o encontro

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Já bem cedo, Seungkwan estava a bater na porta de Jeonghan.

– Senhor? Sr. Yoon?

Jeonghan se levantou preguiçosamente da cama e foi abrir a porta.

– Sim?

– Arrume-se e esteja na sala em 30 minutos. – e saiu.

– Espere! Por quê?

– Você saberá quando estiver lá, senhor. Apresse-se, o Sr. Choi está esperando por você e ele não gosta de atrasos.

Jeonghan se arrumou às pressas e correu para a sala. Vestia uma camisa de gola alta branca, uma calça jeans e um coturno.
Já Seungcheol, este vestia uma camisa social preta, calça jeans de tom escuro e seu clássico sobretudo preto.

Quem o visse de longe, acharia que era um corvo tamanho GG.

– Está atrasado.

– Atrasado?

– Dois minutos.

– Desculpe.

– Hoje eu irei encontrar um dos homens que me vendem as.... Mercadorias.... Enfim, você vai comigo e vai agir como você sabe o quê. Lembrando que você não vai abrir a boca a menos que eu te faça uma pergunta, não vai ficar olhando fixamente para alguém e, em hipótese alguma, ficar de conversinha' com nenhum deles.

– Entendi tudinho.

– Ótimo.

Antes de ir ao tal lugar, passaram na sede para buscar uma pessoa. Claro que essa pessoa era Woozi.

– Jeonghan, tudo bem? – perguntou amigável.

– Tudo. E você?

– Tudo nos conformes.

Quando chegaram no destino final, Jeonghan quis se jogar da ponte mais próxima. Era um bar. Um bar que mais parecia abandonado, em um lugar totalmente deserto.

– É aqui? – perguntou incrédulo.

– Por acaso está vendo algum outro lugar além deste?

– Seungcheol, você está mais amargo que o café que você toma de manhã. Vamos pegar leve, Okay? Seja mais gentil.

– Tanto faz.

– Não tem bebidas alí, tem? – Jeonghan perguntou baixinho o óbvio para Woozi.

– Claro que tem, é um bar. – respondeu no mesmo tom.

– Ah não. Não deixa ele beber, Woozi.

– Não, não. Quando estamos nesse tipo de "encontro" ele não bebe mais que dois copinhos. – fez aspas no ar enquanto explicava.

– Menos mal.

– Não querem me contar a fofoquinha? – parou de caminhar.

Woozi e Jeonghan arrumaram a postura e foram na frente.

Quando entraram, foram recebidos por 4 homens.

– S.Coups, chegou bem na hora.

– Não gosto de atrasos, Wang.

– Isso é ótimo.

– Vamos direto ao ponto, tenho muito compromissos para hoje.

– Isso é mentira. – Lee sussurrou no ouvido de Jeonghan, que segurou a risada.

– Arrumou mais um segurança, S.Coups? O baixinho não estava dando conta? É de se esperar.

– Não duvide de mim, Wang, eu sou muito mais capaz do que você possa imaginar. Agora para de encher meu saco. Toda vez você faz isso, não se cansa?

– Não. Na verdade, eu adoro brincar com criancinhas.

– Escuta aqui- – iria partir para cima do Wang se Jeonghan não estivesse o segurado.

– Não comecem. Da última vez vocês quebraram duas mesas. – Seungcheol se pronunciou.

Jeonghan soltou Woozi, este que se recompôs, voltando com sua postura de assassino cruel.

– Se sentem. – Wang apontou para uma mesa de madeira.

Se sentaram e um homem bem mais velho que todos eles veio servir algumas bebidas.

– E você? Não vai beber? – perguntou para Jeonghan.

– Meu namorado não bebe. – Seungcheol respondeu no lugar de Jeonghan.

– Ah, qual é. Só um copinho.

Seungcheol pegou um copo e colocou uma boa quantidade de uma bebida que Jeonghan não fazia ideia do que era. E então botou o copo na frente de Jeonghan.

Jeonghan negou discretamente, mas Seungcheol o olhou com um olhar de "bebe logo." então Jeonghan não teve outra escolha.

– Vire. – Wang disse arteiro.

Jeonghan respirou fundo e virou o copo de uma vez em sua boca, engolindo todo aquele líquido quente que exalava um cheiro ruim.

Fingiu que não foi nada, mas aquela bebida desceu rasgando. Sua garganta estava ardendo como fogo.
Suas bochechas e orelhas automaticamente ganharam um tom rubro.

Depois Jeonghan se sentiu tonto, sua cabeça rodava e ele não conseguiu ouvir mais nada que os homens falavam.

– Jeonghan? – Woozi sacudiu o menino. – Jeonghan, o que você tem?

– Woozi.... Eu não tô bem não. – falou baixo e pôs a mão na cabeça.

– Acho que ele é meio fraco 'pra bebidas. – Woozi falou o óbvio.

– Eu vou levar ele para o carro, volto já. – Seungcheol se levantou e puxou o braço de Jeonghan para ajudar o mesmo a levantar, depois apoiou o braço do menino em seus ombros e ajudou o Yoon a ir para o carro. – Não saia daí. Ah, e se for vomitar, não vomite no carro, põe a cabeça pela janela ou qualquer coisa do tipo. – voltou para o bar.

– Não é melhor alguém ir ficar com ele?

– Não, ele está bem. Vamos logo ao ponto principal, o que tem para me propor?

– Ah, sobre isso... Eu tenho coisas novas. Chegaram mais armas novas, de grande e pequeno porte.

– Hum.... Fale mais.

...

– Bom negócio, S.Coups. – Woozi riu.

– Eu sei.

Entraram no carro, onde Jeonghan dormia esparramado no banco de trás.

– Foi uma péssima ideia dar aquilo para ele, Seungcheol.

– Como eu iria saber que ele ficaria tão bêbado com um copo?

– Convivência. Vocês moram juntos você deveria saber mais coisas sobre ele.

– Nunca foi preciso. E a gente mal se fala no decorrer do dia.

– Mesmo assim. – Seungcheol dirigiu até a sede novamente. – O que fará com ele?

– Acho que vou deixar ele dormindo aí e vou trabalhar.

– S.Coups, isso aí é desconfortável. Leva ele 'pra casa e depois de resolver tudo lá, volte para cá.

– Não, tem um jeito mais fácil. – pegou seu celular e discou um número. – Wonwoo? Venha até a sede buscar o Jeonghan. – e desligou.

– Ah, claro, seu fiel servo. – Woozi riu.

Esperaram um pouco do lado de fora até que Jeon chegasse.

– Onde ele está?

– Dentro do carro. – apontou.

Wonwoo o pegou e colocou dentro de seu carro.

– Como você é preguiçoso, S.Coups.

– Fecha o bico e entra logo.

O gangster e seu anjoΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα