C. 44 - Liberto II

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ÍSIS

                                             
Carícias, beijos, pegadas, arranhões, tapas, puxões de cabelo, estocadas fortes, lentas, rápidas, na cama, contra a parede, no banho, uma, duas, três vezes... mas sempre olho no olho e até nos momentos mais selvagens o carinho se mantinha presente, o sentimento se mostrava em cada toque e o poder que Alexandre tem sob meu corpo, de me levar à combustão, ninguém nunca teve e nem terá, isso só ele consegue, só a ele pertence, porque é a ele que meu coração também pertence e isso não há como ser mudado por ninguém.


Agora estou deitada de lado na cama, com ele me abraçando por trás, sentindo sua respiração quente no meu couro cabeludo, onde seu rosto se manteve afundado, enquanto acariciava sua mão que estava ao meu redor.

-Alexandre...

-Sim.

-Seus irmãos não sabem que eu estou aqui, não é mesmo?!

-Talvez desconfiem, é difícil esconder algo dessa família – ele diz e sorrio – Mas por quê?

-Eu ia perguntar como faríamos para que eu fosse embora...

-E quem disse que vai embora? – pergunta erguendo a cabeça e então movo a minha levemente para o lado para o encarar.

-Ah, não vou? – indago já sorrindo

-Nem pensar, loira! – responde já se movendo de forma a fazer meu corpo ficar embaixo do seu e me encarar de frente.

-E qual o seu plano para explicar que eu estou aqui? – pergunto sorrindo

-Humm... não explicar! – responde roubando um beijo rápido meu

-Não? – pergunto sorrindo

-Não... vou manter você trancada aqui o dia inteiro, pelada, deitada na cama, apenas revezando entre alimentar você, para que tenha energia, e estar enfiado dentro de você, gozando muito!

-Hummm, isso me parece cárcere privado, senhor advogado... – digo em tom divertido

-Com certeza é!

-Eu vou adorar essa prisão! – digo o beijando

-Que bom, por um segundo pensei que fosse me denunciar – ele diz e sorrio

-Eu pensei melhor no seu caso e decidi não fazer isso... é uma prisão bem agradável até... – digo olhando para os detalhes do quarto e ele sorri.

-Que bom que não fará, até porque sou do setor trabalhista, então, se dependesse de mim, ficaria aqui de toda forma!

-Pelada? – pergunto e ele dá uma risadinha safada, baixando seu olhar para o meu corpo exposto embaixo dele.

-Com certeza, totalmente pelada! – afirma e ataca meu pescoço, me fazendo rir, mas logo em seguida já começando a espalhar aquele calor com sua boca safada no ponto certo da região. – Sabe a parte ruim de dormir com você? – pergunta, enquanto vai subindo com sua boca

-Qual?

-É que meu pau nunca dorme...

-E isso é ruim? – pergunto

-Quando eu tenho que aguentar ele duro, com sua bunda empinada para mim, mas tendo que deixar você descansar, sim, isso é uma tortura! – responde e sorrio. Homem dramático!

-Sabe qual a vantagem disso tudo? – pergunto já abrindo mais minhas pernas e fazendo um esforço para esticar minha mão até seu membro deliciosamente duro entre nós.

ALEXANDRE FERRARI IIWhere stories live. Discover now