Capítulo 6 - Fim do primeiro ano

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Harry mostrou um sorriso satisfeito ao ver o bruxo se desintegrar e virar pó, e observou o espectro da alma do bruxo gritar raivoso e passar pelo corpo dele antes de fugir. Nessa hora, todo o esforço que fez até agora drenou todas as suas forças, e quando o desgraçado passou pelo corpo dele, sua cicatriz deu uma dor de rachar seu cérebro e finalmente Harry desmaiou na escadaria.

No dia seguinte, quando Harry acordou, ele percebeu que estava na ala hospitalar, e viu as mesas ao lado de sua cama cheia de presentes e doces, e depois de colocar seus óculos, pegou um caramelo da cesta e começou a comer quando viu a porta da enfermaria se abrir, e o próprio Alvo Dumbledore aparecer com um sorriso bondoso, que Harry bufou de escárnio interiormente, mas por fora deu um sorriso alegre. Afinal, se fosse falar de atuação, Harry merecia um oscar de melhor ator de cinema.

- Boa tarde Harry. [Alvo chegou perto do garoto que o olhava curioso, e tentou ler sua mente, mas descobriu que o garoto tinha uma defesa natural. Um Oclumen natural.]

- O que aconteceu comigo? Lembro de pegar a pedra depois que derrotei voldemort, e apaguei. [Harry perguntou curioso sobre o que aconteceu quando ele desmaiou.]

- Eu cheguei a tempo de encontrar você desmaiando no chão, e trouxe você para a ala hospitalar. E quanto a pedra, meu amigo Nicolau e eu tivemos uma conversa, e achamos que era melhor que fosse destruída. [Alvo disse num tom lento observando a reação surpresa de Harry.]

- Mas se a pedra não existe mais, ele vai morrer não é? [Harry perguntou num tom preocupado, mas por dentro rangia os dentes de raiva. A pedra que ele arriscou para pegar, nem conseguiu desfrutar e foi destruída por esse bastardo.]

- Ele tem elixir suficiente para por seus negócios em ordem, mas sim ele vai morrer. [Alvo respondeu e suspirou aliviado ao perceber a compaixão nos olhos verdes do menino. Mesmo que Alvo tivesse receoso quando o chapéu o mandou para a Sonserina, ao ver Harry assim ele podia suspirar aliviado.]

- Harry, você sabe porque o professor Quirrel não suportou que você o tocasse? [Alvo começou a falar.]

- Foi por causa de sua mãe. Na noite em que ela se sacrificou por você, isso deixou uma marca em você. [Alvo falou com remorso ao lembrar a perda de uma das melhores alunas de seu ano.]

- Que marca é? [Harry perguntou ainda meio triste por não ter sua mãe nesse mundo.]

- Amor, Harry. Amor. [Alvo disse com um sorriso gentil e suspirou.]

- Professor, posso lhe fazer um pedido? [Harry perguntou com uma expressão determinada como se tivesse decidido algo.]

- Diga Harry. [Alvo perguntou curioso.]

- O senhor poderia me instruir pessoalmente em tudo? No duelo, ou se pode chamar a surra que levei de duelo com Voldemort, fui totalmente inútil contra ele. [Harry finalmente disse o que tinha decidido depois de pensar bem. Não importa o quanto ele não gostasse de ser manipulado, mas é um fato que apenas se ele fosse treinado por um mestre competente ele poderia ficar mais forte. E Harry sabia que não existia mestre melhor do que Alvo Dumbledore se ele quisesse ficar mais poderoso em todas as áreas mágicas possíveis.]

- Harry. Tem certeza disso? Você vai sofrer muito nos treinamentos, e sua vida escolar terá muito menos tempo do que deveria. Eu não queria que sua vida escolar fosse tão amarga quanto sua infância. [Alvo suspirou de culpa pelos Dursley.]

- Sim. Eu tenho um pressentimento de que aquela cobra escorregadia vai encontrar um jeito de voltar e atormentar minha vida ainda mais algum dia. Preciso estar pronto quando esse momento chegar. [Harry disse determinado e um pouco curioso sobre o tom culpado na voz do velho.]

