Harry Potter: A Verdadeira Serpente

Capítulo 2 - Cerimônia de Seleção

Enquanto Harry estava lendo um livro de poções depois de terminar e memorizar completamente o de feitiços, ele resolveu pegar o de poções para enfrentar o velho morcego do Snape quando começasse a pegar no pé dele, por causa do fato de seu pai ter sido um imbecil valentão.

Enquanto memorizava todos os procedimentos e ingredientes das poções, ouviu uma batida na porta e quando ele levantou a vista, viu um menino meio gordinho com bochechas fofas que parecia meio tímido.

- Hm... Eu poderia me sentar aqui? O resto do trem está cheio e perdi o lugar que eu escolhi, pois estava caçando meu sapo que fugiu. [O menino tímido perguntou meio em voz baixa.]

- Claro, sente-se. A viagem seria menos tediosa com um novo amigo por perto. [Harry disse com um sorriso que fez o menino tenso relaxar e o observou sentar. Apesar de Harry ter sido um grande assassino que fazia seus inimigos tremerem e se mijarem de medo ao ouvir o seu nome, em sua vida privada ele era um cara legal de se ter por perto, e um bom amigo pra se confiar e conversar.]

- Ah, eu sou Neville, Neville Longbottom. Muito prazer.[ Neville se apresentou e esticou a mão que foi segurada por Harry.]

- Eu sou Harry, Harry Potter. [Harry disse com um sorriso achando engraçado a cara de choque dele, então ele levantou sua franja e mostrou a cicatriz de raio na testa.]

- Uau, nunca pensei que você começaria em Hogwarts esse ano Harry. Qual casa você acha que vai ficar? [Neville começou a falar mais depois de perceber que mesmo que o garoto a sua frente fosse o herói, ele era descontraído e legal.]

- Para ser sincero, eu nem sei. E também nem me importo muito. Meu objetivo é aprender magia e fazer alguns amigos verdadeiros durante minha juventude aqui. E você Neville? [Harry perguntou curioso.]

- Eu gostaria de entrar na Lufa Lufa, pois eu soube que a professora chefe da casa, professora Sprout, é uma mestra em Herbologia, a única matéria que eu gosto e me sinto calmo. Sabe, eu tenho um jardim mágico em casa deixado pela minha mãe, e eu sempre cuidei dele enquanto crescia. Mas espero ser enviado a Grifinória, pois temo que a vovó brigue comigo se eu não for escolhido como foram meus pais, meus avós, e toda a minha família. Todos eles eram da Grifinória. Se eu não for, vou ser chamado de inútil de novo. [Neville falou com uma expressão triste em voz baixa, até que sentiu uma mão no ombro e levantou a vista e percebeu que Harry o olhava seriamente com aqueles olhos verdes penetrantes por trás dos óculos.]

- Escute Neville. Nunca deixe ninguém lhe dizer que você é inútil. Nesse mundo, pode existir pessoas talentosas e sem talento. Mas com esforço próprio, elas sempre podem crescer. Se você acha que é fraco agora, então treine. Treine seus feitiços, treine sua determinação, estude suas matérias mais fracas, e fique melhor e melhor. E quanto a sua avó, mesmo que ela seja seu parente de sangue, ela não é a sua mãe. E você não é um robô que deve seguir todas as ordens dela ao pé da letra. Seja você mesmo, e tenha coragem. Não importa a casa, o que importa é você confiar em si mesmo e crescer mais forte. [Harry disse seriamente ao garoto que foi o primeiro contato e novo amigo que fez nessa vida, já que o anterior Harry era intimidado por Duda e seus lacaios também.]

- Obrigado Harry. Sinto que ganhei um pouco de sua coragem. Talvez eu deva resolver um problema também agora que ouvi você. [Neville agradeceu enquanto falava perdido em pensamentos.]

- Qual problema? [Harry perguntou já tendo uma ideia.]

- Bem, é a minha varinha. Ela não é minha realmente. É a do meu pai. Mas como minha avó insistiu que eu a usasse em honra do meu pai, eu fui obrigado a trazê-la mesmo que eu não consiga me dar bem com ela. [Neville falou com um suspiro.]