Capítulo: 45

24 4 2
                                    

Miguel narrando

Desesperadamente peguei meu celular no bolso da calça e disquei o número da emergência

Boa noite, SAMU 192, o que desejas ?

- preciso de uma ambulância, no shopping Iguatemi

Já estamos a caminho senhor

Desliguei a chamada e disquei o número da mansão, e logo Lurdinha atende

- alô Lurdinha, avisa para todo mundo aí da casa que o Lucas sofreu um pequeno acidente no shopping

Meu deus quando que esse menino vai ter paz na vida

- não sei Lurdinha, eu realmente não sei

Para que hospital vocês estão indo ?

- estamos indo para o hospital central

Desliguei o celular e sai para do banheiro com Lucas nos braços, mais a frente sou parado por um segurança do shopping

- o que houve com ele ?- perguntou preocupado

- alguns caras, bateram nele lá no banheiro do 2° andar- falei respirando

Sai de dentro do shopping com Lucas e logo a ambulância nos encontra, os médicos tiram Lucas dos meus braços e colocam em uma maca

- o que você é do garoto ? - perguntou um dos médicos

- sou namorado dele - falei com preocupação

Os médicos me deixaram seguir na ambulância até o hospital, logo chegamos no mesmo, os médicos levam Lucas para a sala de cirurgia e me pedem para ficar aguardando na sala de espera, um pouco mais de tempo meu pai chega junto com minha mãe Lurdinha, e a dona margarida

- Miguel, como que está meu filho ? - falou ela me abraçando

- ele ainda está na sala de cirurgia- falei abaixando a cabeça

Depois de alguns minutos um médico se aproxima

- parentes do garoto Lucas Souza Marques- falou ele segurando uma prancheta

Nós aproximamos do médico e logo ele começa a falar

- os ferimentos dele por sorte não foram muito profundos e nem acerteram nenhum órgão vital, ele já está sendo encaminhado para o quarto logo poderá receber visitas- falou ele se retirando

Ficamos sentados esperando e depois de uns 30 minutos o médico autorizou nossa entrada no quarto de Lucas, depois que todos entraram havia chegado a minha vez, caminhei pelo corredor e entrei no quarto indicado pelo médico, e lá estava ele deitado com algumas suturas no rosto, peguei na mão dele é sorri por ele estar bem, me sentei em uma cadeira que havia ao lado da maca e fiquei esperando ele despertar, o que não demorou muito para acontecer

- Miguel- falou abrindo os olhos devagar

- fale lucas, estou aqui - falei apertando sua mão

- o que aconteceu ?, Onde estou ?- perguntou olhando para os cantos

- você está em um hospital, e aconteceu um pequeno acidente com você no banheiro do shopping- falei tentado não relembrar

- cadê minha mãe, e por que sua roupa está toda suja de sangue ?- perguntou ele me olhando

Quando carreguei o corpo de Lucas cheio de sangue no shopping acabou manchando minhas roupas, e estava precisando urgentemente trocar. Pois se não achariam que eu havia esfaqueado alguém

- quando eu te carreguei para a ambulância no colo, acabei sujando minha roupa com seu sangue, eu vou chamar sua mãe - falei me levantando da cadeira

- Miguel, obrigado por ter me salvado- falou segurando minha mão

- Lucas, eu te amo e nunca vou deixar ninguém fazer mal a você - falei sorrindo para ele

Sai do quarto e avisei a dona margarida que seu filho já havia acordado

- pai, vou em casa tomar um banho e trocar de roupas- falei olhando para meu pai

- vá, o Ulisses está aí fora - falou ele sorrindo

Segui para o carro e depois de alguns quilômetros cheguei nas portas da mansão, abri o portão com a chave que Lurdinha havia me entregado subi para o quarto tirei a roupa e entrei no chuveiro.

O filho da nossa empregada Onde histórias criam vida. Descubra agora