- Pois muito bem. Quando você voltar no segundo ano, começaremos suas aulas de todas as disciplinas de Defesa contra as artes das trevas, transfiguração, e matérias extras que talvez você precise no futuro, como alquimia, cura e duelos, e quebra de maldições. Vou ensinar tudo o que eu aprendi em minha longa vida, e o prepararei para vencer e viver livre. [Alvo disse ajustando seu óculos de meia lua, e seus olhos azuis como safiras surgiu um brilho afiado e poderoso, mostrando uma brecha do verdadeiro Dumbledore, o único chamado de segundo Merlin, e gênio que abalou o mundo em seu tempo.]

Depois da conversa com o velho, Harry passou mais alguns dias na enfermaria se recuperando e conversando com seus amigos que vinham visitá-lo de vez em quando. Hermione, Neville, Draco e por mais estranho que pareça, Harry viu Ronald Weasley aparecer e se desculpar pelo começo ruim e o preconceito contra ele ser um sonserino no inicio do ano. Harry olhou em choque, e ouviu o ruivo contar que Hermione o fez ver a razão que estava sendo um idiota e que ele queria ser seu amigo.

Harry suspirou por dentro. O que tem que vir, vai vir. Ele tentou de tudo para não se misturar com os Weasleys, mas parece que vai ser impossível. Afinal, a família de apoio mais forte que ele tinha em sua causa, eram os ruivos. Harry não podia mais se esquivar disso. Harry aceitou a amizade de Rony, e decidiu que ajudaria um pouco a reformar o ruivo de um garoto preguiçoso e desmotivado pela família, num subordinado e soldado capaz de dividir o campo de batalha no futuro com ele, e reformar sua mentalidade invejosa de sua fama, para que com o tempo, Harry pudesse aceitá-lo como um amigo. Mas por enquanto, Rony Weasley seria um investimento que Harry faria para ter o apoio da família Weasley.

Uma semana depois, Harry finalmente teve alta de madame Pomfrey, e apareceu no grande salão e acenou para Hermione, Neville e Rony, e andou até a mesa da Sonserina, e sentou ao lado de Draco que na frente de todos, apenas deu um tapinha em seu ombro, e quando Harry viu seus olhos azuis, sabia que ele o estava comemorando por sua alta.

Logo as classificações das casas foram anunciadas, e graças aos 60 pontos de Harry, a sonserina ganhou a taça das casas, e Harry sorriu ao ver a animação de seus amigos serpentes. Crable e Goyle colocaram os braços em seus ombros e bagunçaram seu cabelo rindo, e Harry viu Malfoy dar um sorriso secreto quando ele virou o olhar.

No dia seguinte, Harry com seu malão e coruja branca, chegou até o trem vermelho com Hermione, Neville e Rony, e se despediu de Hagrid depois de receber um álbum de fotos de seus pais que se mexiam e olhavam para ele sorrindo. Assim como suas fotos de bebê. Sua voz ficou meio embargada, mas depois de dar um abraço no meio gigante, Harry voltou ao trem e observou da janela a escola se afastar.

Algumas horas depois, ele finalmente chegou na estação, e respirou fundo para o que ia encontrar quando atravessasse a passagem. E ele viu. Quando passou, encontrou os Dursley o esperando impacientes, e quando a morsa que era seu tio o viu, Harry jurou que se olhar matasse, ele morreria mil vezes. Como o Harry antes de sua chegada suportou viver com esses trols?

Mas durante todo o ano, Harry preparou uma solução para seu tratamento em casa. Assim que os três trouxas a sua frente o encararam, em sua mente ele lançou silenciosamente uma compulsão por legilimens, e alterou a memória dos três, para que o ódio por ele ser um bruxo desaparecesse, que eles aceitassem normalmente a realidade da magia, e o tratassem normalmente como seu sobrinho. Para a morsa e Duda, foi mais difícil mas Harry conseguiu. Para sua tia Petúnia, foi supreendentemente mais fácil, pois além da culpa e tristeza da morte da irmã que ele a fazia lembrar, por trás de toda a arrogância e crença da normalidade, Harry conseguiu fazer que ela despertasse e percebesse que ele era a única familia de sangue que ela tinha por parte da irmã.

E assim, com um pequeno detalhe alterado em sua vida, Harry pelo menos acharia mais suportável voltar para os Dursley no verão.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant