C.30 - Socorro e Resgate

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ÍSIS

Me olho no espelho e o sorriso bobo não sai do meu rosto, simplesmente não sai! Nesse momento, estou apenas de toalha, após um banho caprichado, e toco o pingente do colar que ele me deu… quem vê Alexandre, um homem daquele tamanho, naquele porte e com seu olhar safado, não imagina a dose de romantismo que esse homem carrega e uma parte dela eu presenciei na noite passada e ainda não acredito em tudo o que ele fez e nem que agora estamos namorando. Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que a nossa relação pudesse se tornar algo mais sério, principalmente assim tão rápido, mas tudo de forma muito intensa!

Saio dos meus devaneios e respiro fundo, já indo em busca de algo no meu armário e por ser um jantar em família, decidi escolher um vestido vinho de cetim, com cortes frouxos e caimento sensual, mas comportado, bem folgadinho no corpo, o melhor que tenho e que, inclusive, Inês detesta ele, porque diz que é muito frouxo e que tinha tudo para ser bonito, mas não é, mereço! 

Saio dos meus devaneios e respiro fundo, já indo em busca de algo no meu armário e por ser um jantar em família, decidi escolher um vestido vinho de cetim, com cortes frouxos e caimento sensual, mas comportado, bem folgadinho no corpo, o melhor qu...

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E, por falar nela, acabo de ouvir a porta bater e poucos segundos depois ela adentra no quarto e faz uma careta para mim ao me ver com a roupa e já separando a maquiagem que vou passar.

-Deixei a casa limpa e jantar já feito para você, tenho um compromisso e não sei dizer se volto ainda hoje. - falei enquanto passava a base no rosto.

-Vai virar hábito dormir fora de casa agora? - pergunta e reviro os olhos.

-Isso é um problema para você? - pergunto 

-Para mim? Não mesmo, o problema é todo seu! - diz já saindo e batendo a porta do banheiro. Mas não tem jeito mesmo! Continuo me maquiando calmamente e faço algo bem básico no rosto, já que o vestido já leva uma cor carregada, assim como opto por um gloss nos lábios para finalizar tudo. Escolho um par de saltos altos em transparência, me perfumo e pego uma bolsa prateada de lado, coloco a carteira com os documentos e algum dinheiro e pego o celular já vendo a mensagem de Alexandre de que Décio vem me buscar, assim como acabo de receber uma de Décio, avisando que já está aqui na frente.

Saio do quarto e assim que chego na sala vejo Inês apenas de toalha, sentada no sofá e mexendo no notebook.

-Já estou de saída. - digo para ela que me encara.

-Para onde vai assim? - pergunta e eu poderia dizer que ela não é minha mãe para pedir satisfações, assim como sei que ela diria para mim, mas como eu sempre busco ser mais leve e racional, apenas respiro fundo e respondo para ela.

-Vou para um jantar no Bretonne, com Alexandre e a família dele.

-Restaurante caro, família rica… é irmãzinha, está parecendo com a nossa…

-Não ouse completar essa frase! - a corto

-Nem preciso, você sabe que é verdade… - diz dando de ombros e já começo a me irritar.

ALEXANDRE FERRARI IIOnde histórias criam vida. Descubra agora