Look To Me - Imagine BnHA

Shinsou Final

• Flower After Storm •

  Fora numa manhã de frio, como esta, que eu me levantei para pôr para fora, a pizza, sendo a janta do anterior à aquele dia. Faziam cerca de três semanas que eu estava sentindo-me mal, e ainda assim comia de tudo e agregava mais um pouco. Apenas eu não havia notado, que após um ano de casamento, isto havia de acontecer, pois não fora premetitado. Shinsou já sabia, mas não contou-me, e eu apenas tenho descoberto minha gravidez quando me fui a buscar Eri na casa de meu pai, pois acabei por chorar ao não conseguir alcançar uma vasilha posta num armário alto. Porém, o adendo de tudo, é que descontei a raiva do objeto em Yamada, que deu-me "leves" gritos para que fizesse um teste, o que me fez chorar da mesma forma, e ainda mais, pois ele gritou comigo. O pobre loiro teve de acalmar a mim e Aizawa, que havia quebrado um copo de vidro, com a força das mãos. Segundo o moreno, estava muito jovem para ser avô, e que precisava dar uma surra no de fios aroxeados para o ensinar a ser um bom pai.

  Os primeiros meses foram muito complicados. Hitoshi sentia-se relutante perante a paternidade. Não como se não quisesse ser pai, mas acho que ele sentiu medo, por não saber como agir. Eu passei a comer de tudo, e as vezes arrastava meu pobre marido comigo. A barriga, que a cada mês transformava-se em um balão enorme, eras também algo que incomodava-me, pois eu estava ficando cada dia mais parecida com o herói Fat Gum, e digo sem fazer brincadeiras. Por isso sempre procurei não sair de amarelo, se não eu iria chorar. Ainda assim, acho que a maior dificuldade de todas foram os hormônios, principalmente com relação a gordura. Eu estava a ponto de ter uma crise, e Hitoshi também não me ajudava, e ajudava, ao mesmo tempo. Por mais que ele seja atencioso em fazer as coisas, falar foi um de seus maiores desafios.

  — Amor, eu 'tô gorda? — Perguntei olhando para a bola que formava-se a minha frente.

  — Sim. — Respondeu, sem muita trela. Mas ao ver-me de lágrimas nos olhos, teve de agir rápido — D-digo, é claro que não my kitty. Aliás, nem parece que está grávida. Essa criança vai nascer pequena, nossa. — Suspirou ao ver o meu sorriso — Está linda, amor. Ah, e eu comprei chocolate, tá em cima da me-... Ela já foi.

  Bom, as vezes Hitoshi consegue burlar a mente de uma grávida oferecendo comida, acontece. A partir dali eu havia esquecido qualquer coisa que ele me fez de ruim, ou disse. Nisso, os meses se passaram com muitas idas ao médico. Disseram que o sexo da criança era incerto, pois o bebê estava virado, então demoraria alguns meses até que tal se revelasse. Eu percebia Hitoshi mais tenso no meu sétimo mês. Ele não ficava muito em casa, mesmo com o trabalho, e sempre evitava conversas sobre a paternidade. Mas ele foi obrigado a falar, quando em meu último ultrassom, o doutor revelou ouvir dois batimentos, fora o meu. Ou seja, teríamos gêmeos. Desespero fora uma coisa que não cogitei, mas aconteceu. As roupas e coisas para a criança teriam que aumentar a quantidade. Por isso, tivemos de sair para encontrar lojas, as quais viáveis os preços estejam.

  — Hitoshi. — O chamei manhosa — Já escolheu algum nome?

  — Caso seja menino, sim. — Sorriu fraco — Você também tem algo em mente?

  — Na verdade não. — As lágrimas rolavam pelo rosto — Eu sou uma péssima mãe!

  Chegou um momento em que eu não estava mais aguentando a mim mesma. O calor das pessoas em cima, era algo assustador. E o peso dessas "criaturinhas" não me ajudavam em nada. Segundo o hospital, eu poderia ter essas crianças a qualquer momento, então evitava fazer esforços. Dentro do quarto, onde ficariam as crianças, eu terminei de arrumar uma pequena bolsa, e quando chamei por Shinsou, este não ouviu-me. Naquele final de tarde, eu me esforcei para ir a cozinha pegar um copo d'água, pois sabia que Shinsou também estava cansado depois de tantos os meus pedidos. Brigando internamente com a torneira que não enchia logo, eu acabei por ouvir o homem conversando ao telefone. Era uma conversa com Aizawa.