Capítulo 28 - Agindo furtivamente

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Enquanto as aulas começavam, o pessoal do quinto e sétimo ano teriam um ano letivo sufocante graças as provas dos NOMS e NIEM, que basicamente seriam seu histórico escolar do ginásio e do ensino médio no mundo trouxa.

Harry não estava nem um pouco preocupado com isso, pois desde que entrou para a escola, cada matéria sua nunca saiu da marca perfeita de Ótimos. Cada boletim seu, era cheio de círculos perfeitos e simétricos.

E como ele nunca esquecia um assunto, ainda estava em sua mente como se fosse ontem que ele tivesse aprendido.

A chatice começou quando aquela sapa gorda e rosa da Umbrigde, assumiu o cargo de professor de DCAT e não permitiu usar magia, o que é tolice. E dessa vez, diferente de suas memórias, Harry permaneceu completamente frio e indiferente ignorando cada palavra daquela vadia, e nem ao menos abrindo o livro que ela entregou a todos.

Quando Harry deu uma olhada na mente dela, ele quase sorriu de escárnio. Então foi mesmo essa vadia que tinha mandado os dementadores atrás dele nas férias para incriminá-lo e expulsá-lo da escola. E agora, parece que ela estava se coçando para que ele refutasse o que ela estava dizendo, e desse um motivo para dar detenção a ele.

A mente dessa mulher dava nojo. Harry não disse uma palavra durante a aula, e se comportou como se ela não existisse, mas não deu motivos para arrumar crítica sobre ele.

Depois das aulas, saindo depois de almoçar no grande salão, todos os alunos observaram a disputa entre a sapa e Minerva. No dia seguinte, o ministro idiota a transformou em alta inquisidora. Harry novamente mandou Dobby lançar escondido outra bomba de bosta na cara do ministro que ficou furioso de novo.

Graças a ter patrocinado os gêmeos no ano passado, eles conseguiram fazer pesquisas em travessuras, e estavam quase prontos para abrir a loja de brincadeiras no beco diagonal.

O tempo passou, e Harry começou a ter sonhos como se fosse um filme, pois sua oclumência bloqueava que ele se fundisse com os personagens da visão, e não permitisse que fosse visto pelo outro lado.

Harry viu o departamento de mistérios, e zombou da isca óbvia. Harry ignorou com um bocejo e voltou a dormir trancando sua mente para não ver mais nada.

Ao contrário do que seria se Harry estivesse na grifinória, na Sonserina por quase metade dos alunos serem filhos de comensais da morte, todos sabiam que ele estava certo, e apesar de alguns terem se afastado dele por não querer se envolver na disputa, outros continuaram em sua mesma rotina de sempre.

Crable, Goyle, Draco e Blásio eram os mais próximos a ele, com Blásio sendo o único que não era filho de comensal da morte. Harry passava mais tempo com eles, aproveitando seu período final ainda não tão turbulento.

Harry agora aproveitava para deitar no sofá colocando a cabeça no colo de Draco sem mais nenhuma restrição, e mesmo observando a expressão sofrida do loiro, Harry teve que suspirar e consolar.

- Draco. Olhe pra mim. - Harry falou olhando diretamente para ele, enquanto segurava aquele lindo rosto que ficava mais atraente a cada ano que passava.

- Enquanto estivermos aqui na escola, esqueça o que acontece no mundo lá fora. Sua família, as preocupações, tudo. Seja apenas meu melhor amigo e o cara que eu gosto e sempre gostei ok? Eu sei que não vamos confirmar nada, mas me deixe desfrutar de seu carinho como amigo pelo menos. Já que minha droga de vida ficará pior nos próximos anos. - Harry desabafou de olhos fechados deitado no colo de Draco, quando ouviu o suspiro na voz fria do garoto que começou a alisar seus cabelos e fazendo carinho em sua cabeça o deixando sonolento.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteWhere stories live. Discover now