2°temp: Capítulo: 26

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Nathan narrando

Estava com Daniel em meus braços e logo as pessoas notam, e desligam o som. O senhor Miguel e Lucas vem correndo junto com a Daniela

- o que aconteceu com ele Nathan ?- perguntou o senhor Lucas preocupado

- não sei, ele se aproximou de mim e quando notei ele estava sangrando- falei olhando para as minhas mãos que estavam sujas de sangue

- eu vou ligar para a ambulância- falou o senhor Miguel pegando o celular no bolso da calça jeans

Ele disca o número da ambulância e logo e atendido. O senhor Lucas segue para o microfone e avisa os familiares, todos preocupados vão embora, e ficam somente os avós de Lucas e os primos, e as pessoas da casa mesmo. Depois de alguns minutos a ambulância aparece eles peçam Daniel e colocam em uma maca, o senhor Lucas opta por ir com seu filho, Daniela e eu vamos no carro com o senhor Miguel. E o senhor Gustavo vai atrás com a esposa.

Depois de alguns quilômetros chegamos no hospital os médicos entram com Daniel para a sala de cirurgia, seguimos para a sala de espera e o senhor Lucas foi entregar os documentos de Daniel para fazer o cadastro no sistema do hospital. Estava muito aflito, meu peito estava muito apertado, estava sentindo uma sensação ruim.

- ele vai ficar bem nath- falou minha mãe me abraçando

- mãe eu deveria estar com ele o tempo inteiro, eu não devia ter deixado ele sozinho- falei chorando muito nos braços de minha mãe

- não é a sua culpa meu amor, tem muitas pessoas más nesse nosso mundo cruel- falou ela acariciando meus cabelos.

MIGUEL NARRANDO

Estávamos no hospital esperando alguma notícia do estado de Daniel. Lucas estava aos prantos e eu estava tentando consolar ele

- calma pequeno, ele vai ficar bem - falei passando as mão no seu cabelo

- deveria ter levado a Katarina para a polícia Miguel, já sabíamos que isso iria acontecer- falou ele entre soluços

- não meu pequeno. Não sabíamos em quem aquele homem iria atirar, então não tínhamos como evitar isso- falei olhando para um lugar vazio

- mas essa mulher ainda vai me pagar, pode ter certeza- falou ele provavelmente com raiva

- eu vou pegar um copo de água para você se acalmar um pouco- falei levantando da cadeira em que estávamos

Segui para o refeitório do hospital, me aproximei de um filtro que ali havia peguei um copo descartável e pressionei o filtro para poder cair água mas não estava saindo é o galão estava cheio

- que saco, nada nesse hospital funciona- falei chutando o filtro

- oi, eu posso ? - perguntou um médico que estava atrás de mim

Dei espaço para ele e o mesmo deu umas batidas e apertou o botão do filtro, e logo começou a sair água

- como você fez isso ?- perguntei o observando

Ele realmente era bonito tinha 1,70 de altura provavelmente é tinha seus olhos azuis, era um pouco malhado. E cá entre nós, se eu não fosse casado eu pegaria esse bofe

- essas coisas desse hospital sempre dão problemas, por que o governo nunca nos disponibiliza utensílios de qualidade- falou ele bebericando a sua agua e me entregando um outro copo

- olha, a minha empresa possui uma filial, eles fabricam filtros e esses utensílios para hospitais ou casa. Eu posso falar com eles e ver se eles disponibilizam alguns para esse hospital- falei sorrindo

- nossa seria muito bom mesmo. Se você quiser falar com o diretor do hospital a sala dele fica um pouco depois da saída do refeitório, se quiser eu te levo até lá - falou ele sorrindo lindamente

- não preci....- falei sendo interrompido

- Miguel, cadê a água que você veio buscar ?- perguntou Lucas provavelmente com ciúmes

- oi, está aqui na minha mão. Estava aqui conversando com o doutor- falei sorrindo alegremente para ele

- prazer doutor ?- falou ele parando de falar

- doutor Johnny- falou ele apertando a mão de Lucas

- então, eu sou o marido dele - falou Lucas com mais ciúmes ainda

- não se preocupe, eu não tinha a intenção de paquerar o seu marido. Se não se importam eu preciso me retirar, por que tenho que cuidar de alguns pacientes- falou ele saindo praticamente correndo

Acenei para ele e sorri ao mesmo tempo

- Lucas, para que esse ciúmes todo. Estávamos somente conversando sobre alguns utensílios do hospital- falei passando a mão em seu cabelo

- tá, tá bom. Vamos voltar lá para a sala de espera- falou ele andando em minha frente

Segui o meu amado marido e ciumento, chegamos a sala de espera e nos sentamos para esperar notícias de Daniel.

O filho da nossa empregada Where stories live. Discover now