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𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 18
Lin's cornocopy.

Eu estava sentada em cima do armário, Viktor fazia exercício apoiado em mesas, Chico carimbava a mesa, Marcus desenhava num caderno, Petra brincava com o chiclete, resumindo: todo mundo entediado

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Eu estava sentada em cima do armário, Viktor fazia exercício apoiado em mesas, Chico carimbava a mesa, Marcus desenhava num caderno, Petra brincava com o chiclete, resumindo: todo mundo entediado.

— Foda-se o Lin e aquelas balelas troianas. Assim que isso acabar eu vou enfiar um facão naquele rabo dele. — Chico se levantou empurrando a cadeira.

— Agora você late, com 45 minutos de atraso. — Marcus tira sarro, eu desço do armário e Saya sobe.

— Era você que deveria ser destroçado Arguello. — rebateu, apontando o dedo pra ele. — Foi o seu papo de dardo que botou a gente aqui.

— 'Cê acha que o dardo foi mais rápido que o Flash? — Marcus pergunta.

— Não, mas é mais veloz que o Superman. — Saya respondeu e Chico deu dedo do meio pros dois, eu sorri ladino e me deitei na mesa
de Marcus.

— Tava desenhando o que? — perguntei.
Ele abriu o caderno de novo e inclinou um pouco pra eu ver.

— As vezes tem significados e as vezes não.

Peguei a caneta e desenhei algumas coisas aleatórias em uma das páginas, desenhos que serviam como tatuagens até simples bonequinhos de palito.

— Seu nome.

— O que?

— Escreve seu nome também, é uma página sua agora. — ele deu um sorrisinho meigo e irresistível.

Que merda, Marcus Arguello! O que você ta fazendo comigo?

— Antes de se comerem,lembrem que tem gente aqui também. — Chico implicou e dei dedo pra ele.

— Não se preocupa, você pode participar. — debochei.

(...)

— Tudo o que fazem com você,determina quem você será. — Marcus fala pra Chico, os dois estavam em pé e de frente pro outro. Eu estava em pé, em cima da mesa principal.

— Eu sou meu dono! — Chico discorda.

— Então os pais do Ted Bundy obrigaram ele a fazer um curso de massacre? — Jaden se meteu questionando.

— O pai do Bundy, quer dizer avô dele... O que podia dar errado? — Marcus responde.

— Ninguém mete o dedo nas minhas coisas. Se eu sou assim é porque eu quero. — o Vato diz e se senta em uma das mesas.

𝐁𝐑𝐔𝐓𝐀𝐋 Where stories live. Discover now