17 | " abraço de amigos " .

5.5K 599 485
                                    

Não seja um leitor fantasma, comente é deixe a sua estrelinha. 🥺

Babi on

Milena: A gente? Mas... a gente nunca fez isso. Pelo menos eu nunca fiz isso. - ela diz. - eu ainda acho melhor nós chamarmos o tio Henry ou até a tia Márcia. 

Babi; então chamem eles o mais rápido possível, se você demorar mais de cinco minutos é perigoso essa cachorra morrer- a mesma cena e corre em direção até o portão. - Carol fica de olho no isoladinho. - digo para a mesma que pega ele no colo. 

Vou na direção da cachorra e me sento do seu lado, pegou a sua cabecinha e coloco em cima do meu joelho. A cada segundo que se passava, ela gritava de dor. Eu passava a palma da minha mão na barriguinha dela tentando acalmar a dor, mas nada adiantava. 

Babi: cadê a Milena? Se ela demorar mais 3 minutos, eu vou ser obrigada a fazer um parto dela, mesmo que eu nunca na minha vida tenha feito isso e eu não faça ideia de como fazer. Mas eu juro que eu não estou aguentando mais ver a dor que ela está sentindo e eu não posso fazer merda nenhuma. 

Eu estava apavorada! 

Babi: calma, aguenta só mais um pouquinho. Eu sei que você aguenta. - digo para a cachorra que parecia entender o que eu dizia. 

Carol: eles estão vindo. 

Olho para a minha frente e vejo o tio Henry e a tia Márcia, os meninos e a Milena. 

Márcia: Henry essa cachorra não foi aquela que foi...

Henry: essa mesmo. - ele diz e ela engole seco. 

Márcia; obrigada por ter ficado aqui com ela, agora eu e o Henry vamos tentar trazer os filhotes dela para o mundo. - ela diz se aproximando e eu me levanto. - e ai garota, vamos tentar trazer os seus filhos para o mundo? - ela diz passando a palma da mão na cabecinha dela. - quem não gosta de ver sangue, eu aconselho a olhar para outro lugar. - ela diz olhando para nós e eu me viro o meu rosto rapidamente. 

Não é que eu tenha nojo de ver sangue, mas eu evito de ver. 

Estava olhando para o isoladinho quando sinto um braço passando atrás das minhas puxando para ver para o outro lado, pelo cheiro eu já sabia quem era. Repouso a minha cabeça na curva do seu pescoço fazendo o seu cheiro invadir as minhas narinas.

Victor: não olhe, eu sei que você tem pavor de ver sangue. - escuto a sua voz e automaticamente fecho os meus olhos. 

Mesmo que a minha mente gritasse para eu me afastar dele, o meu corpo não queria obedecer. Eu deveria me afastar? Deveria! Eu conseguia? Não! O porquê? eu não sei! 

Eu gostava da sensação de estar em seus braços, eu me sentia segura ali. Mas eu jamais admitiria isso a ele, isso eu aguardo pra mim, somente pra mim. 

Sinto ele depositando um beijo na minha testa e logo em seguida eu sinto ele mexendo nos fios do meu cabelo. 

Márcia: o Marcos pegou uma toalha ali e pegou um dos filhotes aqui para podermos limpar eles. - escuto a voz dela e isso quer dizer que os filhotes nasceu sem nenhum problema. 

𝙌𝙐𝙀𝙍𝙄𝘿𝙊 𝘿𝙄𝘼𝙍𝙄𝙊, 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 ✓Where stories live. Discover now