Capítulo 25

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Thomas

Foram longas quatorze horas de vôo de Hamburgo até Nova York e tudo que queria era chegar em casa tomar um banho e relaxar. Passar o resto da minha quarta-feira ao lado da minha princesa. Precisava disso depois desses quatro dias tensos. Aaron e eu seguimos em direção a sala de desembarque e enquanto pegava minha bagagem sobre a esteira Aaron continuava ao telefone com a esposa.

─ Sim amor eu vou passar lá e compro. Espere só um segundo. ─ Ele murmura colocando a mão sobre o alto falante do celular em seguida. ─ Nos vemos dia 5 chefe?

─ Só volto as minhas atividades no dia 7 Aaron.

─ Está bem bom feriado e feliz Natal.

─ Igualmente para você e sua esposa.

─ Obrigado.

Sigo em direção saída procurando o motivo da minha saudade. E lá estava ela tão perdida quanto eu. Não deixei de notar o quanto ela estava linda no conjunto de moletom esportivo com os cabelos presos em um rabo de cavalo alto. Quando finalmente ela me encontrou seu rosto se curva em um lindo sorriso e ela corre na minha direção. Solto minha mala pronto para recebê-la em meus braços. Ela pula no meu colo e seguro suas pernas firmes enquanto ela me abraça pelo pescoço. Nossos lábios se tocam em um beijo apaixonado, calmo repleto de saudades.

─ Nossa que saudades. Estava pra ficar louca. Admitiu ela assim que separamos nossos lábios.

─ Eu também estava contando os minutos pra te ver. Sorri olhando em suas esferas castanhas. Ela ajunta as mãos na minha nuca e sorri ajuntando nossas testas depois.

─ Nunca mais me deixe assim eu não consigo mais viver sem você. ─ Ela sussurra contra meu rosto riscando os dedos finos na minha nuca. Inspiro seu perfume floral que é o melhor cheiro do mundo.

" Me agarrei a essas últimas palavras ciente que me sentia da mesma forma"

─ Eu também não consigo mais viver sem você minha princesa. ─ Sussurro e voltamos a nos olhar.

─ Então vamos. ─ Ela diz já saindo do meu colo.

─ Sim senhorita. ─ Pego minha mala e com a mão livre seguro sua mão entrelaçando nossos dedos.

Quando chegamos no carro dela. Abro o porta-malas guardando a minha bagagem em seguida abro a porta ocupando o assento do passageiro. Ela liga o pisca alerta engatando a marcha e saímos da vaga.

─ Então como foram as coisas por lá?
─ Ela pergunta enquanto vira o volante para à direita caindo na rodovia.

─ Foi difícil Liz. Ver aquelas pessoas desesperadas. Essa sem sombra de dúvidas foi a pior parte do meu trabalho.

─ Eu sei que é. Sussurrou ela.
─ Realmente eu sinto muito que as coisas não deram certo lá.

─Nem me fala mas já adiantei muita coisa, depósito das multas rescisórias e tudo que estava ao meu alcance.

─ Não esperava diferente de você amor.
─ Ela diz orgulha e segura minha mão que estava sobre o câmbio. ─ A propósito meus pais querem te conhecer antes do Natal por isso eu meio que marquei de irmos jantar lá. Você se importa? ─ Ela murmura receosa com minha resposta. Me olhando de soslaio mais logo volta a olhar para frente.

Eu tinha outros planos em mente mas essa parte era importante. Ainda mais porque se eu tivesse uma filha iria querer saber quem é o sujeito.

─ Bom eu queria ir pra casa, tomar um banho e passar o dia agarradinho com você mas isso é importante. Não quero que seus pais achem que estou apenas me divertindo com você.

Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}Where stories live. Discover now