Décimo segundo Capítulo

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Notas da autora:

Vocês querem me matar, eu sei. Prometi para uma leitora que falou comigo pelo Facebook que iria ser o mais rápida possível essa semana. Também falei que esse capítulo seria grande e especial e enfim... muitas coisas. Acontece que em partes isso não deu certo. Como vocês devem imaginar, eu faço um roteiro pra cada capítulo antes de começar a escrever e de fato nesse capítulo era para acontecer algo especial que bem, terei de deixar para o próximo. Eu começo a escrever e quando vejo, pronto, me empolguei e já se foram 10 mil palavras. Essa semana foi doida, descobri na sexta feira que passei na faculdade de música e desde então estou uma pilha de nervos e confusão sobre o futuro e toda a papelada da matrícula (alguém fez 18 e esqueceu de tirar o título eleitoral, estou ferrada).

Enfim, tirando essa loucura toda, vou resumir, dividi o capítulo especial em duas partes e postarei o próximo (parte 2), que realmente será o especial, no sábado que vem. juro, juro, juradinho que sábado cedinho eu estarei aqui, podem cobrar. Boa leitura ;)) ♥️

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     Era muito mais fácil não ser encontrado nos dias de semana. Zayn percebeu isso após saber que aos domingos a família tentava agir como pais e filhos normais. Sentados próximo a lareira assistindo um filme, Yaser abraçava Trisha no sofá e mantinha uma conversa saudável e risonha com Waliyha. Patético, o garoto pensou ao observar aquilo do alto da escada. A mãe o viu ali e imediatamente fez um sinal de espanto, então ele voltou silencioso para o quarto.

Todos os empregados já sabiam que aquelas visões que estavam tendo do filho mais velho de Trisha eram meras alucinações, caso alguém os perguntassem. Uma demissão caso alguém não acobertasse aquilo estava, com toda a certeza, em cogitação.

     Na segunda eles passaram bom tempo sozinhos, Zayn mostrou muitas de suas artes para a mãe e descobriu que ela acompanhava as redes sociais promocionais do filho e gostava muito. Aquilo não poderia ter o deixado mais feliz, confiante e esperançoso. Talvez tenha sido até mesmo isso que o fez acordar ainda com esses sentimentos na terça-feira e decidir, antes que desistisse, que iria atrás de Louis.

     Ele contou a decisão para a mãe de uma forma tão aberta, numa relação que jamais tiveram antes, e recebeu todo o apoio que poderia. Então, usando um dos carros que estavam na garagem, ele foi dirigindo até o apartamento do amigo.

     Era cedo, pouco mais de 8h e ele tinha certeza que o Tomlinson já estava de pé há algum tempo. Respirou fundo dentro do carro caro e luxuoso — o preferido de sua mãe — e saiu, torcendo para que o mais velho não tivesse começado o turno mais cedo como as vezes fazia.

     Louis, que tentava ser o mais silencioso possível dentro de seu apartamento, correu confuso para atender o interfone e se surpreendeu com o nome dito pelo recepcionista. Ninguém tinha notícias de Zayn há 4 dias, e ele simplismente estava muito irritado com o fato de ter ligado milhares de vezes no celular do amigo que, poucas horas depois, ele descobriu ter sido deixado em seu apartamento.

     Ele desamassou a regata que usava para fazer algumas flexões e mordeu a pelinha ao redor de seu dedão, nervoso. Ele não sabia se ficaria muito irritado com Malik, se talvez eles teriam outra briga ou se o amigo estava vindo para o pedir perdão, era um completo mistério que o deixava ansioso e completamente crítico sobre a situação. Ele esperou quieto e apreensivo até ouvir o elevador se abrindo, esperando as batidas na porta para então abri-la e encontrar um Zayn com uma cara cachorro abandonado o olhando.

— Posso entrar? — perguntou, aflito. Louis assentiu e deu passagem.

     Ele imaginava uma reação diferente de si mesmo, porque afinal, sua vontade era de esmagar o garoto que sumiu por tanto tempo.

𝐖𝐚𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐬 - EM CORREÇÃO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora