Capítulo 47

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Chá revelação!

Olhando meu reflexo pelo espelho não consigo parar de admirar a minha imensa barriga de cinco meses que está bem delineada sobre o tecido de cetim rosa com azul. A gravidez é de longe uma das experiências mais loucas que já vivi e também a mais maravilhosa. Sempre estou no extremo dos dois lados, às vezes fico tão insegura com meu corpo que passou de um corpo de uma super modelo para um corpo com curvas extras mas tem dias que amo as minhas novas curvas. Sem contar que a gravidez mexe com todos os hormônios do nosso corpo e você virá uma montanha-russa de emoções.

Estava terminando de secar meus cabelos com o difusor quando Thomas entra no quarto parando atrás de mim.

─ Podemos ir? Disse ele massageando meus ombros.

─ Sim. Estou pronta. Sorri deixando meu difusor em cima da penteadeira.

─ Você é a grávida mais linda desse mundo. Ele sussurra pousando suas mãos na minha barriga fazendo os gêmeos saltarem dentro de mim. Tenho um certo palpite que essas crianças serão grudadas com o papai. Rolo minha cabeça para o seu peito fazendo com que ele beije minha têmpora.

─ Eu amo quando eles mexem dá uma sensação gostosa. Como se eles dissessem estamos bem papai. Thomas diz.

─ Verdade amor eu também. Disse ainda o olhando pelo espelho.

─ Então vamos que minha mãe já ligou duas vezes.

─ Sim vamos deixa só eu pegar minha bolsa. Digo saindo do seu aconchego.

[...]

Thomas estacionou em frente a mansão da sua mãe e sai primeiro me ajudando a sair depois. Ele fecha a porta do carro enquanto fico parada encarando a bela propriedade que parecia maior do que me lembrava.

─ Vamos amor. Thomas diz com sua mão espalmada sobre minhas costas.

─ Uhum. Digo olhando para ele e subimos até a entrada da casa.

Fiquei boquiaberta com a linda decoração que a Charlotte tinha preparado ela se superou desde a última vez mas o que mais amei foi ela ter seguido minha ideia e ter incluído ursinhos na decoração. Thomas cumprimenta a mãe primeiro com um abraço apertado e depois como o esperado ela baba a cria de quase dois metrôs. Agora eu a entendo e minha mãe também o amor que sentimos pelos nossos filhos é incondicional.

─ Charlotte eu amei

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─ Charlotte eu amei. Obrigada. Digo dando um abraço nela.

─ Imagina Liz eu que agradeço por me presentear com dois netos e como vocês estão? Ela diz alisando minha barriga.

─ Pesados mas bem.

─ Que bom não vejo a hora de sua mãe revelar o sexo desses bebês para começar a encher meus netos de presentes. Ela diz toda derretida e olha que os netos nem nasceram ainda.

─ Eu também... estou muito ansiosa. Confesso.

─ Somos três eu também não vejo a hora de saber o sexo dos meus filhos. Thomas diz animado. E quem  diria que essa gravidez não planejada ia ser um motivo de alegria não só nossa mas de toda nossa família.

Enquanto conversávamos sobre assuntos aleatórios Karine entra acompanhada do doutor Smith que carregava o bebê conforto. Essa cena é linda. Estava tão feliz pela minha amiga ela estava aos poucos recomeçando e o doutor John além de lindo era um homem bacana e a tratava como ela merecia. O Big D se tornou passado e estava lidando com o peso das suas escolhas atrás das grades.

─ Nossa que gata. Karine murmura e dou uma voltinha.

─ Oi Ká deixa eu dar uma olhadinha na minha princesa. Me aproximo do bebê conforto.

─ Tudo bem John.

─ Tudo bem Lizzy e os gêmeos?

─ Ah! pesados pra caramba mas estão bem. Dou um sorriso e volto a olhar para baixo. Evelin dormia despreocupada com o polegar na boca. Gente é a coisa mais linda do mundo. Fiquei imaginando como seria os gêmeos será que eles teriam os olhos azuis do pai? Ou será que seriam castanhos como os meus? A pele deles seriam branquinhas ou eles teriam a pele mas morena? Eu sempre gostava de vizualizá-los como uma mistura minha com a do Tom.

[...]

O chá estava maravilhoso tudo estava correndo perfeitamente bem. Charlotte é de longe a melhor anfitriã que já vi. A comida era de primeira mas confesso que não vejo a hora de descobrir se serão Zoe e Maribel, Bernardo e Philip ou uma dessas misturas se for casal.

─ Senhoras e senhores peço um minuto a atenção de vocês. Minha mãe murmura chamando a atenção de todos para si. ─ Obrigada. Bom como todos aqui sabem minha filha linda e meu genro serão papais de gêmeos e na última ultrassonografia eu acompanhei os dois e o doutor Menendez contou só pra mim o sexo dos meus netinhos que já amo muito... Foi difícil esconder isso por mais de um mês mas consegui. Ela comemora e batemos palmas alguns até assobiam.

─ Vai logo amor estou para ter um treco de tão ansioso. Meu pai murmura sentado em uma das mesas um pouco mais distante de onde Thomas e Eu estávamos.

─ É mãe. Completo.

─ Okay, okay. Vamos lá então será que os futuros papais podem vir aqui eu e a Charloatte bolamos uma brincadeirinha antes. Thomas e eu levantamos indo até ela.

Ela nos coloca um do lado do outro.

─ Bom vocês estão vendo aquele painel ali cheio de bexigas pretas então vamos brincar de tiro ao alvo. Minha mãe fala rindo.

─ Okay vai ser divertido. Thomas diz esfregando uma mão na outra com um sorriso descontraído no rosto.

Thomas e eu tentamos umas cinco vezes mas os dardos nem chegam perto do mural de bexigas.

─ Assim vamos descobrir o sexo só quando os gêmeos nascerem. Meu pai reclama e me viro para ele.

─ Calma gente agora eu consigo. Respiro fundo e jogo outro acertando dessa vez uma bexiga com água. Foi só eu acertar uma que o Thomas começou a acertar também. Estávamos rindo como dois bobocas a cada bexiga estourada sem êxito. Todos assim como a gente estavam ansiosos. Acerto uma no canto e ela estoura revelando a tinta rosa.

─ Menina. Liz vamos ter meninas. Thomas diz boquiaberto e sorrindo.

─ Meninas. É só o que consigo pronunciar. Thomas me abraça forte.

─ Obrigado por mudar a minha vida. Ele sussurra com a cabeça enterra nos meus cachos.

─ Eu também amor sou grata por ter você e agora Zoe e Maribel. Murmurei.

Como disse a vida é cheia de surpresas e quando menos esperávamos ela nos surpreende. Sempre me imaginei mãe de menina e essa porção veio dobrada pra mim. São duas lindas princesas.

Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}Où les histoires vivent. Découvrez maintenant