Vigésimo primeiro Capítulo

2.8K 144 295
                                    

Notas da autora:

Sei que sempre venho trazendo notas chatas ultimamente, mas comecei a faculdade essa semana e ainda estou meio atrapalhada com os horários, então espero que entendam o atrasos. Não direi que vou postar o próximo capítulo no sábado, mas me esforçarei ao máximo para estar aqui no máximo até segunda ou terça que vem.

Todo o amor ♥️

Ps: esse capítulo vai ter erros COM CERTEZA kkkkk, sinto muito, gente. Estive apressada.
//

— Estou orgulhoso de você, Louis, — Liam deu alguns tapinhas em suas costas, tentando soar compreensivo e suave — muito mesmo. Estamos todos juntos agora.

     Ele se afastou e tomou um gole do líquido amargo no gargalo enquanto ainda olhava para o Tomlinson de cabeça baixa, segurando sua garrafa sobre a bancada sem dizer uma palavra. Zayn o mirava preocupado, esperando alguma reação ao mesmo tempo em que intercalava o olhar com o namorado,
perguntando silenciosamente o que fariam. Desde que ele havia contado sobre as palavras de sua mãe e o motivo de estar ali, não fazia outra coisa senão piscar e girar o rótulo da cerveja entre os dedos.

— Você está se sentindo bem? Quer ir embora? — Malik perguntou.

     Ele balançou a cabeça negativamente.

— Não está se sentindo bem ou não quer embora? — questionou novamente, confuso.

     Louis se levantou e terminou a metade da long neck que ainda restava de uma vez só, sendo observado pelos olhos amendoados do amigo e pelos castanhos de Liam.

— Só preciso dormir — respondeu, se jogando de frente no sofá da casa de Payne como um condenado.

A sensação era estranha. Ele nunca havia se importado muito com a ida precoce e repentina do pai mas, não que ele fosse admitir, agora aquilo machucava. Saber que Troy não o queria porque ter uma mulher grávida indesejadamente e de maneira inesperada no auge da juventude, era uma merda, mas nem tanto. Ele tinha um vida boa e então descobre que será pai e que existe responsabilidade muito maior o esperando do que pagar a conta do bar ou jogar a camisinha no lixo ao invés do vaso sanitário, e até era entendível aquilo o ter assustado, embora jamais fosse justificar seus atos. Mas agora, na mente do Tomlinson, só surgia o pensamento que ele fora tão completamente decepcionante para o homem que o fez ir embora de desgosto, e isso, ao invés de deixá-lo com raiva do pai biológico, o deixava com raiva de si mesmo.

— Se quiser pode deitar na minha cama ou na de hóspedes — Liam sugeriu.

— Está bom aqui — disse com a voz abafada pelas bochechas amassadas pelo tecido do estofado.

     Louis ouviu alguns barulhos de passos, algo vibrando e depois um baque no chão que o assustou, mas mesmo assim não abriu os olhos.

— Posso responder o Harry e dizer que você está vivo? Tem 14 chamadas perdidas. Você ao menos alimentou o gato, Louis???

— Amor, agora não — Payne pediu baixo.

Mark sorriu imensamente com as palavras que saíram da boca do enteado, e as expressões admiradoras de Lottie e Fizzy ainda em seus vestidos de festa foram acalmadoras, mas os olhares de pena que Styles e sua mãe tinham mexeu com ele, o próprio coitado e renegado. Então, caminhando pela cozinha e enxugando as lágrimas de costas para todos, numa tentativa inútil de escondê-las, pediu para Harry o levar embora dali, e foi o que ele fez sem questionar ou dizer uma palavra sequer em contradição.

Quando ele desceu do carro silencioso e se pôs dentro do próprio apartamento, se despedindo vaga e timidamente de Styles com um toque de mãos carinhoso e um "conversamos mais tarde", pensou que a última coisa que ele queria fazer era falar sobre aquilo com ele. Então, horas depois, deu partida em seu carro para nenhum lugar específico e após algum tempo estava em frente ao prédio de Liam.

𝐖𝐚𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐬 - EM CORREÇÃO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora