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04 | Tem problema não...

A aula de biologia foi legal, metade da aula só foi de conversa e a outra metade foi de caça-palavra. 

Quando a aula terminou, saí da sala à procura das meninas. 

Estava passando na frente da biblioteca quando uma coisa me chamou a minha atenção. Tinha chegado novos livros. A minha mãe me disse que o diretor disse pra ele que chegaria novos livros em torno de 70 ou 80 livros e metade desses livros iria ser de romance. 

Me adentro rapidamente é encontrar a dona Cidinha é a sua gata que se chama Poly.  A dona Cidinha já é uma senhora aposentada, mas o único problema é que ela não gosta de ficar parada, então o diretor que é aliás o filho dela colocou ela como bibliotecária do colégio. 

Dona Cidinha: Babi. - ela me chama quando me vê. - veio ver os livros né? - ela pergunta com um sorriso no rosto é um assunto com a cabeça é me aproximo dela. - chegou novos livros de romance, é eu sei que livros de romances é a sua paixão.

Babi: eu posso ver? - pergunto.

Dona Cidinha: claro que pode. - ela me dá espaço é eu começo a ver os livros. - como foi a suas férias? 

Babi: entediante. Eu maratona todos os filmes e séries que tem na Netflix, comi muita besteira e li alguns livros. 

Dona Cidinha: Qual é o seu diário? Escreveu alguma coisa nele? 

Babi; todos os dias eu escrevo e eu escrevo alguma coisa nele. 

Dona Cidinha: sabe o que eu acho. - ela diz fazendo a minha atenção levar até ela. - que um dia o seu diário vai ser um dos livros que todo mundo vai querer comprar para ler. 

Babi: mas eu não vou vender o meu diário. Lá tem coisas que ninguém sabe. 

Dona Cidinha; um dia você vai mudar de ideia. Às vezes o que você escreveu nele pode ajudar muitas pessoas que estão com problema na vida. - ela diz é a Poly sobe em cima da mesa. - Oii meu amor, você deve estar com fome né, vou lá pegar a sua comidinha. Já volto. - ela diz é se afastar. 

O que a dona Cidinha falou me deixou com um ponto de interrogação, será mesmo que eu poderia ajudar uma pessoa que está com problemas na vida? Tipo no meu diário eu só escrevo as coisas que eu não consigo contar para ninguém. Como eu escrevi lá, eu ajudaria uma pessoa? Não tem sentido!

Ou tem? 

Sem chance de eu vender o meu diário, balançar a minha cabeça para um lado e para outro espantando esses pensamentos, a minha atenção foi para a pessoa que chamou o meu nome. 

Carol: finalmente te achei! - ela entra dentro da biblioteca. - te procurei pelo colégio inteiro, a ideia de você estaria com o Victor até passou pela minha cabeça.

Babi: Ué, por que essa ideia de eu estaria com o Victor passou na tua cabeça? 

Carol: uma garota lá viu vocês dois conversando antes da segunda aula é ela tinha comentado na sala com a amiga dela e acidentalmente eu escutei. Aí eu pensei que vocês tinham feito as pazes e voltaram a ser amigos ou até voltaram com o namoro. 

Babi: A gente pode ser até amigos, mas voltar a ser namorados, não vai acontecer. Pode anotar aí.

Carol: vou anotar de lápis porque aí depois dá pra apagar com a borracha.

Babi palhaça! Deve andar com Patati Patatá do teu lado né. 

Carol: chegou novos livros? - ela pergunta quando olho para as caixas que estavam os livros. 

Babi; sim, eu vou ler todos. - iria pegar um livro mas a Carol foi um pouco mais rápida e tira a caixa na minha frente.

Carol: tá tá, depois tu lê. Agora vem que a aula vai começar em 3 minutos.

Ela me puxou para fora da biblioteca e fomos até a aula de geografia.

(...) 

Bianca; amém que chegou a hora de comer. - ela diz é colocar a sua bandeja em cima da mesa e se senta na cadeira. - não aguentava mais ver cara de professores que não pela expressão já diz que não tem nada pra fazer em um sábado a noite.

Eu, Carol, Bianca e Milena estávamos no refeitório prontas para nos alimentar. 

Babi: A professora Débora e o professor Lucas são apaixonados um pelo outro mas não admitem? 

Carol: os dois vivem jogando indireta um pro outro, agora eu não sei se eles se fazem de sonso é não percebe que a professora é apaixonada no professor é o professor é apaixonado na professora ou ambos são muitos lerdo.

Milena: eu acho que é mais fácil ser a segunda opção. 

Bianca: realmente, os dois são muitos lerdos.

Carol: eu fiquei sabendo que o professor de ciência tá se envolvendo com uma aluna. 

Bianca: Também fiquei sabendo disso. 

Babi: quem será a aluna? 

Milena: não faço a mínima ideia. 

Do nada, o Arthur, o Victor e o Marcos apareceram do quintos dos inferno  e se sentam junto com a gente. É óbvio que a Carol ficou com a cor do pimentão quando viu o Arthur sentando com a gente. 

Arthur: o que vocês estão falando?

Bianca: Estamos tentando pensar quem seria a aluna que o professor de ciência estaria se envolvendo. 

Marcos: não é aquela Vanessa lá que o coringa ficou esses anos atrás. 

Victor: MARCOS!

Marcos; ah... - ele diz é depois me encara. - desculpa. 

Babi; tem problema não...

Marcos: então como não tem problema, eu acho que a Vanessa é o professor de ciências. 

Carol: eu já acho que não, a Vanessa é muito santinha. 

Victor: às mais santinha é as mais safadas. - ele diz é logo em seguida me encara. - por tanto não sendo você, está tudo bem pra mim e ninguém vai sair ferido. 

Ninguém entendeu, mas eu acho que eu entendi o que eles quiseram dizer. 

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Continua…