17. - I hate you so much that sometimes I can't breathe.

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Me sento rapidamente quando ouço o meu nome inteiro sendo vociferado por um bravo Mason. Suspiro e levo a mão a boca, contendo a euforia. Ok, Justin e Nathan, eu deveria ir resolver isso agora. Sim, deveria...

Levanto-me do sofá e caminho até a caixa de pizza no chão, termino de comer minha fatia, e, em seguida a isso vou em direção ao Mason, ele está no segundo andar, puto de ódio.

— Não fui eu! — Grito logo, nem sabendo do que se trata.

— Ah, não? — Mase aponta com uma vassoura em direção ao lustre da sala, aonde de alguma forma o meu tridente já está enfiado.

— Não fui eu! — Protesto de novo, descendo as escadas. Ou será que foi? Não lembro. De toda forma, suspiro feliz por não ser pelo Justin que ele quer brigar, o que me lembra...

Coloco a pizza sobre o balcão e caminho para fora, respirando um ar limpo e avistando um céu claro. Por todo lugar que olho há universitários fantasiados, bêbados ou jogados pelo chão. Bom, uma típica festa universitária americana. Ando através do quintal, caminhando para rua, olhando para os dois lados. Nathan não está na festa, pela maneira raivosa que ele saiu, ele não quer ficar perto da Loren, olho para trás e observo-a sentada com Dawn em um sofá, enquanto manda mensagens, alheia ao fato.

Porém não por muito tempo. Avisto Nathan parado com o seu carro há alguns metros, Justin está sua frente, e obviamente os dois estão discutindo. Pondero por um momento se vou até lá ou apenas espero — eu não deveria me envolver no problema dos irmãos —, contudo, eles estão discutindo por minha causa, e a situação me dá nos nervos.

Algumas pessoas olham ao redor, atentas aos gritos do Nathan. Eles deveriam resolver isso sozinhos, digo a mim mesma, mas uma vozinha irritante ecoa nas minhas costas, me fazendo lembrar de um detalhe.

— Imagine eles saindo na porrada, e Nathan tendo que explicar a Loren o porque disso aconteceu. — Lyla diz, e eu suspiro, olhando de esgrelha para a mesma. Por mais que eu sinta a malícia em seu tom de voz (porque Lyla adora todo mundo infeliz), ela está certa. Se isso sair aos socos, teremos muito mais a explicar.

Eu resolvo intervir. Nathan está com as mãos fechadas em punho, e continua avançando, enquanto Justin não faz menção de se mover. É melhor isso não se transformar em um problema pior do que é. Eu caminho até lá o mais rápido que posso, empurrando o peito de Nathan para trás por causa da a proximidade.

— Já chega. — Peço entre dentes. — Estão fazendo barraco.

Mas eles não parecem se importar, porque continuam discutindo.

— Você prometeu para mim! — Nathan grita.

— Eu sinto muito. — Justin lamenta-se, cauteloso.

— Sente muito?! — Nathan ri, levando o braço contra a boca. — Sério mesmo, Justin? Você sente muito e continua fazendo?

Justin esfrega o rosto com raiva.

— Olha, Nathan, eu sinto muito que esteja chateado, e você sabe que eu nunca faria nada para te magoar de propósito, mas...

— Mas o quê, porra? — O mesmo rosna indignado, e eu ranjo os dentes. Complicado, complicado, complicado. É só o que a situação ressoa.

— Você tem que superar! — Justin rosna de volta.

— Superar? Para você ir em frente sem qualquer remorso, não é?

— Porra! Você tem uma namorada!

— Você sabe como me sinto em relação a isso! — Justin franze o cenho e morde a boca com isso.

O Livro da ConquistaWhere stories live. Discover now