2°temp: Capítulo: 1

37 4 5
                                    

NO PASSADO

DANIEL NARRANDO

estava em meu quarto com uma preguiça imensa de me levantar da cama, escuto a porta do meu quarto se abrindo e Daniela vindo para cima de cama

- Acorda, acorda vamos para a escola- falou ela pulando em cima de mim

- sai de cima de mim Daniela, somente você está animada para voltar para a escola, eu não estou nem um pouquinho- falei cruzando os braços e fazendo biquinho

- vamos Dani, eu não vou deixar aquele garoto fazer nada com você- falou ela sorrindo fraco para mim

- não é comigo que eu estou preocupado, o Nathan sempre que pode chinga os nossos pais, ele diz que eles são boiolas e que eles merecem morrer- falei sentindo as lágrimas caindo

Sim pessoal, essa é a minha famosa vida, um garoto de 7 anos que praticamente vive na família Rodrigues, sou criado pelos meus pais adotivos Lucas e Daniel, eles nunca me deixou faltar nada, mas na minha escola tem um garoto que acha que amar e errado

- vamos Dani, e só você ignorar o que ele fala, eu te prometo que hoje eu vou estar do seu lado, e não vou sair de jeito nenhum- falou ela me abraçando

Dei um meio sorriso, me levantei da cama depois de Daniela me insistir muito para ir a escola, ela ficou sentada em minha e eu fui escovar os meus dentes no banheiro que tinha em meu quarto. Depois que terminei desci junto com Daniela para tomar café, meu pai Miguel estava preparando o café e pai Lucas, estava o agarrando por trás

- oi gente, deixem para namorar mais tarde - falou Daniela mostrando um pouco da sua inteligência

Ela sempre foi mais inteligente que eu, e por isso não entendia nada do que ela falava

- Miguel acho que já está na hora de termos aquela conversinha com a Daniela- falou meu pai Lucas fazendo aspas com os dedos

Nos sentamos na mesa e logo meu pai Miguel nos serve com café. Depois que termino sigo com meus pai para o carro. Sim, eles sempre nos deixava na escola antes de ir para o trabalho. Depois de alguns minutos chegamos na escola

- estudem bem crianças - falou o pai Lucas

Somente acenamos e eles dão partida em seu carro, entramos na escola e me sentei junto com Daniela para esperar as amigas metidas dela. Eu não era muito de me enturmar e por isso não tinha muitos amigos na escola, mas Daniela conseguia amigos com uma facilidade incomparável. Depois que as amigas de Daniela apareceram começaram a conversar sobre as bonecas da Barbie que ambas colecionavam

- amiga minha mãe foi no shopping ontem e me comprou uma nova Barbie para a minha coleção- falou uma garota mais alta que eu

- aí amiga eu também tenho que atualizar a minha coleção- falou minha irmã sorrindo

Minha irmã tinha uma prateleira cheia de Barbie que ela fez meus pais comprarem, e até hoje compram

- Dani, eu estou indo para a sala - falei sem paciência

- tudo bem, se o Nathan mexer com você pode me avisar- falou ela beijando minha bochecha

Sacudi a cabeça afirmando e segui para a minha sala, no meio do corredor começo a ouvir insultos que vinham de Nathan

- e aí Daniel, cadê seus pais baitolas, me desculpe viado e o mais discreto - falou ele sorrindo com alguns garotos

Segui para a sala segurando nas alças da mochila, caminho para o fundo e me sento, Daniela não fazia parte da minha classe, éramos da mesma série mas de classes diferentes. Logo o professor entra na sala e começa a sua aula

- pessoal eu quero que você dêem uma boa leitura nesse conteúdo, por que isso vai cair na prova, Daniel quer entregar essa folhas para mim - falou o professor me olhando

Sacudi a cabeça negando e logo Nathan se pronuncia do outra lado da sala

- deixa que o machão aqui vai entregar, viados não fazem trabalhos de homem- falou ele gargalhando alto com o resto da sala

- mais respeito com seu colega Nathan, por favor- falou o professor com a cara fechada

- me desculpe professor- falou Nathan sorrindo

Ele começou a entregar os papéis, e quando chegou minha vez ele deixou cair no chão de propósito

- me desculpe, escorregou da minha mão- falou ele sínico

Peguei o papel que estava no chão e comecei a ler.

O Filho Da Nossa Empregada Where stories live. Discover now