36 | Ruiva do Paraguai.

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Victor on

Arthur: vocês fizeram um acordo? - ele perguntou do outro lado da sala e eu fiz sim com a cabeça. 

Tônia: é você não pode ficar com nenhuma garota durante quatro meses? -  a minha prima pergunta do outro sofá com a Juréia no seu colo. Faço sim com a cabeça novamente e ela solta uma risada surta. - eu duvido que você aguente. 

Victor: Pode ficar duvidando, eu não ligo pra nada o que você fala. - passo a palma da minha mão na cabeça do Jurei que estava sentado em cima do meu colo. 

Eu acho que vou ensinar a Juréia bicar a Antônia, somente a Antônia. Talvez aí ela vá embora e pare de dar opiniões que ninguém pede. 

Victor: que horas são? - pergunto para o Arthur. - não estou com o meu celular aqui. 

Arthur: são quase 15h30. - ele diz olhando para o celular. 

Victor: pega o milho ali em cima do armário. - digo apontando para cima do armário é ele estica o braço e quase derruba o pote de milho. Mas antes que caísse, ele pega. - quaaaase. 

Arthur: aqui é um flash. - ele sorri contente por ter pegado um pote antes que caísse no chão e fizesse aquela bagunça toda. 

Coloco o Juréio no chão e coloco um pouco de milho na palma da minha mão, colocando na frente dele é ele começa a bicar os milhos. 

Arthur: um bom pai sabe quais são os horários que o filho come. - ele diz e eu mostro o meu dedo do meio pra ele. - não mostre o dedo do meio perto do seu filho, ele vai aprender!

Victor: eu já lhe disse, ele não é meu filho! Eu sou tio. - falo pela décima vez. - eu sou tio da Juréia é do Juréia, não sou pai, estou longe de ser pai. 

Tônia: ainda bem que ele é pai de galinhas, imagina se fossem humanos. Eu teria dó. 

Victor: Para de falar bobagem é colocar a Juréia aqui. Não está vendo que ela não tira a atenção do milho que está no chão? 

Arthur: Um bom pai observa o filho todo tempo. 

Victor: eu vou te expulsar da minha casa. - ameaço o meu melhor amigo é ele coloca a mão atrás da sua cabeça é se senta no meu sofá e pega o controle e liga a televisão. 

A Antônia vem até o Juro e coloca a Juréia do lado, coloco um pouco de milho para ela é o Juro tenta comer mas antes que ele ficasse, eu o pego e coloco em cima do sofá.

Victor: não, não, você já comeu. Agora é a vez da sua irmã. - digo é ele me olhava, parecia que ele estava me julgando com olhar. - depois eu te dou mais, mas não conta pra minha mãe. 

Tônia: Cristo, eu não ouvi isso. - ela diz que se senta do lado do Arthur e os dois começam a discutir sobre como as vacas vivem. 

Eles são estranhos. 

(...)

Terça-feira

Arthur: por que me chamou pra vir ao colégio tão cedo? Não deu nem tempo de tomar café da manhã. 

Victor: por que você não tomou café da manhã? 

Arthur: fui ameaçado por uma certa ruiva do Paraguai. 

Bianca: pare de fazer drama, isso já é o papel do Victor. 

Victor: Agora você passou dos limites Bianca. 

Estávamos todos na sala, eu, Arthur, Marcos, Carol, Milena e Bianca. Eu estava tomando o meu delicioso café quando a Bianca me mandou mensagem pedindo que eu viesse urgentemente pra escola se eu quisesse ter o meu cabelo na minha cabeça. Eu estou me perguntando até agora, por que eu não coloquei essa garota? 

Marcos: por que estamos aqui mesmo? 

Carol: daqui dois dias é aniversário da Babi. Eu quero muito fazer uma festa surpresa. 

Victor: a Babi odeia festas surpresas. 

Milena: Nós sabemos disso, mas vamos fazer do mesmo jeito.

Arthur: é você quer que ajude vocês a prepararem a festa? 

Carol: vocês sim. - ela diz. - ele não. - a mesma aponta pra mim é lá no fundo, bem lá no fundo me sinto magoado. - você tem que distrair a Babi, é não existe pessoa melhor do que você. 

Tá, não estou mais magoado. Estou até feliz agora.

Se tiver que distrair ela, isso quer dizer que vou ficar mais tempo com ela, é isso é uma grande chance que eu posso reconquistá-la. 

Victor: Tá bom, eu topo. 

Bianca: eu não disse que ele iria topar? - ela olha pras meninas. - isso é uma das oportunidades de o Victor ficar mais tempo com a Babi. 

A Bianca é igual a Antônia, não ligo pra nada o que as duas dizem. 

Carol: tá, uma parte já foi concluída. Precisamos pensar em qual casa vamos organizar a festa. 

Victor: Pode ser na minha casa. 

Todos me olham. 

Marcos: na sua casa cara? Você não tem um histórico muito bom de festas na sua casa. 

Victor: pelo menos eu vou ter uma desculpa para levar ela pra minha casa. 

Bianca: qual vai ser a desculpa? 

Victor: eu vou dizer pra ela que vou leva-lá pra minha casa para ver as galinhas. 

Arthur: é uma boa desculpa. 

Marcos: e a sua mãe? 

Victor: Ela adora a Babi, às vezes eu tenho certeza que ela gosta mais dela do que eu. Então ela não vai se importar, eu acho que ela vai até apoiar. 

Milena: fala com ela primeiro. - apenas faço sim com a cabeça. - tá, metade do " plano " já está ok. 

Antes que a mesma pudesse continuar falar, escutamos o sinal tocar e os alunos começarem entrar na sala. Olho para o Arthur que está resmungando alguma coisa. 

Victor: o que foi? 

Arthur: eu não tomei café da manhã, estou com fome. 

Abro a minha mochila e tiro duas barrinhas de cereal de chocolate que eu não me lembro de ter colocado, eu acho que foi a minha mãe. 

Arthur: Valeu cara. 

Ele pega as duas barrinhas de cereal da minha mão e vai se sentar. 

Logo a Babi entra com um sorriso no rosto e vai até as meninas. É só de pensar que faltam 119 dias pra poder ela só pra mim, me desanima. Mas logo o desânimo passa quando lembro que depois de 119 dias ela é só minha, aí eu me animo de novo. 

●●●
Continua...

Que o plano comece !!!!

Quem teve uma festa surpresa?
eu ja tive, é quase morri do coração.

VOTE PLIS!
plis, obrigada 😍.

Calma amiga, amanhã eu volto, então me esperaaaaaaa...

Até breve 🙊

𝙌𝙐𝙀𝙍𝙄𝘿𝙊 𝘿𝙄𝘼𝙍𝙄𝙊, 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 ✓Where stories live. Discover now