- me solta. - praticamente gritei, tirando as mãos de vanessa do meu braço e ela sorriu irônica.

- o que foi isso, em mads? por que estava segurando a mão da morgana? - perguntou, assim que saímos da sala e eu bufei.

- quantas vezes eu vou ter que dizer, para você entender que é morgan e não morgana? - pergunto, rindo irônica, mas desfazendo meu sorriso, assim que vi vanessa passar na nossa frente.

então, ela ouviu o que eu disse sobre ela? ótimo, ela vai achar que eu estava perdendo meu precioso tempo, falando sobre ela.

- não muda nada e também, você não respondeu a minha pergunta. - lili voltou a se pronunciar e eu tirei os olhos de vanessa.

- ela que segurou o meu braço, não eu que segurei o dela. - bufei novamente e lili me olhou desconfiada. - é sério.

implorei para lili não falar nada para travis, porque se ele souber disso, ele vai achar que vanessa e eu estamos tendo algum tipo de amizade e eu não quero isso.

cheguei em casa e resolvi dormir um pouco, o "pouco" que na verdade resultou em ser a tarde inteira, já que eu acordei bem tarde.

levanto rapidamente da cama e tomo um banho rápido, saio do banho e coloco uma calça moletom, acompanhada de uma blusão de travis, pego o meu celular e desço as escadas, encontrando minha mãe sentada no sofá.

- oi mãe, tudo bem? - me aproximo da mesma.

- sim, filha. aonde vai?

- eu vou dormir na casa da lili, esqueceu?

- ah, claro que não. mais tarde eu ligo para a mãe dela, para saber se você chegou.

eu imagino se um dia eu fosse sair escondido e dissesse que ia para a casa de lili, a minha mãe iria descobrir na hora.

- cadê o papai?

- é... seu pai, ele... ele está viajando a trabalho. - murmurou e eu a olhei desconfiada.

- por que ele não me disse nada? - pergunto, me levantando.

- ah, filha. vai ver, ele não teve tempo. - respondeu e eu assenti.

me despedi da minha mãe e fui. a mãe de lili implorou para ir me buscar, segundo ela está tarde, mas eu gosto de andar, fico sozinha e consigo pensar em várias coisas ao mesmo tempo.

- boa noite, gatinha. - um homem que aparentava estar totalmente bêbado, me parou e eu não dei ouvidos, continuei andando. - calma, está com pressa?

- estou... eu preciso ir. dá licença. - murmurei nervosa, mas ele segurou o meu braço.

ele me prendeu contra a parede, ele se inclinou e tentou me forçar a beijá-lo, mas antes que ele conseguisse, alguém o puxou pela camisa e lhe deu um soco.

- vanessa!! - exclamei rápido e ela me olhou.

o que diabos ela fazia ali?

- cai fora agora! e se eu ver você forçando ela a algo de novo, eu acabo com você. - vanessa gritou e ele sumiu das nossas vistas. - você está bem? - ela perguntou, se aproximando e eu assenti.

- o que você está fazendo aqui?

- isso não interessa agora, aonde você vai? - ela perguntou, se aproximando de um carro.

ela tinha um carro?

- não é da sua conta também. - murmurei e ela riu.

- você que sabe se quer ir sozinha. - deu de ombros e entrou no carro.

minha professora que manda - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora