✩ twenty-two.

864 140 250
                                    

[TW/GATILHO: Este capítulo contém cenas de aut0mut1laçã0 usando queimaduras/cigarros - qualquer tipo de machucado sendo feito por si mesmo como forma de aliviar a dor emocional é aut0mut1laçã0. Se você pensa em passar/passa/já passou por coisa parecida não leia!! Irei colocar asteriscos (***) quando a cena for escrita.

Se você não quiser ler: quando aparecer os símbolos, pule os parágrafos até encontrar outros asteriscos representando o final da cena.]

Não corra o risco de ler algo que te faz mal, se você está passando por um momento difícil e precisa de ajuda eu peço para que entre em uma conversa comigo me chamando no Twitter (@/dreamsrry) ou envie um e-mail para este endereço: loutlindwz@/gmail.com

Lembre-se de que você não está sozinho e que tudo passa. Louis e Harry estão orgulhosos de você por ser tão forte. :)

ESTE CAPÍTULO NÃO TEM O PROPÓSITO DE INCENTIVAR OU ROMANTIZAR A AUTOMUTILAÇÃO.

Outro aviso: ao longo do capítulo vocês irão entender o que se passa, não se desesperem. Qualquer reclamação que você tiver contra mim ou o motivo de estar colocando um assunto tão pesado nesta história, entre em contato comigo antes de fazer qualquer comentário negativo sobre CRIMINALS.

Episode: The Perfect Harry.



Niall e Liam se deram muito bem por causa do gosto peculiar para bebidas. Talvez eu considerasse isso por só tomar whisky desde que comecei a beber. Simplesmente decidiram passar a noite no bar e chamaram o outro para ver se queria acompanhá-los.

Típico de Niall querendo sempre ser amigo de todos, mas nunca conta toda a versão da própria história. Isso me lembra alguém. No caso, eu mesmo.

Eu subo então até o andar onde fiquei hospedado com o cara mais diferente que já vi.

Abro a porta, não noto a presença de ninguém até fechar e me virar.

— Louis — Chamei, ele já me olhava a tempo - provavelmente percebeu quando cheguei. Como a pessoa estúpida que sou, não pude deixar de desviar meus olhos um pouquinho para ver como se vestia e, bem, ele não se vestia na verdade. Apenas uma toalha que cobria sua cintura era a única coisa que o cobria na verdade. Me perguntei como surgiu a cicatriz em sua clavícula. Pensei demais e não percebi por quantos segundos eu o encarava, volto meus olhos. — Os garotos aceitaram passar no bar lá embaixo antes da meia noite, você vai ir?

— Não, vou continuar aqui — Ele diz, vira e pega algo na cama, suas costas sendo p̶e̶r̶f̶e̶i̶t̶a̶m̶e̶n̶t̶e atraentes. Minimamente atraentes. — Talvez eu peça comida daqui a pouco.

— Tudo bem, eu vou indo — Me despeço. Abri a porta e antes de sair, o avisei: — Talvez eu chegue tarde, então deixe a porta aberta.

— Por quê? — Louis pergunta, por quê? Por que ele quer saber?

— Faz muito tempo que eu não durmo com alguém — Respondi. Realmente, fazia muito tempo que isso não acontecia.

Ele disse algo mais que não ouvi por ter saído. E o resto do dia se passa da forma mais inútil possível. Muitas vezes eu pensava que não valeria nada Louis ter paciência em tentar me fazer confiar nele, até porque no final todos que soubessem a verdade teriam o mesmo sentimento - que seria mútuo, até eu sinto - todos ficariam com raiva.

Eu sei de tantas coisas e, simplesmente, eu não estou nem aí.



Meia-noite. Minha hora favorita por nenhum motivo. Eu gosto da sensação que traz, como o whisky. Beber é a única coisa que me deve fazer feliz, é a única coisa que não me trás problemas.

CRIMINALS | l.sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora