cuidando do bêbado abusado.

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Agora eram 01:55 da madrugada, Jeonghan dormia tranquilamente há tempos. Continuaria em seu sono se não tivesse ouvido um barulho meio alto na porta da sala. Achou que fosse alguém tentando invadir a casa, algum tipo de inimigo de Seungcheol. Então se levantou, todo bagunçado e cambaleando.
Rodou os olhos pelo quarto quarto, a procura de algo útil para sua defesa, não achou. Então foi correndo até a cozinha e pegou a melhor coisa para se defender. Uma faca? Não. Uma colher de pau! Foi andando lentamente até a sala, segurando a colher na frete do seu corpo.

– Ah, fique quieto! – alguém falou um pouco alto, uma voz familiar, porém não conseguiu identificar o dono da voz.

Então ele acendeu as luzes e viu uma cena estranha, lentamente abaixando a colher. Ao ver a cena, lembrou que S.Coups havia saído.

O tal Woozi estava segurando Seungcheol, para que ele não caísse com tudo no chão. Seungcheol estava mais 'pra lá do que 'pra cá. Olhos entre abertos, tropeçava em seus próprios pés.... Estava bêbado.

– Mas o que é isso? – Jeonghan questionou.

– Jeonghan? Uma ajudinha aqui vai muito bem. – Lee riu sem graça. Seungcheol, sendo maior que si e jogando todo seu peso em Lee, estava quase o derrubando.

Jeonghan largou a colher e foi ajudar. Pegou Seungcheol pelos braços e o arrastou para o sofá.

– O que raios aconteceu?

– A gente saiu 'pra beber. Seungcheol exagerou e eu tive que trazer ele assim para casa. – Jeonghan murmurou um "Ah...". – E essa colher aí? Estava cozinhando?

– Por que eu estaria cozinhando quase duas da manhã? Peguei isso para me defender, esqueci que ele tinha saído e achei que era algum tipo de ladrão.

– Sério? Uma colher de pau? Jeonghan, você, no máximo, iria quebrar um dente do ladrão com a colher. – riu. – Na próxima, tenta pegar uma faca grande.

– Mas eu não sei mexer com isso.

– Apenas enfie a faca. – fingiu esfaquear alguém imaginário.

– Credo.

– Já deu minha hora. Você pode cuidar dele sozinho, não é?

– Eu não ach-

– Obrigado. Ele pode ser meio chato quando está bêbado, também pode ser meio atirado. Eu aconselho a vestir uma calça. – apontou para a bermuda de Jeonghan.

– Cara, espera aí. O que eu faço? E como assim atirado?!

– Só tira as roupas dele e mande ele tomar um banho gelado.

– Eu?!

– Sim, você. Eu tenho que acordar cedo amanhã. Tchau e boa sorte. – saiu.

– Jihoon! – tarde de mais.

– Olha, um dagrão azul alí. – Choi apontou para um canto vazio da sala e começou a rir.

– É sério? Oh, seres superiores, façam este homem ficar sóbrio e ir curar a própria ressaca sozinho. – juntou as mãos e fechou os olhos. – ..... – abriu um olho. – Não? Então terei que ir eu mesmo. – Foi até Seungcheol. – Como eu levo essa criatura 'pro quarto?

– Você quer me levar 'pro quarto? – tentou dar um sorriso sedutor, mas acabou saindo uma careta estranha.

– Não pense essas coisas!

– Belas pernas. – Seungcheol olhou atentamente para as coxas do garoto a sua frente.

– Por favor, pare de olhar para as minhas pernas.

O gangster e seu anjoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora