Prato Especial: Uma Dança Eterna, parte dois

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Era rotineiro eu comer medialunas no desayuno. Elas são uma espécie de croissant, doces e sem recheio que junto a um bom café cortado (com pouco leche). Mas, logicamente só pude desfrutar do café, pois pude regular a quantidade de leche e açúcar, deixando o intenso sabor e aroma do café. Com opções de tipos variados de bolos, frutas e pães, optei por um pão francês recheado com presunto, quatro pequenas torradas e uma tangerina para depois.

 Com opções de tipos variados de bolos, frutas e pães, optei por um pão francês recheado com presunto, quatro pequenas torradas e uma tangerina para depois

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Vou até a recepção, um tempo depois de passear pela Pousada, conhecendo-a e não encontrar o Lorenzo. Eu entendo que ainda são oito horas, mas não tive um sinal dele. Vejo Luciano, que parecia ser bem próximo a ele ontem e me aproximo.

— Bien día, Luciano! — cumprimento.

— Olá, senhorita! Bom dia. Em que posso lhe ser útil? — pergunta de forma gentil.

— Pode me dizer sobre o Lorenzo? — pergunto e suas sobrancelhas franzem em questionamento.

— O que quer saber? — muda a voz para um tom desconfiado.

— Quero saber onde posso encontrá-lo. Ele já chegou?

— O Lore não trabalha hoje. — fiz e eu travo — O plantão dele é de segunda a quinta. — completa a informação e eu me preocupo se acaso fui tapeada.

Sendo o caso esse cara vai se ver comigo! Ainda terei duas semanas por aqui, uma hora o encontrarei.

Agradeço e me despeço de Luciano que está com cara de quem investigará as razões das minhas perguntas com o amigo e vou até o meu quarto, ligando de vídeo-chamada para minha hermana Vitória e contando desapontada o que houve.

— Ele não marcou o horário, Florência? — ela questiona com a voz rouca de sono. Seu rosto amassado está colado no travesseiro evidenciam a preguiça dessa garota.

— Sim. Mas, e se...

— Espere então, ué. O cara deve ter seus paranauês para resolver também, mulher! — fala se espreguiçando na cama.

— Não tinha parado para pensar nisso. — digo pensativa.

— Você nunca pensa nas coisas simples. — fala e se senta.

— Valeu pelo tapa em mi cara. — desdenho, brincando com ela.

— De nada. Hermana mía, relaxe! Curta os momentos da viagem. Você quis ir sozinha para isso, não é mesmo?

— Sim.

— Então. Observe e siga a vibe de tranquilidade. Aposto que tem muito para se encantar por aí. Pelo menos agora que você está viva. Precisam atualizar o Google. Fala com o prefeito que é minha sugestão.

— Queria a sua plenitude. — digo a fazendo sorrir.

— Roubei toda na genética da família. — diz e rimos. Conversamos mais um tempo sobre outras coisas e a faço levantar da cama, falo com minha tia (mãe dela), quando Vitória passa se arrastando pela casa.

Para Onde Vão os Corações ApaixonadosWhere stories live. Discover now