2°temp: Capítulo: 47

19 3 7
                                    

Daniel Narrando

Estava assustado pois nunca havia visto pai Miguel naquele estado. A rosa ainda estava tentando processar a informação que lhe foi passada

- Miguel, se sente vamos conversar com o Nathan. Garanto que ele vai explicar isso com mais calma- falou pai Lucas tentando acalmar a fera

- OK, se isso vai fazer bem para vocês eu me acalmo. Rosa me traga uma água com açúcar urgentemente- falou ele se sentando na mesa

Rosa foi correndo até a cozinha é logo voltou com a água em mãos, pai Miguel bebê a mesma e logo parece mais calmo

- vai chamar o Nathan, Daniel. Onde quer que você o tenha escondido- falou pai Miguel me encarando

Subi os degraus e segui para o meu quarto. Bati na porta

- Nathan abra a porta, sou eu Daniel- falei ainda batendo na porta ( no bom sentindo novamente )

Logo a porta e aberta e dou de cara com um Nathan branco igual papel

- príncipe, me ajuda. Acho que estou passando mal- falou ele se jogando em meus braços

Segurei ele que estava totalmente gelado

- Nathan, fala comigo o que você está sentindo ?- perguntei olhando em seus olhos quase se fechando

- acho que vou desmaiar - falou ele desmaiando em meus braços

Chamei o garoto mas o mesmo não me respondia, comecei a entrar em pânico

- Rosa, ajuda aqui- gritei do quarto

Logo todos começam a subir as escadas e logo estavam na porta do meu quarto. Menos pai Miguel que ficou sentado na mesa

- o que aconteceu com ele Daniel ?- perguntou pai Lucas olhando para mim

- ele desmaiou- falei olhando para Nathan

- vamos deitar ele na cama- falou pai Lucas calmamente

Pai Lucas me ajuda a colocar Nathan em minha cama. Depois que fazemos isso ele saem do quarto e digo que não vou sair enquanto ele não acordar, passa-se algumas horas Nathan começa a despertar

- Daniel- fala assim que abre os olhos

- Nathan que bom que você acordou - falei pegando em sua mão

- quanto tempo eu fiquei apagado ?- perguntou ele ainda deitado

- três horas- falei fazendo ele se assustar

Parei um pouco no tempo e fiquei olhando para os lábios de Nathan, aquela boca Rosinha sempre me chamou atenção

- Daniel, Daniel- falou ele estalando os dedos na frente de meus olhos

- oi, voltei- falei fazendo ele dar uma leve risada

- me beija, eu sei que você quer - falou ele se sentando na cama

Aproximei meus lábios e logo senti a maciez dos de Nathan, nos envolvemos em um beijo cheio de paixão e tesão. Comecei a descer as mãos parando em cima do volume de Nathan

- seu safadinho- falou ele sorrindo safadamente

- vamos, afinal você tem que conversar com meu pai ainda- falei levantando da cama e deixando ele com uma ereção no meio das pernas

- aff, ainda tem isso- falou ele revirando os olhos

- vamos, acho que agora ele já deve estar mais calminho- falei sorrindo fraco para ele

Esperamos a ereção de Nathan sumir e descemos as escadas, todos estavam sentados no sofá conversando assuntos aleatórios, e quando chegamos todos se calaram

- Nathan, sente-se precisamos conversar com você- falou pai Miguel agora mais calmo

Nathan se senta no outro sofá e me sento em seu colo fazendo todos olharem a minha audácia

- senhor Miguel, eu juro que eu não fiz aquilo com o Daniel- falou ele já começando a se explicar

- mas você pratica Bullyng com ele - falou pai Miguel encarando Nathan

- Sim, mas aquilo eram somente palavras. Os meus amigos que afogaram o Daniel na privada, eu nunca iria fazer isso com ele afinal eu já o amava, e não fazia mais do que soltar meras palavras no ar- falou ele respirando fundo

- Nathan, palavras podem machucar- falou pai Lucas sorrindo fraco

- e agora eu sei- falou Nathan sorrindo

- Nathan, de qualquer forma nos te perdoamos, mas só se você prometer nunca mais fazer uma coisa dessas. E também por que não foi você quem afogou o Daniel- falou pai Miguel sorrindo alegremente

Mal sabia eles que Nathan já havia me jogado dentro do córrego, resolvi não soltar aquela bomba pois podia piorar situação

- o Daniel e a Daniela, vão passar em um psicólogo a partir de amanhã- falou pai Lucas olhando para mim

- mas por que eu também ?- perguntou Daniela cruzando os braços

- você ja pintou esse cabelo três vezes Daniela, alguma coisa está acontecendo com você- falou pai Miguel observando os cabelos de Daniela

- ta bom eu vou, fazer o que né - falou ela totalmente emburrada

Ficamos na sala esclarecendo algumas coisas  e dando altas gargalhadas.

NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

longe da casa dos Rodrigues estava novamente Katarina, Arnaldo e Milena junto com Eliza, sentados no sofá planejando algo de ruim

- agora, que já conseguimos acabar com aquela velhota, quem vai ser o próximo ?- perguntei Eliza esfregando as mãos

- minha querida, a partir de agora vamos dar ação ao plano B- falou Arnaldo gargalhando alto

- e o que seria o plano B ?- perguntou Eliza curiosa

- vamos invadir a mansão do Miguel e matar todo mundo que está lá dentro- falou Katarina saindo da cozinha

- mas como vamos fazer isso ?- perguntou Eliza com ainda mais curiosidade

- minha cara garota, eu tenho meus segredos - falou Arnaldo esfregando as mãos.

O filho da nossa empregada Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum