As Luvas Perdidas de Lady Westwood

𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 2

𝑵𝒐 𝒅𝒊𝒂 seguinte, A Senhora Fischer se apressou para fazer as malas de Caroline até as 13h da tarde, pois os dois partiriam ainda hoje para a capital.

— Tem certeza, que não quer ir conosco para Londres Senhora Fischer?, diz o Visconde na sala da casa.
— Por favor Senhora Fischer, você não pode me deixar ir para aquela cidade sozinha, e outra eu sei que a senhora sempre sonhou em conhecer Londres, diz Caroline se prendendo aos braços da senhora Fischer.
— Mas se eu for quem cuidará da casa?, diz a Senhora Fischer.
— Não se preocupe, tenho certeza que os criados cuidarão bem de tudo, e afinal a senhora pode cordena-los lá de Londres por cartas, diz Caroline com olhos persuasivos em cima da governanta, enquanto seu irmão ri.
— Imagina o que ela fará com o marido, pobre criatura nem sabe o que terá que enfrentar, diz o visconde entre risos.
— Cale-se Jacques!, Senhora Fischer por favor não vais me deixar nesse momento que mais necessito de ti, diz Caroline.
— "Genug", tá bem eu vou, diz a governanta sorrindo o que faz Caroline saltitar de alegria.
— Bem, então está na hora a carruagem acabou de chegar vamos, diz o visconde se direcionando para fora da casa.

Logo a senhora Fischer e Caroline fazem o mesmo e o visconde as ajuda a subirem na carruagem, e logo depois delas ele sobe também e se acomoda na carruagem de frente para elas.

— Londres aí vamos nós, diz o Visconde olhando para a paisagem pela janela.

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Em algumas horas a paisagem de Campos e árvores é substituída pelos comércios e construções de Londres.

Assim como o silêncio do campo para a agitação e barulho da Capital.

Então a Carruagem para em frente a um casarão branco, e o Visconde desce da carruagem e ajuda as duas dessa vez a descerem.

— Bem vindas à Londres Senhoritas, diz o Visconde enquanto as duas olham para a cidade  impressionadas, a senhora Fischer mais que Caroline afinal ela nunca tinha saído do interior, já Caroline tinha morado em Oxford por dois anos na universidade.
— Nossa a casa é maior ainda do que diziam, diz senhora Fischer impressionada olhando para o grande casarão.
— È verdade, é imenso!, diz Caroline.
— Haha, vocês dizem isso porque ainda não viram a casa da Duquesa Cortazzi, essa não é nem de perto uma das maiores casas de Londres hoje em dia, mas é respeitável, bem fiquem a vontade, diz o Visconde às acompanhando até dentro de casa.
— Você não vai ficar?, diz Caroline para o visconde que já estava saindo de novo.
— Não, tenho algumas coisas pra fazer ainda hoje, mas mais tarde estarei em casa, descanse!, amanhã você terá um dia cheio, vocês duas, diz o visconde saindo.
— O que acontecerá amanhã?, grita a irmã da porta.
— Como assim?, Você será apresentada à sociedade!, diz o Visconde subindo novamente na carruagem e logo saindo.
O QUE?, diz Caroline furiosa.

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Horas depois ela já está em seu quarto pronta pra dormir, mas não consegue dormir, então resolve se levantar da cama e ir em direção da janela e observar a cidade enquanto a chuva abafava a agitação de Londres. Ela tinha pedido para trazerem Rudolph junto e então o pega no colo.

— Bem, Rudolph, Eu tentei fugir disso o máximo que eu pude, mas quando meu irmão coloca uma coisa na cabeça não há quem consiga tirar, diz Caroline fazendo carinho no enorme cachorro que age como se ainda fosse um filhote.
— Eu nunca fui muito atraente, então vamos torcer para que nenhum rapaz em Londres se interesse por mim, você se lembra o que aconteceu em Oxford, acho que eu não mudei muito daquela época não é mesmo?, diz Caroline se olhando no espelho.