Uma Paris onde Marinette é uma das estudantes mais populares de seu colégio e Adrien é um garoto quieto e reservado, às vezes até arrogante, que contém um passado misterioso. O grande problema é que Ladybug não possui um parceiro fixo e seu grande i...
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Era uma sexta-feira, as aulas daquele dia já tinham terminado e Marinette estava caminhando até o seu armário, chegou a cumprimentar algumas pessoas que passavam por ela pelos corredores. Ela viu que Adrien estava parado ao lado de seu armário, ele a viu e ela revirou os olhos, se aproximando dele em seguida.
– Oi. – o loiro falou ao ver a azulada abrir o armário ao seu lado.
– O que você quer? – ela perguntou irritada.
– Só vim dizer oi, relaxa.
– Ah por favor, você não veio até aqui só pra dar oi. – ela disse estressada enquanto guardava alguns livros.
Adrien acabou focando só no "ah por favor", de novo. Não conseguiu tirar da cabeça em momento algum que Ladybug e Marinette eram a mesma pessoa, ainda estava tentando associar os fatos.
– Também vim te lembrar que é amanhã que vamos fazer o trabalho. – ele disse depois de sair do seu "transe".
– Não precisava me lembrar. – ela disse fechando o armário brutalmente.
– Não consegue tirar o fato de que vamos ficar sozinhos da sua cabeça, né? – Adrien falou com um sorriso provocativo.
– Realmente não consigo, isso me dá pesadelos a noite. – Marinette falou sorrindo falsamente.
– Então eu te deixo sem dormir, é? – ele voltou a provocar, ela revirou os olhos.
– Se me der licença, tenho assuntos para resolver. – a azulada saiu de lá sem dizer mais nada.
– Tchau pra você também. – o loiro gritou de onde estava, fingindo estar magoado.
Marinette conteve o riso, não daria essa satisfação para ele. Caminhou até a sua casa calmamente, entrou na sala e cumprimentou seus pais que logo pediram ajuda com um pedido de uma de suas sobremesas da padaria. A garota disse que ajudaria os pais sem problema nenhum, eles agradeceram e os três almoçaram juntos, como de costume.
Depois da refeição, Marinette subiu para o seu quarto e decidiu adiantar alguns deveres de casa, Tikki ficou ao seu lado apenas fazendo companhia. Após terminar os deveres, a azulada decidiu tomar um banho para relaxar. Alguns minutos depois ela se enrolou na toalha e se olhou no espelho, tirou o curativo da bochecha e ficou encarando o machucado por um tempo.
– Que demora pra sarar. – reclamou consigo mesma.
Limpou a região ferida e fez outro curativo, temia que acabasse deixando uma cicatriz. Ficou imaginando o porquê do machucado não ter sarado ainda, o poder de destruição de Chat Noir poderia ter alguma relação com aquilo? Só tinham se passado alguns dias, mas a ferida não tinha sido tão profunda ao ponto de nem ter começado a criar uma casquinha. Marinette quis tirar aqueles pensamentos da cabeça, só ficaria mais frustrada.
