Capítulo: 48

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Miguel narrando

Naquele mesmo dia o médico, passou no quarto para nós avisar que Lucas já poderia ir para casa, resolvi não esperar por muito tempo passei em casa peguei minhas malas e a de Lucas e comecei a seguir viagem, antes de sairmos meu avô começou a me perguntar o que havia acontecido e para onde que iríamos , resolvi não falar nada, dentro do carro estava um silêncio mortal

- Miguel, o que aconteceu por que essa viagem repentina a praia ?- perguntou Lucas me olhando

- Lucas a Katarina confessou que o filho que ela estava esperando, ele não é meu - falei sentindo as lágrimas querer sair

- e é de quem ?- perguntou curioso

- e de um garoto chamado Luiz Carlos- falou com raiva

- Miguel, eu sei que foi chato a Katarina ter te usado esse tempo todo fazemos você se passar pelo pai da criança, mas não culpe esse tal de Luiz Carlos, as vezes ele nem teve culpa- falou ele revirando os olhos

- na verdade ele não tem culpa, por que a Katarina e a ladra de sêmen- falei olhando para o retrovisor e percebendo um carro muito familiar nos seguindo, mas resolvi deixar isso de lado por um tempo

- não acredito que ela foi capaz de fazer isso ?- falou ele colocando as mãos na boca

- Sim, ela foi capaz disso tudo para nós separar - falei olhando para a estrada a nossa frente

Depois de mais algumas horas chegamos a casa de praia, abri a porta e subi com Lucas para os quartos, quando abri a porta de um dos quartos, Lucas pareceu ficar petrificado

- Lucas, você está bem ?- perguntei preocupado

- Miguel, este aqui é o quarto do meu sonho- falou ele olhando para os cantos do quarto totalmente petrificado

- mas você não me disse que esse quarto ficava em nossa casa própria ?- perguntou franzindo o cenho

Em uma das noites atrás Lucas havia me contado mais detalhes desses sonhos e em um dele ele se referiu a nossa casa própria

- Miguel, aquilo era um sonho, as coisas podem mudar na vida real- falou ele quase chorando

- Lucas se acalma nada vai nos acontecer aqui - falei abraçando ele que tremeu ainda mais

NO DIA SEGUINTE

no outro dia acordei cedo, preparei todas as coisas pois queria fazer o dia de Lucas muito feliz, depois que ele acordou seguimos para a praia, coloquei uma cadeira na areia e abri um guarda-sol, ao nosso lado haviam algumas garotas que não paravam de me encarar e Lucas ja havia percebido a muito tempo, depois de tanto me encarar uma delas se levanta e se aproxima de mim

- oi gato, me chamo geovanna prazer, quer dizer o prazer vem depois- falou ela safadamente

- prazer me chamo Miguel- falei estendendo a mão para ela que apertou no mesmo momento

- então gato, eu estava te vendo arrumar esse guarda sol, e queria saber se você não gostaria de sair para um lugar mais confortável- falou ela sorrindo safadamente

Nesse momento Lucas se levanta de onde estava, se aproxima de mim e fixa seus olhos de raiva na garota a minha frente

- ele não vai, por que ele já tem dono querida- falou ele enxotando a menina

- me desculpe, mão sabia - falou ela saindo totalmente envergonhada

- Lucas, não precisava fazer isso, eu iria recusar o convite dela - falei sorrindo

- grandão, você é muito gostoso e qualquer garota deve ser doida para ficar com você- falou ele apontando para mim

- então quer dizer que você me acha gostoso- falei me gabando

- claro, grandão quem tem te achar gostoso e somente eu e mais ninguém- falou ele me dando um selinho

Passamos a manhã toda na praia, e senti que estávamos sendo observados por alguém, quando o sol estava quase se pondo  resolvemos ir embora, chegamos em casa e resolvi tomar um banho relaxante para tirar o sal do mar

- Miguel, me promete que você nunca vai me deixar - falou Lucas em pé a minha frente

- Lucas, por que você pergunta tanto sobre isso ? - falei achando estranho

- por que eu tenho medo de te perder, ou de nunca mais conseguir beijar você- falou ele sorrindo fraco

- Lucas, eu nunca vou te deixar - falei abraçando ele

Olhei para a porta e avisto meu avô, que estava com uma arma apontada para as costas de Lucas, quando escuto o barulho do tiro sendo disparado, consigo puxar Lucas fazendo ele cair no chão, a bala acaba acertando em mim e com isso cai no chão.

LUCAS NARRANDO

estava abraçado com Miguel e do nada escutei um barulho de tiro, sou arremessado no chão por Miguel que acabou de levar um tiro por mim, seu corpo estava caindo no chão mas sou mais rápido e o seguro o seu corpo

- Miguel, por favor fique comigo, não morra- falei sentindo as lágrimas caírem

- lucas foge- falou ele devagar

Estava sem saber o que fazer Miguel estava morrendo em meus braços

- eu te falei para você ir embora garoto, você não me ouviu e a consequência foi essa- falou o senhor Arnaldo que estava na porta, com a arma em mãos saindo fumaça

Estava tudo acontecendo como eu havia sonhado, e também como a cartomante havia falado

- Lucas, eu te dei propostas, te ofereci até dinheiro para você deixar essa família mas você não me escutou, e agora olha só o que você causou- falou ele ainda em pé

- cala a sua boca seu velho nojento- falei colocando o corpo de Miguel no chão com cuidado

Me levantei do chão com toda a fúria que reuni contra Arnaldo esse tempo inteiro, de primeira dei um murro em seu nariz fazendo ele cair no chão, em seguida peguei um vaso de plantas que estava a meu alcance e lhe acertei na cabeça fazendo ele desmaiar, puxei uma cadeira que havia na escrivaninha do quarto, peguei uma fita que havia na gaveta, puxei o corpo de Arnaldo até conseguir coloca-lo sentado na cadeira, não sei de onde tirei tanta força, passei a fita em seus braços e boca e logo a seguir liguei para o SAMU e para a polícia, coloquei a cabeça de Miguel em meu colo e fiquei fazendo carinho até a ambulância aparecer.

O filho da nossa empregada Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin